Rodrigo Girardi Santiago
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Materiais Enviados
Periquitao-maracana ( Aratinga leucophthalmus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 19/03/2007
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32cm. Identificação: único periquito de seu porte com a coloração quase completamente verde, com exceção da região clara ao redor dos olhos e algumas penas vermelhas, especialmente nas asas. Um dos periquitões ou maracanãs mais comuns no país é facilmente notado pelo estardalhaço que seus bandos fazem quando voam até as aves frutíferas ou aos locais de pernoite. Os bandos podem ser numerosos, mas ao anoitecer e especialmente na época de reprodução os casais se separam do resto do bando. Assim como outros psitacídeos, são monogâmicos e os parceiros passam boa parte do tempo limpando uns aos outros. O ninho é geralmente construído em ocos de árvores, paredões rochosos e ate mesmo espa...
Leia MaisGarça-branca-grande ( Ardea alba (ex Casmerodius albus) )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 17/03/2007
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90cm. Identificação: única por seu tamanho avantajado, corpo todo branco com exceção dos olhos, bico e pernas, que costumam ser amarelados. Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena ( Egretta thula ) é o filhote da garça-branca-grande, porem trata-se de uma espécie a parte que difere da ultima por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor. É seguramente a garça mais comum do planeta, ocorrendo em quase todos os continentes, exceto em regiões muito frias ou desérticas. Pode habitar rios e lagos muito poluídos, sendo comum até mesmo no rio Tiete em plena cidade de São Paulo. Alimenta-se principalmente de pei...
Leia MaisTico-tico ( Zonotrichia capensis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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15cm. Identificação: lembra um pouco o pardal, mas apresenta listras branco e pretas no topo da cabeça e um pequeno topete. É uma ave muito conhecida , presente até mesmo em músicas populares, o tico-tico é bem conhecido não só por ser comum, mas também por não ter medo do ser humano. Nada arisco, é possível chegar a poucos metros desta ave sem que ela se incomode e em locais onde está acostumada pode até mesmo comer na mão. Alimenta-se de pequenos invertebrados, sementes e pequenos frutos. Aprende a comer em comedouros artificiais, chegando ate mesmo a entrar em casas. Muito comum em fazendas, também ocorre em cidades, contanto que sejam bem arborizadas. Os machos são territoria...
Leia MaisPomba-de-bando ( Zenaida auriculata )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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25cm. De tamanho intermediário entre uma rolinha e um pombo, só pode ser confundida com as juritis ( gênero Leptotila ), mas ao contrario destas não ocorre em florestas e bosques, sendo estritamente campestre. Como o próprio nome diz, costuma ser uma ave gregária, podendo formar bandos de milhares de indivíduos durante migrações ou em pousos coletivos em locais onde dormem. Em cidades do estado de São Paulo como Campinas e Ribeirão Preto quase todas as aves da região no entorno destas cidades dormem em uma mesma praça e no caso de Campinas, praticamente em uma só árvore, que fica carregada com milhares de aves. É possível observar todas as manhãs e todas as tardes estas aves partindo e vol...
Leia MaisTiziu ( Volatinia jacarina )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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11cm. Identificação: o macho adulto é inconfundível por ser todo preto, exceto por uma pequena mancha branca na parte inferior das asas, já as fêmeas e imaturos são quase idênticas a várias outras espécies da família, especialmente às fêmeas dos papa-capins ( gênero Sporophila ). Espécie muito conhecida em nosso país, principalmente pelo hábito dos machos fazerem apresentações de corte e defesa do território boa parte do ano. Estas apresentações são geralmente feitas a partir de poleiros não muito altos como mourões de cerca e arbustos. O macho voa verticalmente cerca de 60cm e em seguida solta o corpo, mostrando as manchas brancas nas asas e retornando ao poleiro. Esses movimentos são mu...
Leia MaisNoivinha-branca ou Pombinha-das-almas ( Xolmis (velata) velatus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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18cm. Identificação: pode ser confundinda com duas outras espécies do gênero, a noivinha ( Xolmis irupero ), que possui o corpo quase inteiro branco, exceto pelas asas e cauda e a primavera ( Xolmis cinerea ), que é mais cinzenta, tendo a noivinha-branca, portanto, uma coloração intermediária entre estas duas espécies. Espécie típica de áreas campestres, a noivinha-branca, ou pombinha-das-almas passa a maior parte do tempo imóvel, pousada em árvores isoladas na paisagem, em postes de eletricidade ou mourões de cerca. Alimenta-se principalmente de insetos capturados em vôos curtos, retornando em seguida ao poleiro, mas também consome pequenos frutos. Pouco se sabe sobre seu comportam...
Leia MaisPica-pau-carijo ( Veniliornis spilogaster )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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18cm. Identificação: trata-se de um pica-pau pequeno, com cores pouco vistosas. Como o nome diz, possui um padrão de coloração carijó. É marrom ferruginoso com manchas escuras. Nas regiões Sul e Sudeste é a única espécie de pica-pau deste tamanho e padrão de cores, tornando-o quase inconfundível. O macho apresenta áreas avermelhadas na cabeça. Sabe-se muito pouco sobre este pequeno pica-pau, pois sua coloração e seus hábitos são bastante inconspícuos. Vive em regiões bem arborizadas como parques, bosques e florestas estacionais semidecíduas. Vive nos estratos médios e superiores destas formações florestais. Assim como outros pica-paus alimenta-se de insetos, tanto adulto quanto larva...
Leia MaisQuero-quero ( Vanellus chilensis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 22/02/2007
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Tamanho: 37cm Idenficação: ave de pernas longas e finas, quase sempre no chão e muito barulhenta quando percebe a aproximação de pessoas ou um predador em potencial. Também conhecido como téu-teu, principalmente na região nordeste, esta ave é a maior sentinela dos campos e pastos deste país. Sua visão e audição aguçadas identificam a presença de predadores a distância, seja de dia ou de noite. Qualquer intruso em seu território é logo alarmado com uma vocalização aguda, até mesmo irritante. Muitos outros animais se beneficiam do alarme do quero-quero e por isso é uma ave detestada por caçadores. Não é só por seu canto que esta ave tem fama de ranzinza, mas também por investir corajosame...
Leia MaisTesourinha ( Tyrannus savana )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 21/02/2007
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Identificação: inconfundível pela sua cauda extremamente longa e visivelmente bifurcada. A única outra espécie semelhante é a tesoura-do-brejo ( Gubernetes yetapa ), do qual difere por apresentar a cabeça menor com o topo negro e pela cauda ser relativamente mais grossa. A cauda tem praticamente o mesmo comprimento do corpo. O macho é maior que a fêmea, chegando a 40cm com a cauda. Passa a maior parte do tempo empoleirado no alto, voando para capturar os insetos que são a base de sua alimentação. Também consome pequenos frutos. O casal constrói um ninho ralo de gravetos porcamente amontoados. É comum os filhotes e ovos serem derrubados pelo vento. Os pais se revezam na criação dos filhote...
Leia MaisAndorinha-de-casa-pequena ( Pygochelidon (Notiochelidon) cyanoleuca )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 21/02/2007
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Comprimento: 13cm Identificação: as partes superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região negra da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca, o que a distingue da andorinha-de-sobre-branco (Tachycineta leucorrhoa). A divisão das cores é bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem manchas escuras na parte branca, o que a diferencia das outras andorinhas brasileiras, a não ser da andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea), que é bem maior. É uma das aves com distribuição mais ampla na América Latina, ocorrendo desde a Costa Rica até a Terra do Fogo, assim com...
