Language:
  Portuguese     English  
Digital Library of Science
EMBRIAO Virtual Geosciences Links of the Digital Library of Science Brazilian Journal of Education of Biochemistry and Molecular Biology Virtual Microscope
Logotipo
Home
Search
Progress
Contact
Register now
FAQ
Categories
ilustrao rodap
Quick Search
ilustrao rodap
Statistics
UO
users online
VO
visitors online
VI
visits
(Year 2024)
ilustrao rodap
2.2 As funções vitais básicas
PrintPrint PrintSend to a friend

Caro(a) professor(a),

 

  É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais. Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condições existentes em sua escola.

  Os objetos educacionais de Biologia estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “Identidade dos seres vivos”. Trata-se da unidade “As funções vitais básicas”.

  São vinte e um os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto e que são citados ao longo deste guia.

  Os objetos educacionais da unidade temática “As funções vitais básicas” são os seguintes:

 

 

  1. (Áudio) Biografias: Pasteur, o cientista na busca do conhecimento;
  2. (Áudio) Série saúde: Divisão celular e câncer;
  3. (Vídeo) Série O que comemos: Região Norte - carboidratos;
  4. (Vídeo) Série O que comemos: Região Nordeste - calorias;
  5. (Vídeo) Série O que comemos: Região Centro Oeste - vitaminas;
  6. (Vídeo) Série O que comemos: Região Sudeste - gorduras;
  7. (Vídeo) Série O que comemos: Região Sul - proteínas;
  8. (Vídeo) Série Energia: Fotossíntese;
  9. (Vídeo) Série Energia: Respiração;
  10. (Software) Divisão celular - mitose;
  11. (Software) Divisão celular - meiose;
  12. (Software) Laminário: Divisão celular;
  13. (Software) Fotossíntese;
  14. (Software) Respiração;
  15. (Software) Qual é a palavra? As funções vitais básicas;
  16. (Experimento) Preparo de lâmina para observação de mitose de célula vegetal ao microscópio óptico;
  17. (Experimento) Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico;
  18. Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - aula 1;
  19. Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - aula 2;
  20. Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - aula 3.

 


  Apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. Ele pode utilizar entre quinze e vinte aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja trabalhar com eles de forma independente. Você encontrará a seguir as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos:

 

  1. Sugestão de uso do áudio “Biografias: Pasteur, o cientista na busca do conhecimento”;
  2. Sugestão de uso do áudio “Série saúde: Divisão celular e câncer”;
  3. Sugestão de execução do experimento “Preparo de lâmina para observação de mitose de célula vegetal ao microscópio óptico”;
  4. Execução do experimento “Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico”;
  5. Execução do experimento “Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - Aula 1”;
  6. Execução do experimento “Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - Aula 2”;
  7. Execução do experimento “Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - Aula 3”;
  8. Sugestão de uso do software “Divisão celular: mitose”;
  9. Sugestão de uso do software “Divisão celular: meiose”
  10. Sugestão de uso do software “Laminário: Divisão celular”;
  11. Sugestão de uso do software “Fotossíntese”;
  12. Sugestão de uso do software “Respiração”;
  13. Sugestão de uso do software “Qual é a palavra? As funções vitais básicas”;
  14. Sugestão de uso do vídeo “O que comemos: Região Norte - carboidratos”;
  15. Sugestão de uso do vídeo “O que comemos: Região Nordeste - calorias”;
  16. Sugestão de uso do vídeo “O que comemos: Região Centro Oeste - vitaminas”;
  17. Sugestão de uso do vídeo “O que comemos: Região Sudeste - gorduras”;
  18. Sugestão de uso do vídeo “O que comemos: Região Sul - proteínas”;
  19. Sugestão de uso do vídeo “Energia: Fotossíntese”;
  20. Sugestão de uso do vídeo “Energia: Respiração”;

 

  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto


Conceitos desta unidade temática:


 

  • Fermentação e respiração;
  • A relação entre o homem e as bactérias;
  • Caracterização dos vírus e das bactérias;
  • O DNA e os cromossomos;
  • Ciclo celular;
  • Divisão celular;
  • Genes e alelos;
  • Cromossomos homólogos;
  • Cromátides-irmãs;
  • Células haploides e diploides;
  • Nutrientes orgânicos e inorgânicos;
  • Nutrição e necessidades energéticas;
  • Formas de obtenção de energia;
  •  Osmose;
  • Células eucariotas e procariotas;
  • Cultura regional.

 



As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

 

• Reconhecer a colaboração dos principais cientistas do passado para a ciência que conhecemos hoje;

• Selecionar, dentre as informações transmitidas pelo áudio, aquelas que são relevantes para a atividade proposta;

• Perceber que os conhecimentos biológicos são interpretações influenciadas pelo contexto sociocultural em que foram produzidas;

• Construir diagramas e elaborar resumos escritos;

• Desenvolver a capacidade de síntese e de argumentação oral;

• Avaliar quais foram os impactos mais significativos que a descoberta e o estudo dos micro-organismos tiveram para a humanidade;

• Entender o processo de salinização dos solos;

• Reconhecer o processo de osmose em diferentes tipos de células;

• Aprender sobre a diversidade cultural de que o Brasil dispõe, através da culinária regional;

• Diferenciar os processos de digestão de proteínas, lipídios e carboidratos;

• Diferenciar organismos autótrofos de heterótrofos;

• Entender os mecanismos de obtenção e uso de energia pelos organismos;

• Confecção de lâminas para observação em microscópico ótico;

• Entender a composição do núcleo celular, diferenciando células somáticas de células gaméticas;

• Entender a composição do cromossomo;

• Compreender a importância da divisão celular;

• Mostrar a importância das diferentes etapas da meiose na variabilidade gênica encontrada na população;

• Esquematizar e comparar cada uma das etapas da mitose e da meiose;

• Elaborar hipóteses sobre o que pode acontecer se ocorrer um erro durante o processo de divisão celular;

• Relacionar DNA, genes e cromossomos;

• Conceituar ploidia;

• Relacionar mitose, meiose e fecundação com a origem das células somáticas e gaméticas;

• Registrar o caminho das substâncias do meio externo para o interior das células e vice-versa, por meio da observação ao microscópio ou da realização de experimentos;

• Compreender que a interação entre o ambiente e a célula é controlada pelas membranas e envoltórios celulares;

• Analisar imagens e representações relacionadas aos diferentes tipos de transporte através da membrana celular;

• Analisar os processos de obtenção de energia pelos sistemas vivos – fotossíntese, respiração celular;

• Traçar o percurso dos produtos da fotossíntese em uma cadeia alimentar. 

 

Sugestão de Roteiro de uso dos Recursos

 

  A unidade “As funções vitais básicas” pode ser desenvolvida com o auxílio de vinte objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. 

  Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo.

  Uma das possíveis abordagens para o desenvolvimento desta unidade é partir de fenômenos biológicos macroscópicos e ir apresentando progressivamente os fenômenos que ocorrem no nível microscópico. Você pode, por exemplo, iniciar o estudo desta unidade com algo que é bem conhecido e faz parte do dia a dia dos alunos: a alimentação. Pergunte a eles por que o corpo necessita de alimentos. Todos os organismos vivos precisam se alimentar? Como os animais obtêm os alimentos de que necessitam? E as plantas? Aproveite para discutir os conceitos de organismo autótrofo e organismo heterótrofo, citando exemplos de seres vivos.

  No caso do homem, o que significa dizer que uma refeição é “balanceada”? Que nutrientes os humanos necessitam obter com base na alimentação? Defina, com o auxílio dos alunos, o que são carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais. Você também pode apresentar ou retomar as partes do sistema digestório humano, detalhando o que acontece em cada fase da digestão. Recomendamos a utilização de figuras para realizar tais explicações, professor(a). Se desejar transformar esta parte da aula em uma atividade lúdica, você pode dividir os estudantes em três grupos e pedir para que cada um destes fique responsável por explicar os principais fenômenos que ocorrem na boca, estômago e intestino, por exemplo. Depois, reúna os alunos e peça para que façam exposições sobre as informações que conseguiram reunir em conjunto.

  Nas aulas posteriores, retome os principais conceitos discutidos e inicie o trabalho com os vídeos da série “O que comemos”, que poderão ser apresentados nas próximas cinco aulas. Cada vídeo apresenta um cardápio com alimentos típicos de cada uma das cinco regiões brasileiras, focando na digestão e assimilação de algum tipo de nutriente pelo organismo.

  Aproveite, professor(a), para traçar paralelos com a disciplina de Geografia, aproveitando para abordar previamente algumas características da cada região apresentada no programa em questão. Se não houver tempo hábil para trabalhar com todos os vídeos desta série, você pode escolher o(s) que considerar mais apropriado(s) e que poderão tanto facilitar o encaminhamento de suas aulas como também manter o interesse dos alunos.

  Recomendamos não apresentar mais de um programa na mesma aula, professor(a), a fim de proporcionar maior compreensão a respeito do conteúdo apresentado. Após a exibição de cada recurso, procure identificar se há dúvidas, fazendo as considerações necessárias.

  Se desejar, várias atividades complementares podem ser desenvolvidas com seus alunos, dependendo do tempo que tiver disponível. Uma delas é a análise dos rótulos dos alimentos para averiguarem o que está presente naquilo que consomem. Proponha que pesquisem o que são estabilizantes, por exemplo. Ou então você pode também propor uma pesquisa para que os alunos anotem o que e quanto consomem de cada alimento ao longo de um dia. Quais atividades físicas realizam? Há muitos sites na internet que disponibilizam tabelas nutricionais e o gasto energético aproximado para diferentes atividades. Oriente-os na contagem das calorias ingeridas e também na quantidade de carboidratos, lipídios e proteínas consumidas.

  Após o trabalho envolvendo os vídeos da série “O que comemos”, recomendamos que você trabalhe com o experimento “Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno”. Como atividade introdutória, apresente para a classe o conceito de enzimas, detalhando os fatores que afetam a sua atividade e a especificidade em relação ao substratos.

  Na aula seguinte, se todas as dúvidas relacionadas ao trabalho com este experimento já tiverem sido discutidas, retome a questão da absorção dos nutrientes obtidos na digestão dos alimentos. Pergunte para a sala se eles acreditam que todas as substâncias “passam” pelo interior do estômago e pelos intestinos delgado e grosso da mesma forma. Desenvolva com eles os conceitos de difusão, osmose e transporte ativo. Reforce que esses fenômenos não estão restritos às células do trato digestivo e nem aos animais. Mencione que o experimento “Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico” poderá ajudar o aluno a compreender melhor este fenômeno e a verificar que este ocorre com todas as membranas semipermeáveis.

  Converse com seus alunos, na aula seguinte, sobre o que puderam aprender até o momento sobre a digestão e a aquisição de nutrientes pelas células. Muitas das funções e dos fenômenos biológicos ocorrem da mesma forma nos seres vivos. Volte às questões que apresentou na primeira aula: será que a maioria dos seres vivos precisa se alimentar? Todas as células precisam de energia? Para quê? Como uma planta obtém a energia de que necessita? E os animais? Essa discussão permitirá que os conceitos de respiração e fotossíntese sejam apresentados aos alunos.

  É muito comum que os alunos já tragam conceitos errados sobre o assunto. Procure verificar cuidadosamente o que eles pensam sobre fotossíntese e respiração. Esses dois fenômenos, essenciais para os seres vivos, são muito confundidos pelos alunos. Coloque questões como: plantas também respiram? Ou apenas realizam fotossíntese? Podem ocorrer simultaneamente?

  Dedique as quatro aulas seguintes para apresentar dois softwares e dois vídeos sobre a fotossíntese e a respiração. O vídeo “Fotossíntese”, da série “Energia” poderá ser utilizado para explicar aos alunos, de forma bastante agradável, alguns conceitos básicos relacionados com esse fenômeno. O aprofundamento das etapas da fotossíntese poderá ser realizado com o uso do software de animação interativa “Fotossíntese”. O ví- deo “Respiração”, da série “Energia”, poderá ser usado para mostrar aos alunos a importância desse processo, onde e como ele ocorre. O objetivo do vídeo não é esgotar esse tema, mas apresentá-lo de forma interessante e preparar o aluno para o estudo mais aprofundado das etapas da respiração celular. Por fim, apresente o software de animação interativa “Respiração”, que aborda de forma mais detalhada as principais etapas da respiração celular.

