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Comprimento: 40cm
Identificação: um dos menores socós do nosso país e o único do
seu tamanho a apresentar tons azulados na plumagem. O imaturo tem o padrão carijó, podendo ser confundido com outras espécies, especialmente as do gênero Ixobrychus, das quais difere por não apresentar estriações nas asas e nas costas e pelo amarelo da região entre os olhos e o bico, presente desde muito cedo.
Distribuição: ocorre em todo o Brasil e nas regiões de clima quente ao redor do planeta, na América, África, Ásia, Austrália e ilhas do oeste do Oceano Pacífico.
Habitat: vive em lagos, rios, estuários, manguezais ou mesmo poças maiores. É abundante também em igarapés na várzea da Região Amazônica.

Espécie de distribuição geográfica muito ampla, o socozinho ocorre em regiões tropicais e subtropicais do mundo todo. Existem pelo menos 12 subespécies, algumas das quais são consideradas por alguns autores como espécies a parte.
Seus grandes pés e seu corpo leve permitem que a ave ande com facilidade
sobre a vegetação flutuante, de onde fica à espreita de suas presas, que são
quase sempre pequenos peixes como guarus (Phalloceros caudimaculatus) e
carás (Geophagus brasiliensis).
É uma ave muito inteligente, o que fica claro quando a observamos capturando insetos não para come-los, mas para usá-los como isca para pescar os peixes dos quais se alimenta. Uma outra versão desta estratégia ocorre em locais onde os peixes são alimentados com pão ou ração. A ave pega a isca e escolhe cuidadosamente um local para largá-la. Em seguida espera os peixes se agruparem e assim consegue capturá-los mais facilmente.
Seu canto é constituído por gritos subtos e agudos, quase metálicos, intercalados por chiados graves.
O ninho é construído no alto de uma árvore em um local fechado a alguns
metros das margens dos rios. É feito de gravetos grosseiramente empilhados.