Leia MaisSuiriri ( Tyrannus melancholicus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 21/02/2007
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22cm. Identificação: lembra um pouco as marias-cavaleiras (gênero Myarchus ), porém não apresenta topete nem marrom nas partes superiores. É muito parecido com o suiriri-de-garganta-branca ( Tyrannus albogularis ), tendo inclusive a garganta branca, mas esta cor é muito menos intensa e mais restrita que na última espécie. O nome suiriri é derivado da vocalização desta ave, facilmente reconhecida. Esta ave passa a maior parte do tempo empoleirada imóvel em galhos altos, fios da rede elétrica ou antenas de televisão. Alimenta-se de insetos que costuma capturar em vôos curtos, retornando a seu poleiro logo em seguida. É uma ave muito valente e territorial. Afugenta qualquer outra ave que...
Leia MaisSabia-laranjeira ( Turdus rufiventris )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 21/02/2007
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24cm. Identificação: inconfundível pela coloração avermelhada da barriga. É a ave símbolo do Brasil, título concedido pela sua presença constante na cultura popular seja em poemas ou músicas. Há quem questione a escolha desta ave como símbolo nacional, especialmente pelo fato de não ser endêmica do Brasil, ocorrendo também em países vizinhos, mas atualmente o título já está oficializado. Apesar de estar distribuído por quase todo o Brasil não amazônico é mais comum no litoral próximo a ele. Quando comparado a outro sabiá muito comum, o sabiá-pardo ( Turdus leucomelas ), é mais frequente em regiões úmidas. Ocorre em pomares, bordas de mata e é especialmente comum em parques urbanos, send...
Leia MaisSabia-pardo ( Turdus leucomelas )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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23cm. Identificação: parecido com o sabiá-poca ( Turdus amaurochalinus ), ocorrendo nos mesmos locais que este, porém apresenta o bico escuro e a coloração com tons cinzas e asas ferrugíneas. A parte inferior da cauda é clara. É o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Assim como outros sabiás revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Canta somente na primavera, época em que acasala. Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer quando disputam os melhores poleiros para passar a noite. O ninho pode ser construído em locais tão estranhos quanto tel...
Leia MaisSabia-poca ( Turdus amaurochalinus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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21cm. Identificação: pode ser distinguido do sabiá-branco ( Turdus leucomelas ) pelo bico amarelado, garganta estriada com mancha branca abaixo, parte superior pardo-olivácea e mancha escura ente os olhos e o bico. Costuma ocorrer nos mesmos locais que o sabiá-branco, sendo um pouco menos comum em áreas urbanas. Assim como outros sabiás revira a folhagem no chão em busca de pequenos invertebrados e também come frutinhas que pode pegar diretamente nas árvores ou no chão. Canta no começo da primavera, que é a época reprodutiva. No resto do ano só emite vocalizações de alerta. O ninho é aberto, construído no alto. Os filhotes, geralmente 2 são alimentados por ambos os pais e deixam ...
Leia MaisChoca-barrada ( Thamnophilus doliatus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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16cm. Identificação: o macho é praticamente inconfundível por seu corpo todo barrado em alvinegro e um topete negro na cabeça (nem sempre eriçado). Até a fêmea, que é ferrugínea, apresenta um topete e estrias na face. As únicas espécies que se assemelham à choca-barrada são a choca-listrada (Thamnophilus palliatus) e a choca-de-asa-vemelha (Thamnophilus torquatus), mas ambas apresentam machos com áreas ferrugíneas tanto nas asas quando na cauda. É a choca de distribuição mais ampla e a que mais se aproxima do ser humano, tanto por não ser arisca quanto por ser bem generalista e se adaptar a áreas alteradas. Sua distribuição original compreendia cerradões, bordas de matas de galeria e out...
Leia MaisChoca-da-mata ( Thamnophilus caerulescens )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: o gênero Thamnophilus ainda é motivo de muitas controvérsias entre os ornitólogos que ainda não chegaram a conclusões bem fundamentadas sobre o status taxonômico de boa parte de suas espécies, inclusive a choca-da-mata. Seu nome em inglês, variable antshrike, diz muito sobre sua aparência, que é de fato muito variável. Existem pelo menos 12 subespécies e talvez algumas delas ainda sejam separadas em espécies distintas. Como se não bastasse ainda há uma outra espécie, na verdade um grupo de subespécies que têm sido elevadas a espécies, que é o das chocas-pintalgadas (Thamnophilus punctatus), muito parecidas com as chocas-barradas, mas tendendo a apresentar uma coroa mais negra ...
Leia MaisMaria-faceira ( Syrigma sibilatrix )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: simplesmente inconfundível. É a única garça brasileira com este padrão de coloração. Ave de aspecto e comportamento singulares. É a única garça originalmente brasileira que vive tanto em locais alagados quanto em locais secos, estando presente até mesmo em áreas de caatinga. Costuma viver sozinha ou aos pares em territórios fixos. Passa a maior parte do tempo no solo, andando a procura de insetos. Quando em regiões alagadas nunca se aventura em águas profundas, preferindo as margens alagadas, ricas em vegetação, onde se alimenta não só de insetos, mas também de anfíbios e peixes como o muçum (Synbranchus marmoratus) e a tuvira (Gymnotus carapo), ambos adaptados a águas barr...
Leia MaisSuiriri-cinzento ( Suiriri suiriri )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: há uma discussão sobre o status desta espécie. O Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos atualmente considera duas espécies do gênero Suiriri, o suiriri-cinzento (Suiriri suiriri), que é dividido em duas subespécies, S. suiriri suiriri, também conhecido como suiriri-do-sul (foto ao lado), que ocupa o centro-sul do país e o suiriri-do-cerrado, S. suiriri affinis, que ocorre no Brasil central e no Nordeste. Este último difere por apresentar o uropígio (base superior da cauda) amarelado, enquanto esta região é cinza no primeiro. A outra espécie considerada é o recém-descrito suiriri-da-chapada, restrito às chapadas do planalto central, com coloração mais próxima à do S.suiri...
Leia MaisAndorinha-serradora ( Stelgidopteryx ruficollis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: é uma das poucas andorinhas que não apresentam a cor azul em sua plumagem. Existe outra espécie, a andorinha-morena (Alopochelidon fucata) com a qual se parece muito e é as vezes impossível de se distinguir à distância. Andorinha-morena é muito mais rara que a andorinha-serradora, chegando até mesmo a figurar como provavelmente ameaçada de extinção na lista oficial das espécies do estado de São Paulo. As únicas características que diferenciam estas duas andorinhas são a região cor de canela, que na andorinha-serradora está restrita à garganta, enquanto na andorinha-morena esta cor se espalha até o peito. A andorinha-morena apresenta uma mancha negra na região dos olhos e na co...
Leia MaisColeiro-baiano ( Sporophila nigricollis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: o gênero Sporophila compreende mais de 25 espécies em nosso país. Estas espécies são conhecidas popularmente como “papa-capins”. As fêmeas da maioria destas espécies são pardas e praticamente impossíveis de serem distinguidas. Já os machos apresentam padrões de coloração mais típicos. O coleiro-baiano se diferencia de todas as outras espécies do gênero pela região negra que vai desde o peito até a face e pelas partes superiores marrom escuras. Só a região da barriga é clara. De hábitos muito semelhantes aos dos outros papa-capins (ver Sporophila lineola e S. caerulescens neste site), com os quais chega a formar bandos mistos fora da época reprodutiva, o coleiro-baiano, tamb...