  Para continuar desenvolvendo os conteúdos sobre o metabolismo energético dos seres vivos, você poderá agora utilizar o áudio “Pasteur, o cientista na busca do conhecimento”, da série “Biografias”, para discutir com o que é fermentação. O que já ouviram falar sobre o assunto? Será que bactérias, mesmo não tendo mitocôndrias, também podem respirar? Células que possuem mitocôndrias também podem fazer fermentação? Em que condições cada um desses processos ocorre? Qual a sua importância? Aproveite também para discutir com os alunos um pouco sobre a biogênese e a importância dos trabalhos de Pasteur para a microbiologia.

  Caso tenha optado pela sequência de trabalhos que sugerimos neste guia, professor(a), ao chegar neste ponto você provavelmente já terá discutido os processos básicos de aquisição de energia pelas células. Então, procure ampliar a discussão: após a obtenção de energia, como será que as células crescem? Que conceitos a classe possui a respeito da mitose? Será que todas as células se dividem da mesma forma? Além de estimular a participação da classe, procure mencionar as diferenças entre os dois tipos de divisão celular, detalhando (com auxílio de imagens) os principais acontecimentos de cada etapa.

  No que a mitose e a meiose diferem? No que se assemelham? Que diferenças em relação a esses processos de divisão celular existem entre animais e vegetais? Para aprofundar as características e etapas de cada uma das modalidades de divisão celular, sugerimos que você dedique as três aulas seguintes para o trabalho com os softwares “Divisão celular: mitose”, “Divisão celular: meiose” e “Laminário: Divisão celular”. Para verificar se os estudantes conseguiram apreender esses conteúdos, uma boa dica é propor o experimento “Preparo de lâmina para observação de mitose de célula vegetal ao microscópio óptico”.

  Todos esses complexos eventos que caracterizam a divisão celular e que são responsáveis pelo crescimento e pela reprodução dos seres vivos também estão sujeitos a erros. Será que os alunos sabem relacionar o câncer à divisão celular? Utilize uma aula para discutir a respeito, permitindo que os alunos exponham questionamentos. Se julgar interessante, leve textos veiculados pela mídia ou textos complementares indicados em nossa Bibliografia Complementa. Apresente, então, o áudio da série “Saúde”, “Divisão celular e câncer”, que irá conceituar esta doença, destacando suas possíveis causas e tratamentos disponíveis na atualidade.

  Finalize o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra? As funções vitais básicas”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos e as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.

 

 

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL

 

(ÁUDIO) BIOGRAFIAS: PASTEUR, O CIENTISTA NA BUSCA DO CONHECIMENTO

 

  Professor(a), propomos que o áudio da biografia de Pasteur seja utilizado como material de apoio para iniciar o estudo do metabolismo energético. Entretanto, as informações apresentadas no programa possibilitam que ele também seja utilizado para trabalhar a origem da vida (biogênese X abiogênese), o papel que as bactérias desempenham na natureza, o combate à raiva (hidrofobia) e a descoberta da vacina antirrábica. Caso você queria usá-lo isoladamente sugerimos o que o faça utilizando três aulas de 50 minutos.

  Antes de iniciar a discussão sobre o metabolismo dos micro-organismos, é importante descobrir quais são as ideias que os alunos têm a respeito do assunto. O que eles entendem por micróbios ou micro-organismos? Apenas vírus e bactérias são micro-organismos? Fungos unicelulares, como as leveduras, são visíveis a olho nu? E as amebas? Como diferenciar fungos, vírus, bactérias e protozoários como a ameba?

  É importante ressaltar a estrutura acelular dos vírus e a relação disso com a inexistência de metabolismo próprio. Compare com a célula procariótica da bactéria e as células eucarióticas dos fungos e dos protozoários. Faça esquemas na lousa para os alunos copiarem.

  Proponha mais questões como: bactérias, fungos e protozoários têm estrutura celular? Apresentam metabolismo? Precisam de alimento? Para quê? Como eles obtêm a energia contida nas moléculas de alimento? Será que todos eles precisam de gás oxigênio para respirar, isto é, realizam a respiração aeróbica? Será que existe respiração anaeróbica? Já ouviram falar no botulismo, doença provocada pelas toxinas liberadas pelas bactérias que se desenvolvem em ambientes pobres em gás oxigênio? E em fermentação? Já ouviram falar no processo em que as leveduras quebram o açúcar da cana ou do vinho? Mostre aos alunos que há muitas questões para serem pesquisadas sobre o assunto, o que será feito nas próximas aulas. Uma forma de iniciar o estudo é conhecendo um pouco da história de Louis Pasteur, considerado o pai da Microbiologia.

  Na aula seguinte, informe os alunos que eles irão ouvir um áudio sobre a biografia de Louis Pasteur, o pai da Microbiologia. Pergunte, novamente, quais são os micro-organismos que conhecem (vírus, bactérias, fungos unicelulares e protozoários, por exemplo) e quais as diferenças fundamentais entre eles.

  Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a).

  Convém explicar para os estudantes que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Ao final, peça para responderem às questões do roteiro.

 

AVALIAÇÃO

 

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão a respeito do áudio: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

(ÁUDIO) SÉRIE SAÚDE: DIVISÃO CELULAR E CÂNCER

 

  Antes da apresentação deste áudio, sugerimos que você faça uma aula introdutória apresentando noções gerais sobre a divisão celular. As definições de mitose, meiose e ploidia devem estar claras no momento da execução do programa. Explique, também, no que consiste o câncer e qual a relação dessa doença com a divisão celular.

  Para transformar essa etapa em uma atividade mais dinâmica, você pode propor a realização de seminários sobre o assunto. Divida a classe em três grupos, sendo um responsável por apresentar cada uma das fases da mitose, outro por abordar as fases da meiose e o terceiro por fazer relações entre a divisão celular e o câncer. Se houver computadores disponíveis na escola, você pode propor aos alunos que façam pesquisas a respeito e anotem as informações que julgarem mais interessantes. Solicite, também, que escrevam cinco palavras-chave sobre o tópico pesquisado. Depois do tempo dedicado às pesquisas, reúna novamente a classe e peça para que cada grupo faça uma breve apresentação aos demais, colocando na lousa as palavras-chave relacionadas.

  Na aula seguinte, retome os conteúdos abordados anteriormente e apresente o áudio “Série saúde: divisão celular e câncer”. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a).

  Convém explicar para os estudantes que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Ao final, peça para responderem às questões do roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão a respeito do áudio: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos. Você também pode atribuir nota pelo envolvimento na atividade introdutória, professor(a), analisando tanto a capacidade dos alunos trabalherem em equipe quanto a habilidade de sintetizar e apresentar com clareza as informações solicitadas.

 

 

(EXPERIMENTO) PREPARO DE LÂMINA PARA OBSERVAÇÃO DE MITOSE DE CÉLULA VEGETAL AO MICROSCÓPIO ÓPTICO

 

  Este experimento proporciona a visualização da mitose em células de raízes de cebola ao microscópio óptico. Sugerimos que esta atividade seja desenvolvida depois que você já tiver trabalhado com os alunos o conceito de ciclo celular, a importância da intérfase e da mitose, e a caracterização das fases da mitose.

  Para introduzir o assunto, uma ideia é retomar conceitos como as características da célula vegetal e as fases da mitose, trabalhadas em em aulas anteriores. Os alunos conseguem descrever adequadamente o que acontece em cada uma delas? Coloque na lousa o nome de cada fase, professor(a), pedindo para que os alunos façam a descrição das mesmas. Quando perceber que todas as dúvidas foram esclarecidas, informe que será realizada uma atividade prática.

  Após esses esclarecimentos, inicie o trabalho com o recurso educacional. Apresente o roteiro de trabalho, antes da execução do procedimento, apontando questões de segurança, dicas importantes e as tarefas a serem executadas nessa atividade. Você pode utilizar o roteito na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a). Oriente os alunos a não responderem às perguntas durante a atividade, porque isso poderá atrapalhá-los.


MATERIAIS:


• Raízes novas de cebola (preparar uma semana antes da aula);

• Solução de orceína acética 1%;

• Copos, potes de plástico, garrafa PET ou frasco de álcool cortados;

• Palitos de dente;

• Lâminas;

• Lamínulas,

• Pinças;

• Lâmina de barbear;

• Pipetas Pasteur ou conta-gotas;

• Papel absorvente, papel toalha ou papel filtro;

• Placa de Petri ou pires de material resistente ao calor;

• Lamparina a álcool, vela, bico de Bunsen ou fogareiro;

• Pinça de madeira;

• Microscópio óptico que proporcione uma ampliação total de pelo menos 100x;

• Óleo de imersão.


Dicas de obtenção de materiais:


• Orceína acética, lâmina e lâmínula podem ser encontradas em distribuidoras de material para laboratório;

• Para manuseio da lâmina de barbear com maior segurança, quebre-a previamente ao meio e proteja a parte interna, que será manuseada pelo aluno, com fita adesiva. Faça esse procedimento antes da aula, não sendo aconselhável a realização do mesmo pelos alunos.

• Para obtenção de raízes novas de cebola, a cebola deve ser preparada aproximadamente uma semana antes da aula de acordo com as instruções abaixo:

1) Raspar a região da raiz da cebola com a lâmina de barbear. Com esse procedimento, a região ressecada (raízes antigas da cebola) é retirada, permitindo melhor contato da água com as células basais;

2) Colocar a cebola com as raízes raspadas em um copo com água, com a região da raiz imersa. Para deixá-la parcialmente submersa, podem ser inseridos palitos que servirão de apoio na região mediana ou ainda pode ser usado o frasco de álcool cortado invertido;

3) Esperar de cinco a sete dias até as raízes atingirem aproximadamente 2 cm. É aconselhável preparar uma cebola para cada dois experimentos, pelo número de raízes que crescem nesse período;


PROTOCOLO EXPERIMENTAL:


1) Corte três ou quatro raízes em tamanhos de 1 a 2 cm a partir da região apical (meristema apical) e as transfira para uma placa de Petri contendo orceína acética (corante). A orceína acética é um corante formado por orceína e ácido acético. O ácido acético é um fixador que tem como função manter a integridade das estruturas celulares. A orceína cora os cromossomos, fazendo com que se destaquem das outras estruturas, podendo ser facilmente identificados ao microscópio. O meristema apical é o tecido da região da ponta da raiz, responsável pelo seu crescimento. Sendo assim, possui células com alto grau de divisão celular (mitose);

2) Aqueça a placa de Petri com uma lamparina a álcool até a emissão de vapores, sem deixar ferver. Nesse processo, apenas passe a placa de Petri algumas vezes sobre a chama, sem deixá-la por muito tempo em contato com o fogo. Professor(a), se achar conveniente, você pode flambar um pedaço da raíz até a fervura para depois comparar os resultados. Para isso, retire as raízes da lâmina, deixando apenas uma pequena parte que deverá ficar por mais tempo sobre a chama. Segurança: Aqueça as raízes da cebola com a orceína acética perto de janelas, em capela ou em local com corrente de ar para eliminar os vapores que se desprendem do corante. Utilize uma pinça de madeira, um pedaço de pano ou papel espesso no manuseio da placa de Petri para evitar queimaduras;

3) Pegue as raízes com uma pinça de ponta fina, coloque-as sobre uma lâmina limpa e seccione a região do meristema, que representa um pedacinho de cerca de 2 a 3mm a partir do ápice. Despreze o resto da estrutura. Segurança: Chame atenção para que os alunos não toquem na placa de Petri, pois isso pode causar queimaduras. Se achar conveniente, deixe esfriar por cerca de 2 minutos. Corte a lâmina ao meio e coloque um pedaço de fita adesiva. O manuseio deve ser feito na região da fita, evitando o contato com a parte cortante. De preferência, acompanhe a utilização da lâmina por cada grupo e depois a recolha de volta;

4) Pingue uma gota de orceína acética sobre o meristema seccionado e, com muito cuidado, cubra o material com a lamínula;

5) Com um pedaço de papel absorvente, elimine o excesso de corante. Segurança: Certifique-se de que a lâmina esteja sobre uma superfície lisa. Irregularidades como a interface entre azulejos, por exemplo, podem promover a quebra da lâmina;

6) Cubra a lamínula com o papel absorvente e, cuidadosamente, pressione com o polegar até visualizar uma camada única de células ao microscópio óptico. Segurança: Ao esmagar o ápice da raiz entre a lâmina e a lamínula, use a bancada como apoio. Certifique-se de que a lâmina esteja sobre uma superfície lisa. Irregularidades como a interface entre azulejos, por exemplo, podem promover a quebra da lâmina;

7) Coloque a lâmina no microscópio e visualize as células em divisão mitótica. O aumento de 1000x proporciona melhor visualização. O aumento é calculado multiplicando-se o aumento da lente objetiva pelo aumento da lente ocular. Para objetivas, a partir do aumento de 100x, deverá ser usado óleo de imersão. O óleo de imersão é uma interface líquida que possui o mesmo índice de refração da objetiva. Ele deve ser usado para a objetiva de 100x, pois fará com que os raios luminosos não se dispersem ao atravessarem o conjunto lâmina-óleo, permitindo a entrada de um grande cone de luz na objetiva, o que melhora a visualização do material. Para uso do óleo de imersão, pingue uma pequena gota do óleo em cima da lamínula somente quando a for visualizar com a objetiva de 100x. Coloque a lâmina no microscópio e posicione a objetiva. Sendo a maior lente, a objetiva de 100x quase toca na lamínula. Segurança: Devido à proximidade da objetiva de 100x com a lamínula, a focalização do corte deverá ser feita com muito cuidado, dando preferência à focalização fina, pois a lâmina pode se romper caso a objetiva encoste nela. Encaixe primeiro a objetiva de menor aumento e ajuste o foco. Depois passe para a objetiva seguinte, de maior aumento (use óleo de imersão para a objetiva de 100x).