Leia MaisBigodinho ( Sporophila lineola )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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Identificação: o gênero Sporophila compreende mais de 25 espécies em nosso país. Estas espécies são conhecidas popularmente como papa-capins. O bigodinho é uma das espécies de fácil distinção, pois é a única a apresentar um padrão de coloração alvinegro bem definido. Sua característica mais marcante são as bochechas brancas (“bigodes”), a área branca na testa (ausente na população amazônica) e a região branca no uropígio, que é a base superior da cauda. As fêmeas são pardas e praticamente idênticas às dos outros papa-capins. O nome bigodinho á uma alusão às manchas brancas nas bochechas desta ave, que chama atenção não só pela coloração, mas também pelo canto, bem mais complexo que o do c...
Leia MaisCorruira ou Cambaxirra ( Troglodytes (aedon) musculus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 20/02/2007
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11,5cm Identificação: quase inconfundível, ao menos em ambientes alterados pelo homem, as outras espécies brasileiras da família Troglodytidae são típicas de ambientes florestais ou restritas a habitats muito específicos. Até recentemente a espécie Troglodytes aedon tinha sua distribuição registrada em todo o continente americano, exceto acima do Círculo Polar Ártico, no entanto após uma série de estudos as populações ao sul do México passaram a ser consideradas como uma espécie distinta, renomeada como Troglodytes aedon. A mudança no nome científico não mudou em nada a popularidade desta ave já muito conhecida em nosso país. Esta pequena ave apresenta um comportamento hiperativo, pulan...
Leia MaisColeirinho ( Sporophila caerulescens )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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12cm Identificação: o gênero Sporophila compreende mais de 25 espécies em nosso país. Estas espécies são conhecidas popularmente como ``papa-capins´´. As fêmeas da maioria destas espécies são pardas e praticamente impossíveis de serem distinguidas. Já os machos apresentam padrões de coloração mais típicos. Dentre os papa-capins existem 3 espécies que se assemelham mais ao coleirinho, o coleira-do-norte (Sporophila americana), que possui um padrão alvinegro mais definido que o coleirinho, destacando-se uma faixa branca que vai quase até a nuca e a ausência de manchas negras na garganta, o bigodinho (Sporophila lineola), que além de ter o padrão alvinegro ainda mais definido que o anterior po...
Leia MaisCoruja-buraqueira ( Athene (Speotyto) cunicularia )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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Tamanho: 23cm Idenficação: única por seus hábitos mais diurnos que noturnos e pela sua coloração marrom com uma região branca na garganta e manchas escuras por boa parte do corpo. É seguramente a coruja mais avistada na maior parte do país, não só por ser realmente comum, mas principalmente por seus hábitos diurnos. Costuma construir suas tocas, que servem tanto de abrigos quanto como ninhos, em locais planos e abertos, como gramados e campos de futebol. Apesar de procurar buracos abandonados, como os de tatu, a coruja também pode cavar com o auxílio dos pés e do bico, ficando até mesmo toda suja na construção da toca. Essas tocas são normal- mente ocupadas por um casal. Possui uma ...
Leia MaisCanário-da-terra ( Sicalis flaveola )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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Identificação: existem no Brasil outras três espécies de canários do mesmo gênero, praticamente idênticas. É quase que impossível distinguir as fêmeas ou imaturos das quatro espécies, pois são todas de coloração básica bege com manchas escuras, compondo um padrão ``carijó´´. Os machos das quatro espécies são amarelados. Uma característica única do macho de canário-da-terra-verdadeiro (S.flaveola) é sua coroa alaranjada, presente especialmente na plumagem reprodutiva. O canário-do-amazonas (S. columbiana) difere por ser menor que o da terra, o canário-rasteiro (S.citrina) difere por apresentar coloração esverdeada nas partes superiores e o canário-tipio (S. luteola) difere por apresentar mais...
Leia MaisFogo-apagou ( Columbina (Scardafella) squammata )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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19cm Identificação: a característica mais marcante desta espécie é o padrão escamoso de suas penas que ajuda na sua camuflagem. A cor de base é o bege. Quando em vôo é possível ver uma faixa branca na base da asa que seguida pela faixa branca da lateral da cauda. O nome fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da ``roça´´. A fogo-apagou é uma rolinha de hábitos geralmente discretos, que anda em casais ou pequenos grupos pelas bordas de matas, cerradões, pomares, parques e outros tipos de vegetação, excluindo-se os muito abertos ou muito fechados. Seu silêncio só é quebrado pela vocalização, que a ave só emite empoleirada em loca...
Leia MaisGavião-carijó ( Rupornis magnirostris )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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Comprimento: 18cm Identificação: há grande diferença entre os adultos e os imaturos, sendo que os últimos podem ser confundidos com vários outros gaviões, pois apresentam a coloração marrom-carijó (terceira foto). Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada, a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinzas a medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso, a barriga e as pernas são brancas e finamente barradas com listras ferrugíneas. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda. Quando em vôo suas asas são largas e de comprimento médio...
Leia MaisCarcará ou Caracará ( Caracara (Polyborus) plancus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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58cm, envergadura de 125cm. Identificação: quando jovem pode ser confundido com o gavião-carrapateiro (Milvago chimachima) ou com o chimango (Milvago chimango), mas mesmo assim pode ser reconhecido pelo topo da cabeça escuro. O adulto é facilmente reconhecido em vôo pelas partes inferiores predominantemente escuras contrastando com o branco da base da cauda, da garganta e de uma mancha próxima à extremidade das asas. É geralmente o gavião mais comum, especialmente em áreas alteradas pelo homem. Apesar de sua imagem imponente é o gavião mais oportunista em nosso país. Raramente caça animais grandes, invés disso fica à espreita em estradas esperando até que um animal infeliz seja atropela...
Leia MaisBem-te-vi ( Pitangus sulphuratus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 05/02/2007
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Comprimento: 22cm Identificação: existem várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais 4 são particularmente similares ao bem- te-vi: o nei-nei (Megarynchus pitangua), o bem-te-vizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bem-te-vizinhos do gênero Myiozetetes, o M. similis e o M. cayanensis. O nei-nei é do mesmo tamanho do bem-te-vi, mas possui um bico maior e bem mais largo (ver neste site), o bem-te-vizinho-do-brejo é mais esbelto, menor e apresenta o bico proporcionalmente mais afinado achatado. Já os bem-te-vizinhos do gênero Myiozetetes são menores, possuem o bico cônico e proporcionalmente menor e as sobrancelhas brancas menos defini...
Leia MaisPica-pau-anão-de-coleira ( Picumnus temminckii )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 30/01/2007
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Comprimento: 9cm Identificação: alguns autores consideram esta ave como subespécie do pica-pau-anão-barrado (Picumnus cirratus) ao qual realmente se as- semelha muito, mas o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), em resolução publicada em 2001, passou a considerá-las como espécies distintas, sendo que Picumnus temminckii se diferencia de P. cirratus por apresentar uma região de coloração ocrácea na face e pescoço e por ter a coloração geral mais castanha, especialmente nas partes superiores. O macho apresenta as manchas da testa vermelhas enquanto na fêmea estas são brancas. A foto ao lado mostra um macho imaturo, ja próximo da maturidade, com as barras das partes inferiore...
Leia MaisBiguá ( Phalacrocorax ( brasilianus ) olivaceus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 30/01/2007
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Comprimento: 70cm Identificação: Quando pousado ou nadando é impossível de ser confundido com qualquer outra espécie brasileira, mas quando em vôo lembra muito algumas espécies de patos, diferindo pelo bico mais alongado e um tanto curvo na ponta e pelo corpo ser menos volumoso que o dos patos. Apesar de ser a única ave do grupo dos cormorões que ocorre no Brasil esta espécie se faz presente em virtualmente todo o nosso território, em qualquer local onde haja água e peixes. Ocorre desde o sul do Chile até os E.U.A e ao longo de sua distribuição vive tanto no mar quanto em estuários, rios e lagoas, sejam elas naturais ou artificiais. É famoso pela sua grande habilidade na pesca. Quando...
Leia MaisAlma-de-gato ou Chincoã ( Piaya cayana )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 30/01/2007
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Comprimento: 50cm (contando a cauda) Identificação: sua cauda excepcionalmente grande a torna inconfundível, a não ser na amazônia, onde existem duas outras espécies próximas, o chincoã-pequeno (Coccycua minuta), que como o nome diz é bem menor que o alma-de-gato e o chincoã-de-bico-vermelho (Piaya melanogaster), que além do bico, diferer por apresentar a barriga negra e por possuir uma mancha amarela próxima ao olho. Seu nome em inglês, ``squirrel cuckoo´´, literalmente traduzido como ``cuco - esquilo´´ expressa muito bem o comportamento desta ave, que lembra muito os esquilos pelo modo como pula entre as ramagens com sua longa cauda. Já seus dois nomes mais comuns em portugu...
Leia MaisCardeal-do-Nordeste ou Galo-da-campina ( Paroaria dominicana )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 30/01/2007
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Comprimento: 18cm Identificação: existem outras 4 espécies de cardeais: o do sul (Paroaria coronata), o da amazônia (P. gularis), o do pantanal (P. capitata) e o de Goiás (P. baeri). O topete do cardeal-do-sul o distingue do cardeal-do-nordeste. Já as espécies restantes diferem pelo fato de possuírem manchas negras na garganta ou em partes da cabeça, enquanto estas regiões são in- teiramente vermelhas no cardeal-do-nordeste. É sem dúvida uma das aves mais belas do Nordeste brasileiro, onde é mais conhecida como galo-da-campina. É originalmente espécie endêmica do sertão nordestino, mas hoje em dia expandiu sua distribuição com a ajuda direta ou indireta do homem. Foi...
Leia MaisSanhaço-cinzento ou Sanhaço-do-mamoeiro ( Thraupis sayaca )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/01/2007
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18,5 cm. Tem o corpo cinzento, ligeiramente azulado, com as partes inferiores um pouco mais claras. A cauda e as pontas das asas são azuis-esverdeadas, porém pouco contrastantes. Os imaturos são esverdeados. Pode ser confundido com o sanhaço-de-encontro-azul ( Thraupis cyanoptera ), porém o último é muito mais azulado, especialmente no encontro da asa e também possui o bico maior. É sem dúvida o sanhaço mais comum em nosso país. Ocorre nas regiões tropicais e subtropicais ao sul da Amazônia e a leste dos Andes. Sua diete é composta basicamente de frutas, inclusive algumas espécies que cultivamos como o mamão e o figo, mas também captura insetos. O ninho, construído pelo casal, consis...
Leia MaisSaíra-canário ou Canário-sapé ( Thlypopsis sordida )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/01/2007
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13,5cm As características que tornam fácil a identificação desta ave são a cabeça amarelo-alaranjada e o corpo cinza-esverdeado. Estes tons variam conforme a subespécie, tornando-se mais ou menos amarelados ou acinzentados conforme a região. Ocorre nas regiões tropicais ao sul do rio Amazonas e a leste dos Andes, mas há uma população disjunta na bacia do Orinoco. Vive em formações florestais secundárias e até mesmo em cidades bem arborizadas. Ocupa os estratos mais altos e médios da floresta, raramente indo ao chão. Locomeve-se de forma típica, subindo pela ramaria em zigue-zague e em seguida praticamente soltando o corpo e caindo em direção ao tronco da próxima árvore. Alimenta-s...
Leia MaisCuricaca ( Theristicus caudatus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/01/2007
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69cm Inconfundível por seu corpo robusto, pernas fortes e não muito longas e principalmente pelo bico longo e curvo. Distingue-se das outras espécies da família por ser a única espécie brasileira a apresentar branco na coloração. Da mesma família que os lendários Ibis egípcios, a curicaca é sem dúvida uma ave bela e de presença marcante. Ao contrário da maioria das espécies do grupo não está associada a água. Vive em áreas abertas, especialmente campos, gramados e culturas rasteiras, onde sua silhueta se destaca na paisagem, especialmente quando estas aves avantajadas andam em grupos. Usa seu bico longo e curvo para capturar invertebrados em suas tocas subterrâneas, mas também captura gr...
Leia MaisCorujinha-do-mato ( Megascops ( Otus) choliba )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Comprimento: 20-24cm Identificação: só pela silhueta já é possível distinguir esta das demais espécies de corujas que ocorrem em áreas urbanas, onde a única outra espécie de tamanho semelhante é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia), que tem hábitos predominantemente diurnos e passa a maior parte do tempo no chão, enquanto a corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. Sua aparência também se destaca pela íris amarela, pelos tons acizentados das penas e pelas pequenas ``orelhas´´(nem sempre visíveis). É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu. Caça grandes insetos ...
Leia MaisCuriango ( Nyctidromus albicollis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Comprimento: 30cm Identificação: pertence a uma família na qual todas as espécies são muito parecidas. As maiores pistas para se reconhecer esta espécie é o fato dela ser uma das maiores e mais comuns dentre aquelas que ocorrem em locais urbanizados, mas para se ter certeza de sua identificação é preciso ouvir o canto que lhe deu o nome curiango, só emitido a noite. O curiango é o responsável pelo canto mais famoso da noite, repetido incansavelmente por essa ave ao longo da madrugada. Assim com outros curiangos, passa o dia inteiro pousado no chão, só voando quando ameaçado, em forma de zigue-zague para despistar potenciais predadores. A noite caça ativamente voando com destreza para ca...
Leia MaisSocó-dorminhoco ( Nycticorax nycticorax )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Comprimento: 60cm Identificação: não há outra ave que se confunda com o socó- dorminhoco adulto, ao menos em áreas modificadas pelo homem. Já o imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com os imaturos de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que são maiores e mais alongados, e com os de socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), que mantém a coloração ``carijó´´ mesmo quando adulto e apresenta bico e pescoço mais longos e finos. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato desta ave passar boa parte do dia dormindo, no entanto, poucas pessoas sabem que na verdada trata-se de uma espécie predominantemente noturna....
Leia MaisUrutau, Mãe-da-lua ( Nyctibius griseus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Comprimento: 37cm Identificação: Apesar de difícil de ser avistada, uma vez vista é inconfundível pelo aspecto único. Nyctibius griseus é a única espécie do gênero que ocorre em áreas modificadas pelo homem e por isso é a mais facilmente encontrada. Difere de N. grandis por ser menor que esta e de N. aethereus por ser acinzentada e não parda. Seu, só ouvido a noite, lembra uma flauta doce. O urutau vai contra tudo o que conhecemos como uma ave normal. Passa o dia inteiro imóvel, pousado em um galho ou um mourão de cerca. Sua silhueta e suas cores são merecedoras do título de ave mais camuflada do mundo. As vezes é difícil dizer onde começa a ave e acaba o galho. Seus enormes olhos lar...