  Espera-se que as células estejam coradas, com os cromossomos destacados por uma coloração mais forte. Nem todas as células da raiz estarão em mitose. Muitas estarão na intérfase, sendo necessário que toda a extensão do corte seja pesquisada. Caso as células não apareçam definidas ou caso estejam escuras ou sobrepostas, impedindo a visualização de imagens nítidas e claras, é provável que o corte da raiz tenha ficado muito grosso. Tente movimentar a lamínula, girando-a um pouquinho enquanto a pressiona contra a lâmina.

  Se não encontrar células em mitose, prepare outra lâmina, certificando-se de que seja utilizado um fragmento situado a apenas 1 ou 2 mm do ápice da raiz. Você pode mostrar esquemas das fases da mitose para discutir as imagens visualizadas e retomar o conteúdo. No software “Lâminário virtual: Divisão celular”, são encontrados cortes de cebola e de testículo de gafanhoto, que podem ser utilizados para complemento da discussão.

  De acordo com a disponibilidade de material (microscópio, lâmina etc.), a classe pode ser dividida em grupos, de modo que cada grupo deve se encarregar do preparo de uma lâmina. Depois, os componentes dos grupos farão as observações ao microscópio. Caso a quantidade de material seja pequena, é aconselhável que você, professor(a), prepare a lâmina, demonstrando todos os passos para que haja maior tempo para os alunos fazerem as observações ao microscópio.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) OSMOSE EM CÉLULA VEGETAL OBSERVADA AO MICROSCÓPIO ÓPTICO

 

  Professor(a), este recurso consiste em um experimento para visualização de osmose em célula vegetal (Elodea) ao microscópio óptico. Sugerimos que essa aula seja ministrada anteriormente à aula teórica sobre osmose, a fim de possibilitar a compreensão desta atividade prática. Para iniciar o trabalho com este recurso, você pode apresentar uma situação conhecida relacionada a ocorrência de osmose para os alunos, perguntando, por exemplo, o que ocorre depois de algum tempo que uma salada é temperada ou como se faz doce de abóbora (normalmente adiciona-se aos pedaços de abóbora que serão cozidos apenas açúcar, mas não se adiciona água). Provavelmente, deve aparecer entre as respostas: “o sal ‘chupa’ a água do vegetal” ou “o sal ‘derrete’ o vegetal”. Como os estudantes poderiam explicar esse fenômeno, aplicando conhecimentos de biologia?

  Com auxílio de imagens, relembre-os de que as plantas são constituídas de células, professor(a). Aproveite para retomar as principais organelas que existem nas células vegetais, mencionando as principais funções de cada uma delas. Procure, por fim, diferenciar a célula animal da vegetal. Ao discutir a osmose, explique a sua importância para o funcionamento celular e, por conseguinte, de todo o organismo. Aborde o fenômeno da difusão, destacando suas semelhanças e diferenças em relação à osmose. Agora, sugerimos que lance um desafio: O sal “derrete” as células ou tira a água das células? Proponha o experimento para que os estudantes resolvam o desafio.

  Após esses esclarecimentos, inicie o trabalho com o recurso educacional. Apresente o roteiro de trabalho antes da execução do procedimento, apontando questões de segurança, dicas importantes e as tarefas a serem executadas nessa atividade. Você pode utilizar o roteito na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a). Oriente os alunos a não responderem às perguntas durante a atividade, porque isso poderá atrapalhá-los.


MATERIAIS:


• Lâmina de vidro;

• Lamínula de vidro;

• Pinça metálica de ponta fina;

• 1 ramo de Elodea (Egeria densa) (pode ser adquirida em lojas que vendem materiais para aquá- rio);

• Papel absorvente, papel toalha ou papel filtro;

• Pipetas Pasteur;

• Frasco com água destilada (pode ser usada água para bateria de automóveis ou água comum, de torneira);

• Solução de cloreto de sódio a 5% (5 g de sal de cozinha dissolvido em 100 mL de água);

• Microscópio;

• Óleo de imersão para observação em microscópio


Dicas de obtenção de materiais:


• A pinça metálica pode ser substituída por pinça de sobrancelha;

• A pipeta Pasteur pode ser substituída por conta-gotas;

• Água destilada pode ser substituída por água comum, de torneira.


PROTOCOLO EXPERIMENTAL:


1) Pingue uma gota de água destilada sobre a lâmina de vidro;

2) Retire, com o auxílio de uma pinça, uma folha jovem de Elodea e coloque-a sobre a gota de água na lâmina;

3) Cubra a folha com a lamínula;

4) Observe as células ao microscópio (aumentos de 100x a 400x são os mais indicados). Observe preferencialmente as células da borda da folha, pois elas possuem um número menor de camadas sobrepostas, contribuindo para uma melhor visualiza- ção. O aumento do microscópio é calculado multiplicando o aumento da lente objetiva pelo aumento da lente ocular. A partir do aumento de 100x, deverá ser usado óleo de imersão. O óleo de imersão é uma interface líquida que possui o mesmo índice de refração da objetiva. Ele deve ser usado para a objetiva de 100x, pois fará com que os raios luminosos não se dispersem ao atravessarem o conjunto lâmina-óleo, permitindo a entrada de um grande cone de luz na objetiva, o que melhora a visualização do material. Para uso do óleo de imersão, pingue uma pequena gota do óleo em cima da lamínula somente quando for visualizar com a objetiva de 100x. Coloque a lamínula no microscópio e posicione a objetiva. Sendo a maior lente, a objetiva de 100x quase toca na lamínula. Segurança: Devido à proximidade da objetiva de 100x com a lamínula, a focalização do corte deverá ser feita com muito cuidado, dando preferência à focalização fina, pois a lâmina pode se romper caso a objetiva encoste nela. As pequenas estruturas verdes observadas são os cloroplastos, organelas responsáveis pela fotossíntese. Se as folhas estiverem frescas e em lugar bem iluminado, é provável que seus alunos consigam observar a ciclose, isto é, o arrastamento dos cloroplastos em função dos movimentos do hialoplasma. Sugerimos que discuta com os alunos o motivo dos cloroplastos estarem distribuídos em “faixas” e não uniformemente por toda a célula (eles estão limitados à região do hialoplasma e a maior parte do espaço do citoplasma é ocupado pelo vacúolo). Utilize uma figura ou faça um desenho na lousa para que essa questão fique mais clara;

5) Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo a solução de cloreto de sódio, na borda da lamínula sem tirar a lâmina do microscópio. A água entrará por capilaridade;

6) Goteje lentamente a solução salina para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Caso a lamínula se solte, pressione-a novamente contra a lâmina. É importante que, ao mesmo tempo em que se adiciona a solução salina, um papel filtro seja encostado na outra borda da lamínura para absorver o excesso de líquido que sai;

7) Observe a plasmólise em células de Elodea. Espera-se que a solução salina, hipertônica em relação ao citoplasma, promova a plasmólise, isto é, a saída de água da célula e, consequentemente, a redução de seu volume. Observe que os cloroplastos se concentraram mais internamente na célula. Isso ocorre devido à saída de água e retração da membrana plasmática. Os alunos provavelmente farão menção ao fato de que os cloroplastos, nesse momento, apresentam-se mais aglomerados na célula vegetal. Peça que os estudantes desenhem o que estão vendo, observando o que acontece com os cloroplastos (questão 7 do roteiro de trabalho);

8) Troque o papel para absorver o máximo possível a solução salina;

9) Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo água, na borda da lamínula sem tirar a lâmina do microscópio;

10) Goteje lentamente a água para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Deixe o papel filtro na borda da lamínula e faça com que bastante água atravesse o espaço entre a lamínula e a lâmina de vidro, até remover bem a solução salina em torno da folha;

11) Observe a deplasmólise em células de Elodea; Na deplasmólise, as células plasmolisadas rapidamente ganham água da solução hipotônica (água destilada). Se os alunos não removerem bem a solu- ção salina, o processo de entrada de água será pouco perceptível. Peça que os estudantes respondam às questões 12 e 13 do roteiro de trabalho. Discuta essas questões, já apresentando o conteúdo. Utilize, como exemplo, a experimentação e insira conceitos de solução hipertônica, isotônica e hipotônica, osmose em célula vegetal e animal etc. 


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) AÇÃO DAS PROTEASES BROMELINA E PAPAÍNA NA DIGESTÃO DO COLÁGENO - AULA 1

 

  Este experimento tem como objetivo suscitar a discussão sobre a nutrição e a digestão, utilizando como modelo experimental a ação de proteases (presentes em frutos) sobre o colágeno presente na gelatina. Recomenda-se que esta atividade prática seja realizada para complementar uma abordagem teórica prévia sobre a digestão e a ação de enzimas. Sugerimos que a classe seja dividida em pequenos grupos, para facilitar o acompanhamento dos alunos durante a execução do experimento.

  Retome o modo de ação das enzimas, para que eles possam aproveitar melhor a atividade. A digestão dos alimentos que ingerimos é catalisada por enzimas, no entanto, as frutas que comemos também possuem enzimas no interior de suas células. Essas frutas poderiam auxiliar na digestão?

  As frutas de forma geral são alimentos ricos em carboidratos, sais minerais, vitaminas e proteínas. A maioria delas contém muitas fibras, mas nem todas são ricas em lipídios. Essa diversidade de composição confere às frutas alguma aplicações características, como, por exemplo, o uso de mamão e abacaxi para amaciar carnes.

  Discuta com eles a opção por usar suco de frutas e não pedaços da fruta. Também discuta por que um dos tubos com gelatina receberá água e não suco. Explore ao máximo a questão dos volumes de gelatina recebidos em cada tubo, a quantidade idêntica de água ou de suco acrescentados. Nesse momento, destaque a ideia de amostra controle. Nos experimentos científicos, é necessário comparar o que está sendo testado com outro parâmetro que não contenha somente o objeto a ser testado. No caso, utilizaremos a gelificação para verificar a influência dos sucos e compararemos com a gelatina pura como padrão de referência dessa influência.

  Após esses esclarecimentos, inicie o trabalho com o recurso educacional. Apresente o roteiro de trabalho antes da execução do procedimento, apontando questões de segurança, dicas importantes e as tarefas a serem executadas nessa atividade. Você pode utilizar o roteito na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a). Oriente os alunos a não responderem às perguntas durante a atividade, porque isso poderá atrapalhá-los.


MATERIAIS:


• ½ Abacaxi verde;

• Mamão papaia verde (1 fatia);

• Peneira fina;

• Liquidificador;

• Frascos pequenos para armazenamento de amostras líquidas;

• Fogareiro, lamparina ou bico de Bunsen (além de tripé e tela de amianto);

• Caixa de isopor com gelo ou geladeira;

• Gelatina;

• 5 Tubos de ensaio;

• 6 Pipetas volumétricas ou seringas de 10 mL graduadas;

• 1 Espátula ou colher de chá;

• Faca;

• Béquer 200 mL;

• Béquer 500 mL ou 1 frasco de vidro de 500 mL de boca larga.