Leia MaisBem-te-vi-rajado ( Myiodynastes maculatus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Tamanho: 21cm Idenficação: pode ser confundido com o bem-te-vi-pirata (Legatus leucophaius) e com o peiteca (Empidonomus varius - ver neste site), mas é maior que os dois. É uma espécie geralmente solitária e quieta, cantando com mais intensidade ao entardecer ou nas primeiras horas do dia. Sua vocalização consiste em uma sé- rie de guinchos repetidos. Passa a maior parte do tempo pousado em poleiros nas árvores das bordas de matas secundárias, florestas de galeria ou matas de várzea. Alimenta-se de insetos que apanha em vôo a partir do poleiro e também de pequenos frutos como o da canela-amarela, sendo um provável dispersor de sementes. O ninho pode ser construído ...
Leia MaisMaria-cavaleira ( Myiarchus ferox )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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18,5cm Identificação: assim como outras maria-cavaleiras, possui a parte inferior amarela, a garganta cinza e as partes superiores castanhas. Difere das outras espécies pelo pequeno topete e pela ausência de manchas brancas ao redor dos olhos. Seus hábitos não diferem muito das outras marias-cavaleiras, pois passa a maior parte do tempo imóvel, empoleirada no estrato médio de bordas de matas. Alimenta-se principalmente de insetos alados que captura em vôos curtos, retornando ao poleiro em seguida, mas também caça insetos sobre as folhas e ramos de árvores e consome pequenos frutos. O canto lembra o do birro (Melanerpes candidus), porém menos intenso. O ninho é construído em buracos...
Leia MaisChopim ( Molothrus bonariensis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 16/12/2006
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Tamanho:20cm Idenficação: o macho adulto é preto-azulado, mas dependento da ilumição só se enxerga a cor negra. A fêmea é marrom-escura. Pode ser confundido com o pássaro-preto (Gnorimopsar chopi), mas este é maior e possui o bico mais alongado e fino. Difere das duas outras espécies do gênero Molothrus, a iraúna-grande (Molothrus oryzivorus) e do vira-bosta-picumã (Molothrus rufoaxillaris) por ser bem menor que o primeiro e um pouco maior que o segundo, que além de ser menor que o chopim também apresenta a parte inferior das asas mais clara e uma mancha avermelada na base inferior das asas. É provavelmente a ave mais odiada do Brasil, principalmente por causa de seus hábi...
Leia MaisSabiá-do-campo ou Tejo ( Mimus saturninus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 10/12/2006
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Tamanho:23cm Idenficação: existem duas outras espécies do gênero que ocorrem no Brasil, o sabiá-da-praia (Mimus gilvus), que como o próprio nome diz está restrito ao litoral e pode ser diferenciado por apresantar as partes supeiores com coloração cinza e as partes inferiores bem claras, quase brancas. A outra espécie é a calhandra-de-três-rabos (Mimus triurus), que é bem mais clara que o sabiá- do-campo, possui as sobrancelhas brancas, assim como uma faixa na asa, que é bem visível quando a ave está em vôo, especialmente porque a ponta da asa é negra. Esta última espécie só ocorre no Sul e em alguns locais do oeste do Brasil. Também conhecido como tejo ou sabiá-poca, send...
Leia MaisGavião-carrapateiro ( Milvago chimachima )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 10/12/2006
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Comprimento: 40cm Identificação: quando adulto é fácil de ser identificado, com a maior parte do corpo em tons que vão do bege ao amarelo claro. As sobrancelhas e as asas são negras, sendo que as penas das últimas possuem as extremidades brancas, criando um padrão estriado. Quando em vôo a silhueta é muito semelhante à do carcará, porém menor, com o ventre e boa parte das asas claros. O imaturo, assim como o de outros falconídeos, apresenta um padrão carijó e pode ser confundido com outras espécies como o chimango e o carcará. O nome deste gavião deriva de um comportamento muito comum para esta espécie, que consiste em subir nas costas de bois, cavalos, capivaras, ou qual- quer...
Leia MaisPica-pau-branco ou Birro ( Melanerpes candidus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 09/12/2006
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Comprimento: 28cm Identificação: inconfundível por ter o corpo branco, asas e parte superior da cauda negras e uma mancha amarela na face. O pica-pau-branco também é conhecido como birro ou cri-cri, sendo estes nomes referentes ao seu canto. Vive em pequenos grupos, de 3 a 8 indivíduos, que fazem muito barulho quando estão se deslocando. Assim como outros pica-paus sua dieta é baseada em insetos e suas larvas que captura com marteladas aos troncos de árvores onde se escondem. O ninho é construido em um buraco natural ou feito pelo casal em árvores de madeira mole. A fêmea bota 3 ou 4 ovos. Os filhotes saem do ninho depois de mais ou menos 35 dias.
Leia MaisNei-nei ( Megarynchus pitanga )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 09/12/2006
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Comprimento: 23cm Identificação: é quase idêntico ao bem-te-vi, apesar de ser um pouco maior. Os dois únicos meios de diferenciar o nei-nei são pela vocalização, bem diferente da vocalização do bem-te-vi, ou pelo tamanho do bico, que é bem maior que o do bem-te-vi. O problema é que o bico é mais largo que com- prido então seu tamanho chama mais atenção quando visto por baixo do que de perfil. Apesar da aparência quase idêntica ao seu primo bem-te-vi, o nei-nei se comporta de forma um tanto diferente. É muito mais tímido, sendo mais fácil de ouvir que ver, pois passa a maior parte do seu tempo na copa das árvores. Habita regiões com abundância de árvores, mas não penetra no...
Leia MaisBem-te-vi (ou siriri)- do-gado ( Machetornis rixosa (ex rixosus))
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 09/12/2006
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Tamanho: 18cm Idenficação: o peito é amarelo, a garganta clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Essa coloração lembra a de muitas outras espécies da família Tyrannidae, mesmo assim o bem-te-vi-do-gado é fácil de ser identifi- cado pelos seus hábitos, especialmente por passar a maior parte do tempo no solo, andando de uma forma que lembra muito o joão-de-barro (família Furnari- idae), enquanto os outros tiranídeos com os quais pode ser confundido são mais arborícolas. Como o próprio nome diz, o comportamento mais conhecido do bem-te-vi-do- gado é o seu hábito de seguir bois, antas, capivaras e outros mamíferos grandes para capturar carrapatos e outros parasitas sobre est...
Leia MaisJaçanã ( Jacana jacana )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 09/12/2006
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Tamanho: 23cm Idenficação: quando adulto apresenta o corpo escuro, quase negro, asas vermelhas, a região ao redor dos olhos azul, o ``escudo´´ da testa vermelho vivo e o bico amarelo. Os pés possuem dedos descomunalmente grandes. Os imaturos apresentam as partes inferiores brancas e as superiores castanhas. É um dos animais com os maiores dedos em relação ao tamanho do corpo. A principal utilidade para dedos tão grandes é com certeza permitir que esta ave ande sobre as plantas aquáticas distribuindo bem seu peso de forma que não afunde. Não pode ser considerada uma exímia voadora, já que quando em vôo suas pequenas asas vermelhas tem que sustentar as longas pernas que f...
Leia MaisAnu-branco ( Guira guira )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 09/12/2006
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Tamanho: 38cm Idenficação: espécie muito conspícua, quase inconfundível pela cauda longa, corpo claro com algumas manchas e barras escuras, topete, bico e região ao redos dos olhos amarelados. É difícil não notar a presença deste anu, até porque parece que ele faz ques- tão de ser notado: anda em grupos grandes e barulhentos, suas cores não chegam a ser vivas, mesmo assim são chamativas e até o leigo pode perceber certa complexidade em seu comportamento social, suas vocalizações e ficar intrigado com seu modo de voar ou andar arrastando sua cauda. Ocorre em qualquer local onde haja gramíneas e algumas árvores esparsas. Adapta-se muito bem a ambientes alterados pelo h...