PROTOCOLO EXPERIMENTAL:


1) Preparar a gelatina conforme as instruções da embalagem e mantê-la à temperatura ambiente. Esperar esfriar para usá-la no experimento;

2) Preparar extratos de cada uma das frutas previamente picadas (do abacaxi, sem casca; e do mamão, com casca) da seguinte forma: bata os pedaços de cada fruta no liquidificador com água, segundo a proporção: 100 mL de água para ½ abacaxi e 100 mL de água para uma fatia de mamão. A maior concentração da papaína é encontrada na casca e no látex. Para comparação, o experimento pode ser feito também: com a polpa pura, com a polpa e a casca batidas ou somente com o látex. Segurança: Cuidado no manuseio de objetos cortantes como facas e tesouras e tenha sempre a disposição materiais para primeiros socorros. Preferencialmente, utilize tesoura sem pontas e facas com serras;

3) Peneirar e separar o filtrado em vários frascos menores;

4) Congelar 2/3 do extrato de abacaxi (inserir no congelador logo após a filtragem) para as aulas posteriores;

5) Manter aproximadamente 50 mL do extrato de abacaxi em temperatura ambiente até a aula 3 (vide protocolo da aula 3);

6) Ferver uma alíquota de cada extrato (mamão e abacaxi); Segurança: No banho-maria, não ultrapassar 1/3 de água no copo (ou Becker) para evitar que respingue no momento da fervura. Evitar aquecer quantidades muito pequenas em frascos de vidro para evitar trincas. Não colocar os tubos de ensaio diretamente sobre o fogo. Os sucos podem espirrar e ocasionar queimaduras. Utilizar uma pinça de madeira e um pedaço de pano ou papel espesso para manuseio dos tubos de ensaio evitando queimaduras. Não colocar os vidros quentes diretamente sobre a bancada, pelo risco de ocorrer trincas. No caso de quebra de vidraria, utilize um descarte adequado ou envolva a vidraria quebrada em papel de jornal. Na utilização do bico de Bunsen, regular a chama até atingir a coloração adequada, entre azul (chama redutora) e ligeiro violáceo (chama oxidante). Alertar para o desligamento do bico de Bunsen após o uso, para evitar queimaduras. Caso utilize lamparina a álcool, antes de acender o pavio, verifique se não há vapor concentrado no seu interior para evitar acidentes;

7) Numerar os tubos de ensaio de um a cinco e preparar uma sequência, conforme a seguir:


 

  • Tubo 1

Composição: 10 mL gelatina + 3 mL de água

Teste: Controle

 

  • Tubo 2

 

Composição: 10 mL gelatina + 3 mL de extrato de mamão

Teste: Mamão

 

  • Tubo 3

 

Composição: 10 mL gelatina + 3 mL de extrato de mamão fervido

Teste: Mamão fervido

 

  • Tubo 4

 

Composição: 10 mL gelatina + 3 mL de extrato de abacaxi

Teste: Abacaxi

 

  • Tubo 5

 

Composição: 10 mL gelatina + 3 mL de extrato de abacaxi fervido 

Teste: Abacaxi fervido


8) Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo (ou na geladeira) até que o tubo 1 (controle) gelifique. Isso deverá ocorrer após alguns minutos.

9) Observar os tubos e anotar na tabela 2 os resultados positivos (+) e negativos (-) para a gelificação da gelatina. A ocorrência ou não da proteólise será avaliada por meio da ocorrência ou não da gelificação. Após banho de gelo de alguns minutos (o suficiente para ocorrer a gelificação do controle – tubo 1), incline os tubos ligeiramente para verificar a viscosidade do meio em cada um deles. Espera-se que o resultado seja:


  • Tubo 1

Composição: gelatina + água

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 2

Composição: gelatina + extrato de mamão

Resultado (gelificação): -

  • Tubo 3

Composição: gelatina + extrato de mamão fervido

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 4

Composição: gelatina + extrato de abacaxi

Resultado (gelificação): -

  • Tubo 5

Composição: gelatina + extrato de abacaxi fervido

Resultado (gelificação): +

 

Obs.: O resultado positivo indica gelificação da gelatina. O negativo indica não gelificação da gelatina.


Tubo 1 (controle): Espera-se que haja gelificação devido a ausência de enzima proteolítica. Se a gelatina não gelificar nesse tubo, o problema está na gelatina ou em algum fator como temperatura ou água de diluição.

Tubos 2 e 4: Espera-se que haja ausência ou redução da gelificação nesses tubos devido à presença das enzimas proteolíticas papaína (mamão) e bromelina (abacaxi). A papaína ocorre em maior concentração em mamão verde e na casca. Nessa parte, você pode retomar o conceito de enzimas e seu modo de ação. Como os alunos poderiam explicar o que ocorre com a gelatina (uma proteína) na presença das proteases? Você pode fazer uma analogia da pepsina com a papaína e a bromelina, remetendo a uma discussão sobre o auxílio das frutas na digestão, facilitando a absorção das proteínas pelo organismo. Pergunte aos alunos se eles já ouviram falar nisso. É possível que eles tragam vivências como o costume de se comer feijoada com abacaxi ou laranja, ou o uso do mamão e do abacaxi como amaciantes de carne.

Tubos 3 e 5: A ocorrência de gelificação indica a inatividade das enzimas proteolíticas. Sugira que os estudantes formulem hipóteses para explicar esse resultado e entreguem-nas na mesma aula. Peça também para que pesquisem sobre esse efeito, como atividade para a próxima aula prática. No roteiro de trabalho já constam essas tarefas. Você pode iniciar a próxima atividade explorando essa pesquisa, discutindo sobre os fatores que podem influenciar na atividade enzimática.

 

  Professor(a), recomenda-se que as aulas desse projeto sejam ministradas em dias diferentes para melhor aproveitamento do estudante e para um processo de avaliação mais efeitvo. Caso isso não seja possível, as duas primeiras aulas podem ocorrer no mesmo dia, mas é imprescindível que a terceira aula seja ministrada pelo menos três dias após a execução da primeira.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) AÇÃO DAS PROTEASES BROMELINA E PAPAÍNA NA DIGESTÃO DO COLÁGENO - AULA 2

 

  Nessa atividade prática serão executados vários ensaios de gelificação da gelatina na presença do suco de abacaxi para verificar a influência do pH e a ação inibitória do feijão cru na atividade proteolítica. Na aula 1, os alunos puderam verificar que:

-O abaixamento da temperatura promove a gelificação da gelatina;

-A gelificação não ocorre se for adicionado um extrato contendo protease à gelatina;

- A gelificação ocorre se o extrato contendo protease for fervido antes de ser adicionada à gelatina. 

  Retome rapidamente com os alunos os resultados da atividade que realizaram e lembre as questões que foram colocadas no final do roteiro para que eles as pesquisassem. Verifique o que os grupos encontraram e quais hipóteses formularam para explicar por que em certas circunstâncias ocorre gelificação e em outras não. Discuta com eles o que concluíram em relação à ação da enzima. Ela pode ter sua eficácia alterada?

  Apresente-lhes o conceito de pH, se ainda não o conhecerem, e comente que, no nosso corpo, diferentes soluções como o soro, a lágrima, a urina, a saliva, o suco gástrico e a bile não apresentam o mesmo pH. Será que uma enzima produzida no estômago teria atividade em qualquer meio?

  Após esses esclarecimentos, inicie o trabalho com o recurso educacional. Apresente o roteiro de trabalho antes da execução do procedimento, apontando questões de segurança, dicas importantes e as tarefas a serem executadas nessa atividade. Você pode utilizar o roteito na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a). Oriente os alunos a não responderem às perguntas durante a atividade, porque isso poderá atrapalhá-los.


MATERIAIS:


• Extratos de abacaxi preparado na aula 1;

• Feijão cru;

• Vinagre;

• Limpador multiuso com alcalinizante;

• Peneira fina;

• Liquidificador;

• Caixa de isopor com gelo ou geladeira;

• Gelatina;

• 5 tubos de ensaio;

• 6 pipetas volumétricas ou seringas de 10 mL graduadas;

• Béquer 200 mL;

• Béquer 500 mL.



PROTOCOLO EXPERIMENTAL:


1) Descongelar à temperatura ambiente uma alíquota do extrato de abacaxi reservada para esta aula e diluir 1:3 (1 parte de extrato + três partes de água). Reservar o restante para a aula seguinte. Aproveite a discussão inicial para começar a descongelar o suco;

2) Preparar a gelatina conforme as instruções na embalagem e mantê-la à temperatura ambiente. Esperar esfriar para usá-la no experimento.

Segurança: Não colocar os vidros quentes diretamente sobre a bancada, pelo risco de ocorrer trincas. No caso de quebra de vidraria, utilize um descarte adequado ou envolva a vidraria quebrada em papel de jornal;

3) Preparar a solução de feijão batendo ½ copo de feijão cru em 1 copo (100 mL) de água. Coar e reservar o filtrado no gelo (ou na geladeira) até o momento do uso. Segurança: Não abrir a tampa do liquidificador durante o uso, nem inserir objetos como colher ou bagueta dentro do copo durante o funcionamento;

4) Preparar uma solução 2:1 de limpador multiuso com alcalinizante (duas partes do produto para uma parte de água). Segurança: Cuidado no manuseio de produtos de limpeza. Não deixar entrar em contato com os olhos e não ingeri-los;

5) Numerar os tubos de ensaio de um a cinco e preparar uma sequência, conforme a seguir:


  • Tubo 1

Composição: gelatina + água

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 2

Composição: Gelatina + suco de abacaxi

Resultado (gelificação): -

  • Tubo 3

Composição: Gelatina + suco de abacaxi + vinagre

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 4

Composição: Gelatina + suco de abacaxi + Limpador multiuso

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 5

Composição: Gelatina + suco de abacaxi + feijão

Resultado (gelificação): +


Obs.: O resultado positivo indica gelificação da gelatina. O negativo indica não gelificação da gelatina.


6) Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo (ou na geladeira) até que o tubo 1 (controle 1) gelifique. Isso deverá ocorrer após alguns minutos;

7) Observar os tubos e anotar os resultados positivos e negativos para a gelificação. Espera-se que ocorra inativação da enzima devido à alteração de pH nos ensaios com limpador multiuso e vinagre.


  • Tubo 1

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL água

Teste: Controle 1

  • Tubo 2

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi

Teste: Controle 2

  • Tubo 3

Composição: 4 mL gelatina + 1 mL suco de abacaxi + 1 mL vinagre

Teste: Abacaxi + Vinagre

  • Tubo 4

Composição: 4 mL gelatina + 1 mL suco de abacaxi + 1 mL limpador

Teste: Abacaxi + Limpador

  • Tubo 5

Composição: 4 mL gelatina + 1 mL suco de abacaxi + 1 mL solução de feijão 

Teste: Abacaxi + Feijão


Tubos 1 e 2: Controles positivo (1) e negativo (2) para gelificação da gelatina. O controle positivo indica ocorrência de gelificação. O controle negativo indica degradação da gelatina pela ação da bromelina e consequente ausência de gelificação.

Tubos 3 e 4: Espera-se que a gelatina gelifique devido à inativação enzimática causada pela alteração de pH do meio. A gelatina pode também gelificar parcialmente, resultado da diminuição da atividade.

Tubo 5: Espera-se que a gelatina gelifique devido à presença de inibidores enzimáticos.


Peça que os alunos respondam às questões a seguir e que depois as discutam:

1. O que ocorreu com a enzima nos tubos 3 e 4?

Resposta: Ocorreu diminuição/perda da atividade devido ao pH. Esse resultado demonstra a discussão do início da aula: o pH influencia na atividade da enzima.

2. No tubo 5, a bromelina está ativa ou inativa? Proponha uma explicação.

Resposta: Inativa, verificada pela gelificação.


  Na discussão, os alunos deverão tirar conclusões a respeito do processo de inibição enzimática. Estimule curiosidades como: “nós comemos feijão e as nossas proteases funcionam, por quê?”. Aborde a questão dos fatores antinutricionais nos alimentos e a importância do preparo e da conservação dos mesmos. As leguminosas como soja e feijão possuem substâncias que também são enzimas, inibidoras de proteases, assim, o alimento deverá ser submetido a tratamento térmico para inativar essas enzimas.