Leia MaisTesoura-do-brejo ( Gubernetes yetapa )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/12/2006
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Tamanho:40m Idenficação: como o próprio nome diz, sua característica mais marcante é a longa cauda bifurcada lembrando uma tesoura. A única espécie com a qual pode ser confundida é a tesourinha Tyrannus savana, que possui as partes inferiores brancas, a cabeça negra e as penas da cauda mais largas. Pouco se sabe sobre esta espécie que apesar de não ser muito exigente quanto ao seu hábitat, já que é as vezes encontrada em áreas bem alteradas pelo ser humano, nunca é muito abundante. É geralmente encontrada solitária ou em casais, quase sempre próxima a locais alagados. Passa a maior parte do tempo empoleirada em taboas, pequenas árvores, mourões de cerca ou postes de ilu...
Leia MaisFrango D´água ( Gallinula chloropus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/12/2006
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Tamanho:35cm Idenficação: é fácil confundi-lo com um marreco quando está nadando, mas seu bico é bem mais fino. A cor dominante é um azul escuro tendendo ao roxo, mas as asas são castanhas com algumas manchas brancas. Os dedos são extremamente longos e não possuem membranas interdigitais. Os imaturos são amarronzados. O frango-d´água-comum ocorre quase que no mundo inteiro, só estando ausente nos pólos. Onde quer que haja um pouco d´água e vegetação palustre lá está ele, nadando como se tivesse o tique nervoso de jogar a cabeça para frente e para trás ou ciscando na vegetação. Seus dedos, que são extremamente longos, os ajudam a andar sobre as plan- tas aquáticas sem afundar. Alimenta...
Leia MaisJoão-de-barro ( Furnarius rufus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/12/2006
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Tamanho:19cm Idenficação: corpo marrom com as partes inferiores mais claras. As sobrancelhas são claras e a garganta é quase branca. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico alternado pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar em busca de pequenos artrópodos que formam a base de sua alimentação. A forma como constrói seu ninho é sem dúvida sua característica mais famosa. De fato ao olh...
Leia MaisTuim ( Forpus xanthopterygius )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/12/2006
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Tamanho:12cm Idenficação: é um dos menores periquitos do mundo. O corpo apresenta uma coloração que varia do verde ao amarelo. A cauda é muito curta, o que o faz lembrar um Agapornis africano. O macho apresenta uma manca azul na asa (segunda foto), enquanto a fêmea é totalmente verte (terceira foto). O nome tuim é uma alusão à sua vocalização, que quando emitida pelo bando todo, que pode ter dezenas de indivíduos produz um som bem típico destes pequenos periquitos. Tais bandos são geralmente encontrados próximos a árvores com pequenos frutos como as embaúbas e figueiras, que são algumas de suas frutas favoritas. Geralmente os grupos são constituídos por vários casais, que constroem seu...
Leia MaisLavadeira-mascarada ( Fluvicola nengeta )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 08/12/2006
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Comprimento: 16cm Identificação: Sua coloração branca e preta é quase inconfundível. A única outra ave que ocupa os mesmos habitats e que possui cores semelhantes á a viuvinha-de-cabeça-branca (Arundinicola leucocephala), mas esta apresenta a maior parte do corpo negro com a cabeça branca e é também razoavelmente menor. A distribuição desta ave é curiosa, pois existem duas populações muito distantes, uma no leste brasileiro e outra no noroeste da América do Sul. A população brasileira, antigamente restrita a açudes e rios no Sertão e Agreste da região nordeste, está em expansão. A Mata Atlântica, que aparentemente re- presentava uma barreira natural para esta espécie, foi perdendo espaço p...
Leia MaisFalcão-de-coleira ( Falco femoralis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 07/12/2006
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Comprimento: 35cm É um de nossos falcões mais comuns, ao menos em áreas campestres, já que não ocorre em formações florestais mais fechadas. Alimenta-se de pequenos roedores, aves menores como rolinhas, pequenos répteis e grandes insetos. Assim como outros falcões costuma ser monogâmico e o casal passa boa parte do tempo unido. Possuem território reprodutivo fixo e costumam fazer o ninho no mesmo local ano após ano. Geralmente escolhem árvores isoladas em descampados, com 5 a 7 metros de altura, para nidicicar. Já foram encontrados nidificanto até mesmo em postes elétricos. A postura dos ovos, que são em média 3 tem início entre agosto e setembro. A fêmea é encarregada da incubação e...
Leia MaisBeija-flor-tesoura ( Eupetonema macroura )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 07/12/2006
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Os beija-flores são sem dúvida um dos grupos de aves mais típicos do continente americano, com suas cores iridescentes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido. O beija-flor-tesoura é talvez o integrante mais famoso desse grupo, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelos seu comportamento abusado. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É uma espécie territorialista. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade ...
Leia MaisBico-de-lacre ( Estrilda astrild )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 07/12/2006
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Comprimento: 10cm Identificação: ave pequena com coloração em tons de bege com finas estriações mais escuras. O bico e a região ao redor dos olhos é alaranjado ou vermelho. Este simpático passarinho é muito bem conhecido, mas o que poucas pessoas sabem é que não é uma ave originalmente brasileira. Na verdade é uma ave originária das savanas africanas que passou a ser criado como ave de gaiola pelos europeus que a trouxeram para o Brasil desde o século XIX como animal de estimação. Acontece que esta ave acabou fugindo das gaiolas em vários locais e por uma coincidência histórica acabou tendo muito sucesso em nosso país. Assim como o bico-de-lacre, algumas espécies de gramíneas das quais...
Leia MaisPeiteca ou Bem-te-vi-peiteca ( Empidonomus varius )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 07/12/2006
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Comprimento: 18cm Identificação: existem duas espécies muito parecidas com o peiteca: o bem- te-vi-pirata e o bem-te-vi-rajado. O peiteca se distingue do primeiro por ser um pouco maior, por apresentar o bico relativamente menor, por suas sobrancelhas brancas serem mais longas, geralmente se encontrando na nuca e por apresentar uma coloração geral menos ferruginosa. Já o bem-te-vi- rajado é maior que o peiteca, seu bico é relativamente maior, suas manchas são mais escuras e melhor definidas. A dificuldade na identificação desta ave não é só devido à sua semelhança com o bem-te-vi-pirata e com o bem-te-vi-rajado, mas também por essas duas outras espécies ocorrem mais ou menos nos menos am...
Leia MaisGavião-peneira ( Elanus leucurus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 35cm Identificação: quando visto de baixo o corpo é basicamente branco com a ponta das asas e a região ao redor dos olhos negras. Há uma região cinza na parte superior das asas. Sua coloração lembra muito a de algumas gaivotas. Quando o assunto é aves de rapina o verbo peneirar quer dizer sustentar- se no ar em um mesmo ponto batendo as asas sem sair do lugar. Qualquer um que já tenha visto este gavião e conhece este termo entende o porquê do nome gavião-peneira, pois o hábito de peneirar é com certeza a característica mais marcante desta ave. Este, que é um dos gaviões mais bonitos que encontramos em áreas urbanas sobrevoa áreas abertas, terrenos baldios, pastos, canaviai...
Leia MaisGuaracava-de-barriga-amarela ( Elaenia flavogaster )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 16cm Identificação: o gênero Elaenia é famoso entre os ornitólogos pela dificuldade na identificação de suas espécies. Por outro lado a guaracava- de-barriga-amarela é a mais fácil de se reconhecer, não só pelo fato óbvio de seu ventre ser amarelo, mas também por ser bem menos arisca que as outras. Possui um topete que só é eriçado quando a ave está excitada. Nem o topete nem a face apresentam faixas brancas. Muitas pessoas não conhecem esta ave apesar de já a terem visto e com certeza ouvido. Sua vocalização lembra muito a do bem-te-vi quanto ao timbre e intensidade. Seu outro nome popular maria-já-é-dia refere-se ao seu canto. As guaracavas-de-barriga-amarela habitam quint...
Leia MaisGarça-branca-pequena ( Egretta thula )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 60cm Identificação: a existem quatro espécies de garças predominantemente brancas no Brasil, a garça-branca-pequena distingue-se da grande obvia- mente pelo tamanho menor, mas também pela ponta do bico escura e pelas pernas negras com os pés amarelos. Difere da garça vaqueira por ser mais esguia e pelos detalhes citados anteriormente. A outra espécie de garça, que é a real é difícil de confundir porque esta apresenta uma região azul na face e a nuca negra. É comum um leigo achar que esta espécie trata-se de um filhote de garça já que a garça mais conhecida é a grande, mas na verdade a garça-branca-pe- quena é uma espécie a parte, inclusive de outro gênero. É mais exigente q...
Leia MaisIrerê ou Paturi (Dendrocygna viduata)
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 46cm Identificação: a máscara branca na face contrastando com o pescoço negro e o bico chumbo torna esta espécie inconfundível. O peito é castanho e o resto do corpo é finamente estriado em branco e preto. Quando em vôo é possível ver as asas escuras. Provavelmente nosso pato mais bem conhecido, seja pela sua beleza, pelo fato de se aproximar muito das áreas urbanas e pelo seu canto típico. É a sua vocalização que lhe empresta o nome irerê ou paturi, muito agudo e alto, lembrando o barulho de alguns apitos ou o som de brinquedos de borracha. É encontrado em quase qualquer corpo d agua ao longo de sua ampla distribuição que vai da Angentina até a América Central e curiosamente...
Leia MaisMarreca-caneleira ( Dendrocygna bicolor )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 48cm Identificação: como o próprio nome diz, cor que mais se destaca é o marrom acanelado. As asas possuem estrias escuras. É em muitos locais a espécie de marreca mais abundante, especialmente em banhados como os do Rio Grande do Sul, onde sua caça é permitida contanto que se respeitem as cotas e os períodos estabelecidos na legislação local. Quanto ao seu hábitat tem uma certa predileção por banhados e regiões alaga- das abertas, não entrando em florestas mais densas nem rios correntosos. Alimenta-se de gramíneas que pasta nas margens dos lagos ou até mesmo sob a água quando estas estão submersas. Também come plantas aquáticas, insetos aquáticos, pequenos peixes e girino...
Leia MaisMarreca-asa-branca (Dendrocygna autumnalis)
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 48cm Identificação: como o próprio nome diz, apresenta uma larga faixa branca nas asas, mais visível quando a ave está voando. Não apresenta pintas nem manchas bem demarcadas ou estriações. Apesar de sua extensa distribuição geográfica raramente é a espécie mais abundantes nos locais onde ocorre. Costuma andar em casais ou em pequenos grupos. Ocorre em regiões alagadas, especialmente quando há abunância de vegetação aquática, que é um de seus principais alimentos junto a sementes de gramíneas, insetos aquáticos ou larvas aquáticas de insetos terrestres como mosquitos e libélulas, além de pequenos peixes e girinos. Procura alimento nas margens dos lagos principalmente no...
Leia MaisPitiguari ou Gente-de-fora-vem ( Cyclarhis gujanensis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Comprimento: 16cm Identificação: a característica que mais chama atenção nesta ave é seu bico grosso. Além do bico nota-se uma região amarela na garganta, as bochechas cinzas, o peito bege e as partes superiores castanhas. Existem duas subespécies, a C. gujanensis ochrocephala (foto ao lado), mais ao sul, com o alto da cabeça castanho e a C. gujanensis gujanensis, mais ao norte, com a cabeça inteira cinza. Tanto o nome pitiguari quanto seu outro nome gente-de-fora-vem estão relacionados à sua vocalização, que é repetida várias vezes por dia, normalmente dezenas de vezes uma após a outra e ao longo de todo o ano. É uma ave típica do estrato médio de matas secundárias e de bordas de matas ...
Leia MaisGralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus)
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Tamanho:35cm Idenficação: assim como outras gralhas brasileiras apresenta a parte inferior branca e a superior negra e azul. Pode ser confundida com a gralha-de-crista (Cyanocorax chrysops), mas enquanto a última apresenta uma crista mais alta na nuca, íris amarela e uma região azul ao redor dos olhos, a gralha-do-campo apresenta um topete mais alto na região próxima ao bico, a íris vermelha e a cabeça inteiramente negra. Enquanto as gralhas do velho mundo são aves quase todas negras, assim como os corvos, as gralhas brasileiras apresentam cores vivas e boa parte das espécies apresenta pelo menos o ventre branco. No Brasil existem seis espécies de gralhas, todas muito bonitas. A gralh...
Leia MaisAnu-preto ( Crotophaga ani )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Tamanho:35cm Idenficação: é uma ave inconfundível, a não quando vive próxima ao anu-coroca (Crotophaga major), que é muito maior e ocorre em locais mais preservados. É impossível não notar sua presença pois anda em bandos muito barulhentos de 7 a 15 indivíduos que forrageiam pelo chão ou pequenas árvores de forma muito peculiar. Os bandos possuem territórios fixos que defendem com muita garra. São muito comuns em formações campestres, plantações e cerrados. Também são frequentemente encontrados próximos à água. Aparentemente há certa organização no grupo e a comunicação se dá pelas mais de 10 formas diferentes de vocalização, algumas específicas para designar perigo outras para re...
Leia MaisTico-tico-rei ou Tico-tico-de-fogo (Coryphospingus cucullatus)
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Tamanho:13,5cm Idenficação: do tamanho de um pardal, mas com coloração marrom escura na parte superior e vermelha nas partes inferiores e na cabeça, especialmente no macho, que apresenta uma coloração intensa e um topete vermelho com uma faixa negra. A fêmea é predominantemente marrom. Ambos os sexos apresentam uma linha branca circundando os olhos. Apesar de sua beleza o tico-tico-rei, também chamado de tico-tico-de-fogo ou foguinho, não é uma ave que costuma chamar muita atenção, principalmente por causa de seu comportamento discreto e solitário. Vive em bordas de matas secundárias, cerrados, campos, cafezais e pomares, geralmente em locais sombreados. Desloca-se pulando no solo ...
Leia MaisUrubu-de-cabeça-preta ( Coragyps atratus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Tamanho:62cm Idenficação: corpo quase que completamente negro, com exceção das extremidades das asas que podem ser brancas ou levemente amareladas. Certamente a espécie de urubu mais comum de nosso país, é também a mais próxima do homem. É uma das maiores aves que vemos em nossas cidades. Na verdade em quase qualquer lugar do país basta olhar para o alto que você encontrará um urubu deslizando pelo céu aparentemente sem fazer o mínimo esforço em um vôo majestoso, muitas vezes a centenas de metros de altura. Presente desde o litoral até o centro do país, só não é comum em florestas extensas. Acostumou-se a fazer dos arranha-céus das grandes cidades poleiros para descansar entre uma ...