  O preparo inadequado pode causar a indigestão e problemas pancreáticos, se houver uma ingestão excessiva. Você pode retomar o resultado do experimento feito na primeira aula com o abacaxi fervido como exemplo de inibição da protease pela fervura. Finalize introduzindo perguntas, que serão respondidas na aula seguinte, como, por exemplo, “será que os produtos industrializados como sucos de frutas conservam as características nutricionais da fruta?”. Comente que esse será o tema de investigação da próxima aula. 


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) AÇÃO DAS PROTEASES BROMELINA E PAPAÍNA NA DIGESTÃO DO COLÁGENO - AULA 3

 

  Nessa atividade prática os alunos investigarão se sucos industrializados de abacaxi conservam a atividade enzimática observada nos sucos frescos e se a atividade da bromelina é alterada em extratos mantidos fora da geladeira por três dias.

  Retome brevemente com os alunos as atividades realizadas e os resultados obtidos nas aulas 1 e 2. Pergunte para a classe quais experimentos já foram realizados, quais os resultados obtidos, quais desafios tinham sido propostos e quais conclusões puderam tirar das atividades.

  Veja quais são os conceitos que ainda não compreenderam bem e quais são as dúvidas que persistem. Procure esclarecê-las antes de iniciar a última atividade. Explique então que nessa aula serão lançados dois novos desafios:

1- Será que os sucos industrializados de abacaxi conservam a atividade proteolítica da bromelina?

2- Será que a permanência do suco de abacaxi fora da geladeira influencia na atividade proteolítica da bromelina?

  Após esses esclarecimentos, inicie o trabalho com o recurso educacional. Apresente o roteiro de trabalho antes da execução do procedimento, apontando questões de segurança, dicas importantes e as tarefas a serem executadas nessa atividade. Você pode utilizar o roteito na íntegra ou realizar as adaptações que julgar necessárias, professor(a). Oriente os alunos a não responderem às perguntas durante a atividade, porque isso poderá atrapalhá-los.


MATERIAIS:


• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1 mantida no congelador;

• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1 mantida à temperatura ambiente;

• Suco de abacaxi industrializado (longa vida);

• Pó para suco de abacaxi;

• Caixa de isopor com gelo ou geladeira;

• Gelatina; • 5 tubos de ensaio;

• Pipetas volumétricas ou seringas graduadas;

• 1 espátula ou colher de chá;

• Bastão de vidro;

• Béquer 200 mL;

• Béquer 500 mL ou frasco de vidro de 500 mL de boca larga. 


PROTOCOLO EXPERIMENTAL:


1) Descongelar à temperatura ambiente a alíquota de suco de abacaxi reservada para esta aula;

2) Descongelar antes da aula para que esteja à temperatura ambiente na hora da aula;

3) Preparar a gelatina conforme as instruções na embalagem e mantê-la à temperatura ambiente. Esperar esfriar para usá-la no experimento. Segurança: Não colocar vidros quentes diretamente sobre a bancada, pelo risco de ocorrer trincas. No caso de quebra de vidraria, utilize um descarte adequado ou envolva a vidraria quebrada em papel de jornal;

4) Preparar o suco industrializado em pó de acordo com as instruções da embalagem. Separar uma pequena quantidade do suco industrializado longa vida em um béquer;

5) Utilizar o extrato de abacaxi preparado na aula 1 mantido à temperatura ambiente. 6) Numerar os tubos de ensaio de um a cinco e preparar uma sequência confrome abaixo:


  • Tubo 1

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL água

Teste: Controle 1

  • Tubo 2

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (descongelado)

Teste: Controle 2

  • Tubo 3

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente)

Teste: Não congelado

  • Tubo 4

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado

Teste: Longa vida

  • Tubo 5

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó) 

Teste: Suco em pó


7) Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo (ou em geladeira) até que o tubo 1 (controle 1) gelifique. Isso deverá ocorrer após alguns minutos. A ocorrência ou não da proteólise será avaliada por meio da gelificação, observada indiretamente, mediante observação da viscosidade do meio. A inclinação dos tubos de ensaio após um banho de gelo de alguns minutos (até ocorrer a gelificação do controle 1 - tubo 1) possibilita que se realize o monitoramento da viscosidade da gelatina.

Professor(a), interprete os resultados em conjunto com a classe. Os resultados esperados são:


  • Tubo 1

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL água

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 2

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (descongelado)

Resultado (gelificação): -

  • Tubo 3

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente)

Resultado (gelificação): +/-

  • Tubo 4

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado

Resultado (gelificação): +

  • Tubo 5

Composição: 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó)

Resultado (gelificação): +


Obs.: O resultado positivo indica gelificação da gelatina. O negativo indica não gelificação da gelatina.


Tubos 1 e 2: Controles positivo (1) e negativo (2) para gelificação da gelatina. O controle positivo indica ocorrência de gelificação. O controle negativo indica ausência de gelificação e consequente degradação da gelatina pela ação da bromelina.

Tubo 3: É esperado que haja modificação da atividade proteolítica em relação ao tubo 2, podendo chegar à inativação enzimática, por isso o sinal de + - . Esse resultado pode variar de acordo com as condições a que a amostra foi submetida durante os três dias. Na interpretação, proponha questões sobre a conservação dos alimentos, como: “Há alteração da qualidade dos frutos depois que eles são cortados? E com relação a qualidade dos sucos que permanecem na geladeira?”; “Será que frutas ‘passadas’ – maduras demais – conservam o mesmo valor nutricional?” Proponha a elaboração de uma hipótese para explicar os resultados (presente no roteiro de trabalho).

Tubos 4 e 5: É esperado que ocorra gelificação nos dois tubos. Proponha aos alunos a elaboração de uma hipótese para explicar os resultados (presente no roteiro de trabalho). Pergunte se eles têm ideia do que ocorre no processamento industrial do abacaxi. Você pode apresentar alguns tipos de processamento.

  Peça uma tarefa individual para casa: O aluno deve escolher uma fruta que seja processada em produto industrializado (pêssego, abacaxi, bacuri, cambuci ou amora, por exemplo) e depois escrever, em até uma página, como ocorre esse processo.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

 

 

(SOFTWARE) DIVISÃO CELULAR: MITOSE

 

  Esta animação tem como objetivo mostrar como ocorrem as diferentes etapas da mitose (um dos tipos de divisão celular) em células eucarióticas. Serão apresentadas as características mais marcantes de cada etapa deste processo que está relacionado, dentre outras coisas, com a proliferação de células somáticas.

  Promover o aprendizado do processo de mitose não é uma tarefa simples para o professor de Biologia. Para interpretar corretamente uma imagem ou o esquema de alguma fase da mitose, o aluno precisa ter o domínio dos conceitos de gene, cromossomos homólogos, cromátides-irmãs, célula haploide e célula diploide. Além disso, também tem que ser capaz de relacionar tudo isso com representações visuais dos mais diferentes tipos.

  Consideramos, portanto, que o uso deste software deva ocorrer depois que você já tiver desenvolvido todos os conceitos essenciais com os seus alunos e também trabalhado com eles as principais características de cada tipo de divisão celular. Utilize este programa depois que você já tiver explicado detalhadamente todas as fases da mitose.

  Antes de iniciar a exploração do programa, resgate com os alunos os conceitos importantes fazendo perguntas como: qual a importância da divisão celular que estão estudando? Em que tipo de células ocorre e o que formam? Como são as células produzidas geneticamente e cromossomicamente? Como isso ocorre: há separação de cromossomos homólogos? Há separação de cromátides-irmãs? Há algum evento que possibilita a ocorrência de variabilidade genética? O que ocorrerá se durante esse tipo de divisão celular ocorrer algum tipo de erro? Há doenças decorrentes de alterações nesse tipo de divisão celular?

  Se houver uma lousa disponível, faça um esquema com células em diferentes fases da divisão que estiver sendo estudada (ou então, peça que olhem as figuras do livro ou os esquemas do caderno). Uma proposta, professor(a), é dividir a classe em grupos, pedindo para que cada um seja responsável por listar os principais acontecimentos de uma determinada fase da mitose. Acreditamos que em dez minutos, aproximadamente, esta tarefa possa ser finalizada. Então, reúna a classe novamente, pedindo para que cada grupo explique aos demais as características listadas. Assim que terminar cada apresentação, professor(a), faça os esclarecimentos que forem necessários e complemente as informações. 

  No início da aula seguinte, você pode pedir para que todos os alunos escrevam em uma folha à parte as principais ocorrências da mitose que foram discutidas no encontro anterior. Solicite que entreguem este material redigido e informe que todos irão iniciar a exploração de um software, que irá ajudá-los a fixar o conteúdo. Peça para que os estudantes anotem as dúvidas que possam surgir durante o trabalho com o recurso educacional. Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a trabalhar com o recurso. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para verificar se a classe compreendeu o conteúdo apresentado pelo recurso, promova uma discussão a respeito do que foi explorado. Se houver necessidade, os alunos podem trabalhar novamente com o software. Você poderá atribuir a nota pela atividade prévia desenvolvida com os alunos, pela utilização do programa, pela resposta das questões do roteiro de trabalho e mediante a participação em sala de aula.

 

 

(SOFTWARE) DIVISÃO CELULAR: MEIOSE

 

  Esta animação tem como objetivo mostrar como ocorrem as diferentes etapas da meiose (um dos tipos de divisão celular) em células eucarióticas. Serão apresentadas as características mais marcantes de cada etapa deste processo que está relacionado, dentre outras coisas, com a produção de gametas.

  Promover o aprendizado do processo de meiose não é uma tarefa simples para o professor de Biologia. Para interpretar corretamente uma imagem ou o esquema de alguma fase da meiose, o aluno precisa ter o domínio dos conceitos de gene, cromossomos homólogos, cromátides-irmãs, célula haploide e célula diploide. Além disso, também tem que ser capaz de relacionar tudo isso com representações visuais dos mais diferentes tipos.

  Consideramos, portanto, que o uso deste software deva ocorrer depois que você já tiver desenvolvido todos os conceitos essenciais com os seus alunos e também trabalhado com eles as principais características de cada tipo de divisão celular. Utilize este programa depois que você já tiver explicado detalhadamente todas as fases da meiose.

  Antes de iniciar a exploração do programa, resgate com os alunos os conceitos importantes fazendo perguntas como: qual a importância da divisão celular que estão estudando? Em que tipo de células ocorre e o que formam? Como são as células produzidas geneticamente e cromossomicamente? Como isso ocorre: há separação de cromossomos homólogos? Há separação de cromátides-irmãs? Há algum evento que possibilita a ocorrência de variabilidade genética? O que ocorrerá se durante esse tipo de divisão celular ocorrer algum tipo de erro? Há doenças decorrentes de alterações nesse tipo de divisão celular?

  Se houver uma lousa disponível, faça um esquema com células em diferentes fases da divisão que estiver sendo estudada (ou então, peça que olhem as figuras do livro ou os esquemas do caderno). Uma proposta, professor(a), é dividir a classe em grupos, pedindo para que cada um seja responsável por listar os principais acontecimentos de uma determinada fase da meiose. Acreditamos que em dez minutos, aproximadamente, esta tarefa possa ser finalizada. Então, reúna a classe novamente, pedindo para que cada grupo explique aos demais as características listadas. Assim que terminar cada apresentação, professor(a), faça os esclarecimentos que forem necessários e complemente as informa- ções. Não se esqueça de mencionar que o grupo responsável pela Prófase 1 deverá se ocupar das ocorrências das etapas Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese.

  No início da aula seguinte, uma ideia é pedir para que todos os alunos escrevam em uma folha à parte as principais ocorrências da meiose, que foram discutidas no encontro anterior. Solicite que entreguem este material redigido e informe que todos irão iniciar a exploração de um software, que irá ajudá-los a fixar o conteúdo. Peça para que os estudantes anotem as dúvidas que possam surgir durante o trabalho com o recurso educacional.

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a trabalhar com o recurso. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para verificar se a classe compreendeu o conteúdo apresentado pelo recurso, promova uma discussão a respeito do que foi explorado. Se houver necessidade, os alunos podem trabalhar novamente com o software. Você poderá atribuir a nota pela atividade prévia desenvolvida com os alunos, pela utilização do programa, pelas respostas das questões do roteiro de trabalho e mediante a participação em sala de aula.

 

 

(SOFTWARE) LAMINÁRIO: DIVISÃO CELULAR

 

  Este laminário tem como objetivo mostrar células eucariontes na intérfase e nas diferentes etapas dos dois tipos de divisão celular: mitose e meiose. Serão apresentadas também as características mais marcantes de cada etapa da mitose, que é o processo de divisão celular que está relacionado, entre outras coisas, com a proliferação de células somáticas; e também da meiose, processo relacionado com a formação de gametas. 

  Ao estudar a divisão celular, é necessário que os alunos possam compreender a importância deste processo para a manutenção da vida. Faz-se necessário, por exemplo, discutir o que pode acarretar erros durante a divisão meiótica e mitótica e quais serão as suas consequências. Além disso, é importante entender o que pode acontecer com a paralisação ou o excesso de mitoses de uma célula e como certas drogas (como as utilizadas na quimioterapia) podem influenciar neste processo. Recomendamos que o uso deste laminário deva ocorrer depois que você já tiver desenvolvido todos os conceitos essenciais com os seus alunos e também trabalhado com eles as principais características de cada tipo de divisão celular. Sugerimos ainda que o laminário seja usado em dois momentos distintos: o primeiro momento será depois que você tiver caracterizado todas as fases da mitose; o segundo será após a caracterização das fases da meiose.

  Convém usar o início da aula, antes de os alunos começarem a explorar o laminário, para resgatar com eles os conceitos importantes: qual a importância da divisão celular que estão estudando? Em que tipo de cé- lulas ocorre e o que formam? Como são as células produzidas geneticamente e cromossomicamente? Como isso ocorre: há separação de cromossomos homólogos? Há separação de cromátides-irmãs? Há algum evento que possibilita a ocorrência de variabilidade genética? O que ocorrerá se, durante esse tipo de divisão celular, ocorrer algum erro? Há patologias que afetam esse tipo de divisão celular? Se houver uma lousa disponível, faça um esquema com células em diferentes fases da divisão que estiver sendo estudada para que eles possam comparar com as imagens do laminário (ou então, peça para que olhem as figuras do livro ou os esquemas do caderno).

  Dê algumas orientações a respeito das imagens do laminário. Comente de onde as células foram obtidas e como foram tratadas. Peça para que não se esqueçam de fazer esquemas do que observarem. Pergunte a eles se aquilo que observam ao microscópio é parecido com os esquemas dos livros ou da lousa.

  Oriente-os também quanto ao que deve ser “reparado”. Isso pode ser feito, por exemplo, na medida em que os alunos forem mudando de lâmina.

Mitose-intérfase: Observar os nucléolos e se existe um ou mais deles, verificar a localização do núcleo e a forma e como se dispõe o material genético em seu interior. Pergunte aos alunos: a intérfase é uma das fases da mitose?

Mitose-prófase: Observar o aumento da condensa- ção da cromatina, que irá aparecer como filamentos mais corados, e notar que o núcleo ainda está envolto pela membrana nuclear.

Mitose-prometáfase: Observar o desaparecimento da lâmina nuclear e o aumento da compactação da cromatina. Chame a atenção para o fato de que a maioria dos livros didáticos não cita esta fase, difícil de ser reconhecida por um “não especialista” em divisão celular.

Mitose-metáfase: Observar a formação da placa metafásica, com os cromossomos homólogos distribuídos na faixa equatorial da célula, lado a lado. Mitose -anáfase: Observar que os cromossomos sãop uxados para pólos opostos das células, ocorrendo a separação das cromátides-irmãs. O posicionamento dos cromossomos de forma independente na placa metafásica permite que, ao fim da separação, cada célula filha receba todos os pares de cromossomos.

Mitose-telófase: Observar o início da descompactação dos cromossomos e a formação de dois novos núcleos nos polos das células.

  Para trabalhar com a meiose, sugerimos o mesmo procedimento já adotado na aula de observação das fases da mitose. Ou seja, depois de uma conversa inicial para resgatar o que já aprenderam sobre meiose, dê algumas orientações a respeito das imagens do laminário. Comente de onde as células foram obtidas e como foram tratadas. Peça para que não se esqueçam de fazer esquemas daquilo que observarem. Oriente-os quanto ao que deve ser observado. Isso pode ser feito, por exemplo, na medida em que os alunos forem mudando de lâmina.

Meiose-prófase I: Lembre-os de que é a fase mais longa da meiose. Convém conversar sobre o fato de que apenas especialistas conseguem distinguir com segurança cada subfase da prófase 1. Chame a atenção para os eventos mais significativos: pareamento dos cromossomos homólogos e possibilidade da ocorrência de crossing-over.

Meiose-prófase I: leptóteno – Observar a compacta- ção do DNA, com o aparecimento de fitas finas de DNA.

Meiose-prófase I: zigóteno – Verificar o desaparecimento da membrana nuclear e que os filamentos de DNA se tornam mais espessos.

Meiose-prófase I: paquíteno – Observar que os cromossomos já se encontram totalmente emparelhados e tem início, nesta fase, o crossing-over, que são trocas de material genético entre as cromátides homólogas.

Meiose-prófase I: diplóteno – Observar que no maior aumento podemos ver quatro cromátides e os cromossomos homólogos começam a se separar. Ver as cromátides homólogas formando estruturas em forma de cruz.

Meiose-prófase I: diacinese – Ver os quiasmas, que são pedaços das cromátides homólogas que ainda não se separaram nos locais onde ocorreu a permuta gênica.

Meiose-metáfase I: Observar os cromossomos emparelhados lado a lado.

Meiose-anáfase 1: Lembrar que, ao fim da anáfase, já ocorreu a separação dos cromossomos homólogos.

Meiose-telófase I: Ver a descompactação dos cromossomos e o aparecimento da membrana nuclear e ressaltar que, ao fim da meiose 1, as células são haploides, embora ainda possuam sua quantidade de DNA duplicada.

Meiose II: Ao fim da anáfase I, ocorre a citocinese e o fim da meiose I. Pode ocorrer entre a meiose I e II a intercinese, que seria um intervalo entre as duas meioses, mas, nesta fase, não ocorre duplicação do DNA. A meiose II se assemelha muito a mitose normal, tornando muito difícil sua distinção na microscopia ótica. A mitose é uma divisão equacional como a mitose, pois haverá uma distribuição equitativa da quantidade de DNA entre os núcleos das células filhas. Na anáfase II, diferentemente da anáfase I, ocorre a disjunção das cromátides-irmãs, que migram para os polos opostos da Célula. Na telófase II ocorre a citocinese, em que serão formadas 4 células filhas com N cromossomos e quantidade C de DNA. Este laminário não mostra células durante a meiose II, já que o aspecto é idêntico ao das fases da mitose. É importante, portanto, que os alunos sejam prevenidos disso.

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a trabalhar com o recurso. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro. 


AVALIAÇÃO


Os esquemas e as respostas elaboradas pelos alunos podem ser usados para avaliar se os alunos conseguiram reconhecer as etapas da mitose e da meiose e quais dificuldades tiveram. A análise das imagens por diferentes alunos e em voz alta pode também fornecer informações importantes sobre o que eles não conseguiram entender. Aspectos que o(a) professor(a) pode observar durante o uso do software como indicativo de aproveitamento por parte dos alunos: A visualização e a análise do material possibilitaram que os alunos reconhecessem as principais características de cada fase? Foram capazes de empregar os conceitos corretamente? Conseguiram entender o que são “cromossomo homólogos” com “cromátides-irmãs”? Foram capazes de perceber a importância do pareamento dos cromossomos homó- logos durante a prófase 1? O que não conseguiram responder?

  As questões acima permitem um diagnóstico do que os alunos compreenderam e quais as dúvidas que ainda persistem. Volte às imagens dos cortes, caso necessário, para o esclarecimento das dúvidas pendentes.

  Para verificar se a classe compreendeu o conteúdo apresentado pelo recurso, promova uma discussão a respeito do que foi explorado. Se houver necessidade, os alunos podem trabalhar novamente com o software. Você poderá atribuir a nota pela utilização do programa, pelas respostas das questões do roteiro de trabalho e mediante a participação em sala de aula.

 

 

(SOFTWARE) SÉRIE ENERGIA: FOTOSSÍNTESE

 

  A importância da fotossíntese na dinâmica geral da natureza, principalmente em relação à vida na Terra, é indiscutível. Este processo ocorre na presença da energia luminosa, produzindo matéria orgânica e liberando gás oxigênio na atmosfera. Sua compreensão, portanto, é fundamental em um curso de Biologia, tanto do ponto de vista bioquímico quanto ecológico, pois além de apresentar aos alunos o funcionamento de uma cadeia transportadora de elétrons, o tema dá margem a uma série de considerações evolutivas e ecológicas, como a importância dos produtores nas cadeias alimentares e o processo de acumulação de oxigênio na atmosfera ao longo da história da Terra.

  O funcionamento da maquinaria celular responsável pela fotossíntese não é simples. Além do mais, esse processo envolve transformações de energia, um conceito físico que pode ser de difícil compreensão. Por conta disso, professor(a), são necessários materiais didáticos que tornem o aprendizado mais fácil e rápido. Preparamos este software que apresenta a diversidade de organismos fotossintetizantes; explica onde ocorre a fotossíntese (estruturas citoplasmáticas) dentro de um vegetal; detalha como ela ocorre (processo bioquímico); apresenta quais são as matérias-primas necessárias (gás carbônico e água), seus produtos (matéria orgâ- nica e oxigênio) e a importância da luz e da clorofila neste processo.

  É importante destacar que o software não constitui uma aula de fotossíntese como aquelas normalmente apresentadas nos livros didáticos. Neste trabalho, queremos mostrar como (reações bioquímicas) e onde (organelas celulares) a energia luminosa atua em uma planta para produzir os compostos (NADPH e ATP) envolvidos principalmente na fixação do gás carbônico atmosférico para a formação de matéria orgânica. Como este processo ocorre somente na presença da luz, ele é conhecido como fase luminosa, enquanto aquele no qual ocorre a produção da matéria orgânica denomina- -se fase escura. Neste software, decidimos priorizar a fase luminosa pois é nela que se forma o NADPH, o ATP e o gás oxigênio.

  Para tratar este complexo tema de forma didática, o software conta com um esquema interativo, uma animação e um questionário em forma de testes. Sugerimos a você, caro professor (a), que antes de iniciar o uso deste material, proponha aos alunos uma pequena discussão, usando como base questões do tipo: Qual a importância da fotossíntese para a vida na terra? Quais organismos a realizam? O que estes organismos têm de especial? Quais são os reagentes e os produtos deste processo? Qual a importância da luz na fotossíntese?

  Como a fotossíntese é tema recorrente na mídia quando o tema é aquecimento global, nesta discussão certamente surgirão muitas dúvidas e ideias equivocadas sobre este assunto. Escreva-as na lousa para que, se possível, sejam respondidas após a utilização do material. Para iniciar a atividade, sugerimos que a animação seja o primeiro item a ser apresentando aos alunos. Isso seria interessante porque nela é mostrado onde se localiza e como funciona a cadeia transportadora de elétrons dentro de um vegetal. Talvez os alunos não a entendam neste primeiro momento e, portanto, se houver perguntas, registre-as na lousa e passe para o esquema interativo. Ao adentrar na tela deste item, chame a atenção dos alunos para a discussão feita anteriormente. Peça a eles que procurem respondê-las mentalmente enquanto interagem com o esquema.

  É importante que todos os textos deste item sejam visualizados, pois eles ajudam a entender o que queremos transmitir. Com o término desta interação, reveja a animação e só então passe para os testes como forma de avaliação. Como última sugestão, aconselhamos você, professor(a), a tratar o tema da fotossíntese com cautela. É importante que os alunos entendam que a etapa fundamental deste processo é a cadeia transportadora de elétrons, pois os compostos produzidos nela não são usados somente na produção de glicose, mas também na de outros carboidratos, lipídeos e proteínas. Mas, como sabemos que o processo da fixação do carbono e a produção de glicose é tema mais frequente nas provas de vestibular, sugerimos que aborde este assunto em uma próxima aula. Antes de iniciar o uso do software, divida os alunos de acordo com o número de computadores disponíveis.