Leia MaisRolinha-caldo-de-feijão ( Columbina talpacoti )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 06/12/2006
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Tamanho:17cm Idenficação: é a única rolinha nesta faixa de tamanho a apresentar coloração marrom acanelada e manchas escuras sobre as asas. Os machos são um pouco mais escuros, apresentam tons azulados na cabeça e uma região cor de canela na parte inferior das asas. Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos. Observadores de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição”...
Leia MaisPombo asa-branca ( Columba picazuro )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Tamanho: 34 cm Idenficação: distingue-se dos outros pombos por apresentar uma faixa branca na parte inferior, visível principalmente quando a ave está em vôo. Distribuição: ocorre do Nordeste ao Rio Grande do Sul, e também na Bolívia, Argentina e Paraguai. Habitat: vive em cerrados, caatingas, capoeiras, matas ciliares, campos com árvores, áreas cultivadas e áreas urbanas. Freqüentemente é encontrada no solo. Espécie consagrada pela cultura popular em importantes obras da nossa literatura e música popular. Quem nunca ouviu “Asa-Branca” de Luiz Gonzaga?! A asa-branca é de fato merecedora dessa fama, seja por seu porte, beleza ou simplesmente por estar cada vez ...
Leia MaisPica-pau verde-barrado ( Colaptes melanochloros )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento:26 cm Identificação: possui o dorso verde-amarelado e barrado (com barras ou estrias anegradas). As partes inferiores do corpo são brancas com manchas escuras. A cauda e o alto da cabeça são pretos, e a nuca tem coloração vermelha. Apresenta uma larga faixa branca sobre os olhos. Abaixo dessa faixa, o macho possui também uma outra, vermelha e estreita, que na fêmea é negra. Distribuição: ocorre desde a foz do rio Amazonas (Ilha de Marajó) até o Rio Grande do Sul, e para oeste até o Mato Grosso. É encontrado também no Paraguai, Argentina e Uruguai. Habitat: vive em matas de galeria, cerrados, cerradões, caatingas, campos com árvores e na...
Leia MaisCambacica, Cebinho ( Coereba flaveola )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Tamanho: 9cm Idenficação: passarinho pequeno com as cores básicas do bentevi, mas com bico fino e curvo. Distribuição: ocorre em quase todas as regiões do país, podendo estar ausente de regiões extensivamente florestadas, como no oeste e centro da Amazônia. É encontrada desde o México, e em todos os países da América do Sul, com exceção do Chile. Habitat: vive em todos os tipos de mata secundária, e em uma grande variedade de ambientes abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais. É uma das espécies mais comuns e abundantes do Brasil, deixa-se observar a pouca distância. Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa. Toma banh...
Leia MaisBacurau-pequeno ( Caprimulgus parvulus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento: 20cm Identificação: a identificação dos curiangos e bacuraus é sempre complicada, pois são aves de hábitos noturnos, dificilmente vistas de dia e muito bem camufladas. Por outro lado são poucas as espécies que se aventuram em ambientes urbanos. Dentre essas espécies o Caprimulgus parvulus costuma ser a menor e mais pálida. Distribuição: praticamente todo o território nacional e países vizinhos a leste dos Andes. Habitat: habita os mais variados ecossistemas, mas é mais comum em bordas de matas, especialmente próximas a culturas de subsistência e lagos. Assim como outros membros de sua família este pequeno bacurau passa a a maior parte do dia imóvel n...
Leia MaisSocozinho ( Butorides striata (striatus) )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento: 40cm Identificação: um dos menores socós do nosso país e o único do seu tamanho a apresentar tons azulados na plumagem. O imaturo tem o padrão carijó, podendo ser confundido com outras espécies, especialmente as do gênero Ixobrychus, das quais difere por não apresentar estriações nas asas e nas costas e pelo amarelo da região entre os olhos e o bico, presente desde muito cedo. Distribuição: ocorre em todo o Brasil e nas regiões de clima quente ao redor do planeta, na América, África, Ásia, Austrália e ilhas do oeste do Oceano Pacífico. Habitat: vive em lagos, rios, estuários, manguezais ou mesmo poças maiores. É abundante também em igarapés na várzea da ...
Leia MaisTico-tico-do-campo ( Ammodramus humeralis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento: 13cm Identificação: ave coloração do corpo marrom claro, pouco chamativa a não ser pela faixa amarelada acima dos olhos. Distribuição: ocorre em alguns locais da Amazônia brasileira (Roraima, Amapá e em áreas campestres isoladas, do leste do Rio Tapajós até o Maranhão) e em todo o restante do país, assim como nos demais países da América do Sul, exceto Equador e Chile. Habitat:vive em campos secos com gramíneas, cerrados, terrenos cultivados e locais com moitas de capim alto. É uma espécie muito mais ouvida do que vista. Seu canto é um trinado muito agudo que revela sua presença, mas mesmo que a vegetação seja rala e rasteira é difícil enxergar a ave....
Leia MaisMarreca-de-pé-vermelho, Cafezinho, Ananaí ( Amazonetta brasiliensis )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento: 40cm Identificação: é um pato relativamente pequeno. O corpo é predominantemente marrom, os pés vermelhos, especialmente no macho e há uma mancha branca nas asas que só pode ser notada no vôo. Difere da marreca-asa-branca - Dendrocygna autumnalis - por ser bem menor, mais escura e pela área branca na asa ser relativamente maior. O macho apresenta as bochechas claras, enquanto na fêmea existem apenas manchinhas claras na cabeça. É uma das marrecas menos exigentes quanto ao seu habitat, ocorrendo em praticamente qualquer local onde haja água, desde grandes rios amazônicos até chafarizes e pequenos lagos artificiais, mesmo os poluídos. Alimenta-se de sementes e...
Leia MaisGaribaldi, Doremi ( Chrysomus (Agelaius) ruficapillus )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 31/10/2006
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Comprimento: 18cm Identificação: Os machos são negros com a coroa, a garganta e o peito vermelhos. Dependendo da iluminação ou da distância as partes vermelhas podem não ser visíveis e a ave aparece completamente negra, podendo ser confundida com outros pássaros como o chupim macho, mas sem seu brilho azulado. As fêmeas são pardas e muito difíceis de serem identificadas a não ser quando próximas aos machos. São aves fortemente associadas a água. Seu canto é um dos sons mais típicos dos brejos e banhados do nosso país, consiste em alguns assobios que lembram o do pássaro-preto, seguidos de um trinado muito intenso, característico da espécie. Alimenta-se de insetos e grãos que apan...
Leia MaisBeija-flor-verde-de-peito-azul ( Amazilia lactea )
- Enviado por Rodrigo Girardi Santiago - 30/10/2006
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Comprimento: 9,5cm Identificação: as costas e a nuca são verde brilhante, a cauda e parte das asas são azul escuro, a garganta e parte do peito são de um tom azul muito vivo. a barriga é branca e dela sobe uma linha que divide o peito, que é ocráceo. Não há diferença entre os sexos. Assim como outros beija-flores é um dos principais agentes polinizadores de várias plantas, inclusive de algumas bromélias ornamentais e plantas introduzidas. É territorial e visita bebedouros e flores em horários regulares. Explora até mesmo flores de plantas rasteiras, voando muito baixo para tal. Alimenta-se em garrafinhas de beija-flor, onde briga constantemente com o cambacica (Coereba flav...
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