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a trabalhar com o recurso. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


  Sugerimos que a avaliação seja feita com o uso dos testes presentes no material e com a retomada da discussão inicial. Os alunos podem rever o software, para que possam fixar melhor os conceitos aprendidos. As notas podem ser atribuídas de acordo com a participação durante a discussão e pela resposta das questões sugeridas no roteiro de trabalho.

 

 

(SOFTWARE) SÉRIE ENERGIA: RESPIRAÇÃO

 

  A célula é a unidade formadora do organismo dos seres vivos, porém, seu estado de organização interna não é espontâneo nem permanente, ele é mantido por meio de um conjunto de reações químicas denominado metabolismo. Para que o metabolismo celular funcione, é necessário consumir a energia presente nas moléculas de ATP, que são produzidas em um processo chamado respiração celular.

  A respiração celular é um dos temas mais importantes em um curso de Biologia, pois a maioria dos seres vivos que conhecemos realiza este processo para obter energia. Quando a respiração celular utiliza como aceptor final de elétrons o oxigênio (O2), como no caso dos seres humanos e de muitos outros seres vivos, ele recebe o nome de respiração aeróbia.

  Devido à complexidade do processo de respiração celular, que envolve transformações de energia e muitas reações químicas, preparamos esse software que está incluído na série energia. Ele apresenta quem são os organismos que realizam a respiração aeróbia; onde ela ocorre; como acontece o processo; quais são as maté- rias-primas necessárias (substâncias orgânicas provenientes da alimentação e oxigênio); quais são os produtos (ATP, gás carbônico e água); e qual a importância da respiração na nossa vida.

  É importante destacar que o software não constitui uma aula de respiração celular como aquelas normalmente apresentadas nos livros didáticos. Neste trabalho, pretende-se mostrar a relação existente entre a alimentação, a absorção de oxigênio e a produção de energia em um ser aeróbio. Por isso, decidimos priorizar a etapa mais importante da respiração celular, a cadeia respiratória. É na cadeia respiratória que os elétrons provenientes da oxidação das macromoléculas dos alimentos (carboidratos, lipídeos e proteínas) reagem com o oxigênio, formando água e possibilitando a produção de ATP.

  Apesar de optarmos por este enfoque, não deixamos de apresentar aqui a glicólise e o ciclo de Krebs, etapas de oxidação da biomolécula mais utilizada pelos seres vivos para a obtenção de energia, a glicose. Para tratar este tema de forma didática, o software conta com um esquema interativo, uma animação e um questionário em forma de testes. Sugerimos a você, caro professor (a), que antes de iniciar o uso deste material proponha uma pequena discussão aos alunos, usando como base questões do tipo: como nossas células conseguem se manter vivas? De onde elas retiram energia para isso? Qual a importância de nos alimentarmos? Qual a importância do oxigênio na nossa vida? Existe relação entre alimentação, consumo de oxigênio e produção de energia em nossas células? Nesta discussão certamente surgirão muitas dúvidas. Escreva-as na lousa para que sejam respondidas durante e após a utilização do material.

  Para iniciar a atividade, sugerimos que a animação seja o primeiro item a ser apresentando aos alunos. Isso seria interessante porque nela é mostrado onde se localiza e como funciona a cadeia respiratória dentro de um ser aeróbio, usando como exemplo uma arara. É normal que os alunos não entendam o processo inicialmente, portanto, se houver questionamentos neste momento, escreva-os na lousa e passe para o esquema interativo. Ao adentrar na tela deste item, chame a atenção dos alunos para a discussão feita anteriormente, cujas questões encontram-se escritas. Peça a eles que procurem respondê-las mentalmente enquanto interagem com o esquema.

  É importante que todos os textos e animações deste item sejam visualizados, pois eles ajudam a entender a respiração celular por completo. Com o término desta interação, reveja a animação e só então passe para os testes como forma de avaliação. É importante que os alunos entendam que a etapa fundamental do processo é a cadeia respiratória e que as substâncias orgânicas utilizadas não são somente a glicose, mas também outros carboidratos, lipídeos e proteínas. Foi pensando nisso que dentro do esquema interativo apresentamos uma “encruzilhada metabólica”, figura que mostra como todas as macromoléculas presentes nos alimentos atuam na produção de ATP. Mas, como sabemos que o processo de oxidação da glicose é tema mais frequente nas provas de vestibular, este material pode ser usado também para tratar apenas deste processo, caso prefira assim. Antes de iniciar o uso do software, divida os alunos de acordo com o número de computadores disponíveis. 

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a trabalhar com o recurso. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


Sugerimos que a avaliação seja feita com o uso dos testes presentes no material e com a retomada da discussão que antecedeu o início da interação. Ao final da atividade, os alunos podem rever o software, desta vez na ordem que quiserem, para que possam fixar melhor os conceitos aprendidos. As notas podem ser atribuí- das de acordo com a participação durante a discussão e pelas respostas das questões sugeridas no roteiro de trabalho.

 

 

(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? AS FUNÇÕES VITAIS BÁSICAS

 

  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que responde a dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.

  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los.

  Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser visualizado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. 

  Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

 

 

(VÍDEO) SÉRIE O QUE COMEMOS: REGIÃO NORTE - CARBOIDRATOS

 

  Os vídeos da série “O que comemos” mostram um passeio pelas diversas regiões do nosso país. Durante essa viagem, são apresentados aspectos históricos e culturais que estão intimamente relacionados aos pratos típicos dessas regiões. 

  Sugerimos a utilização destes vídeos em conjunto com a apresentação do conteúdo relacionado à fisiologia da digestão. Ressaltamos que os recursos educacionais que compõem esta série podem ser utilizados separadamente, de acordo com a ordem que melhor atenda às suas necessidades didáticas, professor(a).

  Primeiramente, discuta com os alunos o conceito de nutrição, questionando-os também sobre os processos de digestão. Incite os alunos a exporem os conceitos que eles trazem, tanto em relação aos invertebrados quanto aos vertebrados. Aprofunde a questão, abordando a digestão nos seres humanos. Quais são as partes do nosso sistema digestivo? Ao ingerirmos um alimento, quais os fenômenos que ocorrem ao longo desse sistema? Se possível, construa na lousa, com a ajuda dos alunos, um quadro que relacione boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso aos seus respectivos sucos digestivos, enzimas, pH ótimo, substrato e produtos. Isso ajudará na compreensão e fixação do conteúdo, professor(a).

  No vídeo “O que comemos: Região Norte - carboidratos” são apresentadas algumas características desta região, como os Estados que a compõem, alguns aspectos históricos e a influência indígena na culinária. Ao abordar um prato típico do local, é discutida a importância da ingestão de carboidratos na alimentação. Se desejar, professor(a), além da retomada dos principais conceitos relacionados à digestão humana, conforme sugerimos, você também pode fazer paralelos com a disciplina de Geografia, relembrando-os das principais características climáticas e a vegetação típica desta região.

  Se houver tempo, faça a exibição do vídeo. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Antes de iniciar a apresentação do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a). Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los.

  Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

  Após a exibição do vídeo, sugerimos que estimule novamente a discussão, relacionando os costumes e a disponibilidade de determinados alimentos na região aos hábitos alimentares da população local. Os alimentos ricos em carboidratos são abundantes na região? Há possibilidade de se alimentar bem com produtos da época e típicos da região apresentada no vídeo?


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Tendo em vista a discussão proposta após a apresentação do vídeo, se julgar necessário, utilize o materiais complementares para se aprofundar em conceitos que apareceram durante a discussão.

 

 

(VÍDEO) SÉRIE O QUE COMEMOS: REGIÃO NORDESTE - CALORIAS

 

  Os vídeos da série “O que comemos” mostram um passeio pelas diversas regiões do nosso país. Durante essa viagem, são apresentados aspectos históricos e culturais que estão intimamente relacionados aos pratos típicos dessas regiões.

  Sugerimos a utilização destes vídeos em conjunto com a apresentação do conteúdo relacionado à fisiologia da digestão. Ressaltamos que os recursos educacionais que compõem esta série podem ser utilizados separadamente, de acordo com a ordem que melhor atenda às suas necessidades didáticas, professor(a).

  Primeiramente, discuta com os alunos o conceito de nutrição, questionando-os também sobre os processos de digestão. Incite os alunos a exporem os conceitos que eles trazem, tanto em relação aos invertebrados quanto aos vertebrados. Aprofunde a questão abordando a digestão nos seres humanos. Quais são as partes do nosso sistema digestivo? Ao ingerirmos um alimento, quais os fenômenos que ocorrem ao longo desse sistema? Se possível, construa na lousa, com a ajuda dos alunos, um quadro que relacione boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso aos seus respectivos sucos digestivos, enzimas, pH ótimo, substrato e produtos. Isso ajudará na compreensão e fixação do conteúdo, professor(a).

  No vídeo “O que comemos: Região Nordeste - calorias” são apresentadas algumas características desta região, como os Estados que a compõem, alguns aspectos históricos e a influência cultural na culinária. Ao abordar um prato típico do local, é discutida a importância da ingestão de calorias na alimentação. Como atividade introdutória, além da retomada dos principais conceitos relacionados à digestão humana, você também pode questionar seus alunos sobre o que se trata o termo caloria, fazendo com que eles apresentem o conhecimento cotidiano sobre o assunto. Acreditamos que este vídeo poderá ajudá-lo a desmistificar determinadas definições populares. Outra sugestão é fazer paralelos com a disciplina de Geografia, relembrando as principais características climáticas e a vegetação típica desta região. Se houver tempo, faça a exibição do vídeo. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Antes de iniciar a apresentação do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a). Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

  Após a exibição do vídeo, sugerimos que estimule novamente a discussão, focando na importância de uma alimentação adequada. Reforce que a comida calórica é fonte de energia para o organismo, porém deve ser consumida equilibradamente. A quantidade de calorias a ser consumida por cada pessoa deve ser baseada no metabolismo e no estilo de vida de cada pessoa. Aproveite para diferenciar novamente os alimentos diet e light, já que se trata de uma confusão muito frequente no cotidiano.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Tendo em vista a discussão proposta após a apresentação do vídeo, se julgar necessário, utilize o materiais complementares para se aprofundar em conceitos que apareceram durante a discussão.

 

 

(VÍDEO) SÉRIE O QUE COMEMOS: REGIÃO CENTRO OESTE - VITAMINAS

 

  Os vídeos da série “O que comemos” mostram um passeio pelas diversas regiões do nosso país. Durante essa viagem, são apresentados aspectos históricos e culturais que estão intimamente relacionados aos pratos típicos dessas regiões.

  Sugerimos a utilização destes vídeos em conjunto com a apresentação do conteúdo relacionado à fisiologia da digestão. Ressaltamos que os recursos educacionais que compõem esta série podem ser utilizados separadamente, de acordo com a ordem que melhor atenda às suas necessidades didáticas, professor(a).

  Primeiramente, discuta com os alunos o conceito de nutrição, questionando-os também sobre os processos de digestão. Incite os alunos a exporem os conceitos que eles trazem, tanto em relação aos invertebrados quanto aos vertebrados. Aprofunde a questão abordando a digestão nos seres humanos. Quais são as partes do nosso sistema digestivo? Ao ingerirmos um alimento, quais os fenômenos que ocorrem ao longo desse sistema? Se possível, construa na lousa, com a ajuda dos alunos, um quadro que relacione boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso aos seus respectivos sucos digestivos, enzimas, pH ótimo, substrato e produtos. Isso ajudará na compreensão e fixação do conteúdo, professor(a).

  No vídeo “O que comemos: Região Centro Oeste - vitaminas”, são apresentadas algumas características desta região, como os Estados que a compõem, alguns aspectos históricos e a influência cultural na culinária. Ao abordar um prato típico do local, é discutida a importância da ingestão de vitaminas na alimentação.

  Como atividade introdutória, além da retomada dos principais conceitos relacionados à digestão humana, estimule os alunos a refletirem sobre a variedade de nutrientes presentes em nosso organismo e a função que cada um desempenha. Questione-os também sobre o conceito de vitaminas, agentes oxidantes e minerais. Pergunte-os sobre a quantidade necessárias desses nutrientes nos organismos. No munto atual, fala-se muito em alimentos enriquecidos com vitaminas, mas será que é mesmo necessário que o nosso organismo esteja fartamente suprido? O excesso de vitaminas faz mal? Anote as respostas dos alunos para que você possa estabelecer um quadro comparativo e uma discussão após a apresentação do vídeo. Outra sugestão é fazer paralelos com a disciplina de Geografia, relembrando as principais características.

  Se houver tempo, faça a exibição do vídeo. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Antes de iniciar a apresentação do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a).

  Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Tendo em vista a discussão proposta após a apresentação do vídeo, se julgar necessário, utilize materiais complementares para se aprofundar em conceitos que apareceram durante a discussão.

 

 

(VÍDEO) SÉRIE O QUE COMEMOS: REGIÃO SUDESTE - GORDURAS

 

  Os vídeos da série “O que comemos” mostram um passeio pelas diversas regiões do nosso país. Durante essa viagem, são apresentados aspectos históricos e culturais que estão intimamente relacionados aos pratos típicos dessas regiões.

  Sugerimos a utilização destes vídeos em conjunto com a apresentação do conteúdo relacionado à fisiologia da digestão. Ressaltamos que os recursos educacionais que compõem esta série podem ser utilizados separadamente, de acordo com a ordem que melhor atenda às suas necessidades didáticas, professor(a).

  Antes da apresentação do programa, discuta com os alunos o conceito de nutrição, questionando-os também sobre os processos de digestão. Incite os alunos a exporem os conceitos que eles trazem, tanto em relação aos invertebrados quanto em vertebrados. Aprofunde a questão abordando a digestão nos seres humanos. Quais são as partes do nosso sistema digestivo? Ao ingerirmos um alimento, quais os fenômenos que ocorrem ao longo desse sistema? Se possível, construa na lousa, com a ajuda dos alunos, um quadro que relacione boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso aos seus respectivos sucos digestivos, enzimas, pH ótimo, substrato e produtos. Isso ajudará na compreensão e fixação do conteúdo, professor(a).

  No vídeo “O que comemos: Região Sudeste - gorduras”, são apresentadas algumas características desta região, como os Estados que a compõem, alguns aspectos históricos e a influência cultural na culinária. Ao abordar um prato típico do local, é discutida a importância da ingestão de gorduras na alimentação.

  Como atividade introdutória, além da retomada dos principais conceitos relacionados à digestão humana, estimule os alunos a refletirem sobre o conceito de gordura. Culturalmente, temos a informação de que ela sempre faz mal à saúde. Entretanto, ao ser consumida em quantidade ponderada, é essencial para a manutenção estrutural e térmica do organismo. Caracterize os principais tipos de gorduras, separando-as em suas respectivas classes.

  Após esta apresentação, discuta com seus alunos como as gorduras podem prejudicar o funcionamento do nosso organismo em diversos aspectos. Destaque a necessidade de cautela no consumo de gorduras saturadas, as chamadas gorduras TRANS. Pergunte a seus alunos porque essa gordura leva este nome, fazendo paralelos com a disciplina de Química. Outra sugestão é fazer paralelos com a disciplina de Geografia, relembrando as principais características climáticas e a vegetação típica da região Sudeste.

  Se houver tempo, faça a exibição do vídeo. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Antes de iniciar a apresentação do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a). Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Tendo em vista a discussão proposta após a apresentação do vídeo, se julgar necessário, utilize materiais complementares para se aprofundar em conceitos que apareceram durante a discussão. 

 

 

(VÍDEO) SÉRIE O QUE COMEMOS: REGIÃO SUL - PROTEÍNAS

 

  Os vídeos da série “O que comemos” mostram um passeio pelas diversas regiões do nosso país. Durante essa viagem, são apresentados aspectos históricos e culturais que estão intimamente relacionados aos pratos típicos dessas regiões.

  Sugerimos a utilização destes vídeos em conjunto com a apresentação do conteúdo relacionado à fisiologia da digestão. Ressaltamos que os recursos educacionais que compõem esta série podem ser utilizados separadamente, de acordo com a ordem que melhor atenda às suas necessidades didáticas, professor(a).

  Antes da apresentação do programa, discuta com os alunos o conceito de nutrição, questionando-os também sobre os processos de digestão. Incite os alunos a exporem os conceitos que eles trazem, tanto em relação aos invertebrados quanto aos vertebrados. Aprofunde a questão abordando a digestão nos seres humanos. Quais são as partes do nosso sistema digestivo? Ao ingerirmos um alimento, quais os fenômenos que ocorrem ao longo desse sistema? Se possível, construa na lousa, com a ajuda dos alunos, um quadro que relacione boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso aos seus respectivos sucos digestivos, enzimas, pH ótimo, substrato e produtos. Isso ajudará na compreensão e fixação do conteúdo, professor(a).

  No vídeo “O que comemos: Região Sul - proteínas”, são apresentadas algumas características desta região, como os Estados que a compõem, alguns aspectos históricos e a influência cultural na culinária. Ao abordar um prato típico do local, é discutida a importância da ingestão de proteínas na alimentação.

  Como atividade introdutória, além da retomada dos principais conceitos relacionados à digestão humana, aprofunde-se no metabolismo das proteínas, destacando a importância de uma alimentação rica nesses componentes. Peça para seus alunos citarem proteínas importantes na fisiologia humana, como as queratinas, que participam da formação de unhas e pelos, por exemplo. Outra sugestão é fazer paralelos com a disciplina de Geografia, relembrando as principais características climáticas e a vegetação típica da região Sudeste.

  Se houver tempo, faça a exibição do vídeo, caso contrário utilize a próxima aula para isso. Antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a).  

  Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Tendo em vista a discussão proposta após a apresentação do vídeo, se julgar necessário, utilize materiais complementares para se aprofundar em conceitos que apareceram durante a discussão.

 

 

(VÍDEO) ENERGIA: FOTOSSÍNTESE

 

  Professor(a), antes de iniciar a apresentação deste vídeo, recomendamos que você realize uma atividade introdutória com seus alunos. Uma sugestão é pedir para que os alunos se reúnam em grupos e tentem responder por escrito a algumas questões, como: “O que é fotossíntese? Qual é a importância da fotossíntese? Que seres vivos realizam fotossíntese? Quais são as equações da fotossíntese e da respiração?”.

  Você pode oferecer vinte minutos para a discussão em conjunto, professor(a). Depois, reúna a classe novamente. Peça para que os grupos troquem os materiais produzidos e faça a correção na lousa. Neste momento, aproveite para retomar os principais conceitos relacionados à fotossíntese, esclarecendo as dúvidas de seus alunos. Se for o caso, traga também à discussão a questão do aquecimento global, estimulando o raciocínio crítico de seus alunos.

  Caso haja tempo, apresente o vídeo “Série Energia: Fotossíntese” nesta aula ou dedique a próxima para isso. O programa mostra, sucintamente, a diversidade de organismos fotossintetizantes, como plantas e algas; apresenta as estruturas citoplasmáticas nas quais ocorre a fotossíntese; aborda resumidamente como ela ocorre; aponta quais são as matérias-primas necessárias (luz, clorofila, gás carbônico e água) e quais são seus produtos (energia e oxigênio).

  É importante destacar que o vídeo tem a função principal de chamar a atenção dos alunos para o assunto proposto, incitar a sua curiosidade e complementar as bases conceituais da matéria. O vídeo pode ser trabalhado tanto nas aulas sobre fotossíntese, como nas aulas de ecologia, que tratam do tema da energia e de como ela flui pelo ecossistema. Caso você opte pela segunda opção, aconselhamos também o uso de outros vídeos da Série Energia, que você pode encontrar no eixo temático “Interação entre os Seres Vivos” e também neste próprio eixo (“Série Energia: Respiração”).

  Antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a).

 Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

(VÍDEO) ENERGIA: RESPIRAÇÃO

 

  A respiração celular é um dos temas mais importantes em um curso de Biologia. A maioria dos seres vivos que conhecemos realiza a respiração aeróbia para obter energia, inclusive os seres humanos. Neste processo, destaca-se o ATP, uma molécula essencial para a manutenção do metabolismo, fornecendo energia para que ocorram todas as reações químicas que sustentam a vida. A respiração aeróbia utiliza como aceptor final de elétrons da cadeia respiratória a molécula de oxigênio (O2 ). Esse fato torna o processo em questão intimamente relacionado à fotossíntese.

  Devido à complexidade do processo de respiração celular, que envolve transformações de energia e muitas reações químicas, preparamos esse vídeo introdutório, incluído na série “Energia”. Ele apresenta, de forma rá- pida e sucinta, quem são os organismos que realizam a respiração aeróbia; onde ela ocorre (mitocôndria); como acontece o processo (etapas bioquímicas); quais são as matérias-primas necessárias (substâncias orgâ- nicas e oxigênio); quais são os produtos (ATP, gás carbônico e água); e qual a importância da respiração na nossa vida.

  Professor(a), antes de iniciar a apresentação deste vídeo, recomendamos que você realize uma atividade introdutória com seus alunos. Uma sugestão é pedir para que os alunos se reúnam em grupos e tentem responder por escrito a algumas questões, como: “Quais as diferenças entre a respiração aeróbia e anaeróbia? Cite exemplos de seres vivos que realizam respiração aeróbia e anaeróbia. Quais são as equações da fotossíntese e da respiração?”.

  Você pode oferecer vinte minutos para a discussão em conjunto, professor(a). Depois, reúna a classe novamente. Peça para que os grupos troquem os materiais produzidos e faça a correção na lousa. Neste momento, aproveite para retomar os principais conceitos relacionados à respiração, esclarecendo as dúvidas de seus alunos.

  Caso haja tempo, apresente o vídeo “Série Energia: Respiração” nesta aula ou dedique a próxima para isso. É importante destacar que o vídeo tem a função principal de chamar a atenção dos alunos para o assunto proposto, incitar a sua curiosidade e estabelecer as bases conceituais da matéria. O vídeo pode ser trabalhado tanto nas aulas sobre respiração celular, como nas aulas de ecologia, que tratam do tema da energia e de como ela flui pelo ecossistema. Caso você opte pela segunda opção, aconselhamos o uso dos outros vídeos da série energia, que você pode encontrar no eixo temático “Interação entre os Seres Vivos” e também nesse próprio eixo (“Série Energia: Fotossíntese”).

  Seria interessante, dentro das aulas sobre respiração, destacar a importância da fotossíntese como processo gerador de oxigênio, um reagente fundamental para a respiração aeróbia. Aqui, sugerimos que seja usada uma abordagem histórica, mostrando aos alunos que a fotossíntese oxigênica foi a responsável pelo acú- mulo de O2 durante a história da Terra, pré-requisito para a origem e evolução da respiração aeróbia.

  Como última sugestão, aconselhamos você, professor(a), a tratar o tema da respiração celular com cautela. É importante que os alunos entendam que a etapa fundamental do processo é a cadeia respirató ria e que as substâncias orgânicas utilizadas não são somente a glicose, mas também outros carboidratos, lipídios e proteínas.

  Antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didático, professor(a).

  Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanhar melhor o programa. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  • References
    1. ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S. (2004). Biologia. Editora IBEP, volume único, 1a edição.
    2. AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. (2004). Biologia das células; Biologia dos organismos; Biologia das populações. Editora Moderna, volumes 1, 2 e 3, 2a edição.
    3. FAVARETTO, J.A.; MERCADANTE, C. (2003). Biologia. Editora Moderna, volume único, 2a edição.
    4. FROTA-PESSOA, O. (2001). Os caminhos da vida I, II e III - Biologia no ensino médio. Editora Scipione.
    5. LAURENCE, J. (2005). Biologia. Editora Nova Geração, volume único, 1a edição.
    6. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. (2008). Biologia. Série Brasil. Editora Ática, volume único, 1a edição.
    7. LOPES, S. Biologia. (2008). Editora Saraiva, volume único, 2a edição.
    8. PAULINO, W. (2007). Biologia. Editora Ática, volumes 1, 2 e 3, 20a edição.
    9. SILVA-JÚNIOR, C.; SASSON, S.(2002). Biologia. Editora Saraiva, volumes 1, 2 e 3, 7a edição.
PrintPrint PrintSend to a friend
Login
ilustrao rodap
Comments
<send comment>
No comment made yet.
ilustrao rodap
Related Materials
ilustrao rodap
Créditos
Educational Technology Laboratory
Department of Biochemistry
Institute of Biology
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Cidade Universitária Zeferino Vaz
Rua Monteiro Lobato, 255
Campinas SP, Brasil
13083-862

Privacy Policy
html