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4.3 Origem do ser humano e a evolução cultural
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Caro(a) professor(a),

  É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais. Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condções existentes em sua escola.

  Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador "Origem e evolução da vida". Trata-se da unidade "A origem do ser humano e a evolução cultural".

  São oito os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste guia. Os objetos educacionais da unidade temática "A origem do ser humano e a evolução cultural" são os seguintes:

 

 

  Todos esses objetos educacionais podem ser usados por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto de forma integrada. Apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. Ele pode ser utilizado entre dez e doze aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de forma independente. Você encontrará as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos:

 

  • Sugestão de uso do áudio "Biografias: Júlio Verne";
  • Sugestão de uso do áudio "Ciência em Destaque: Evolução cultural do ser humano";
  • Sugestão de uso do vídeo "Videoclipe: Interação cérebro-máquina";
  • Sugestão de realização do experimento "A redução de cobertura vegetal registrada em fotografias de satélite" - aula 1;
  • Sugestão de realização do experimento "A redução de cobertura vegetal registrada em fotografias de satélite" - aula 2;
  • Sugestão de realização do experimento "A redução de cobertura vegetal registrada em fotografias de satélite" - aula 3 ;
  • Sugestão de uso do software "Evolução cultural do ser humano"
  • Sugestão de uso do software "Qual é a palavra? A origem do ser humano e a evolução cultural".



  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto. 


Conceitos desta unidade temática:

• Evolução biológica;
• Evolução cultural;
• Interação entre os seres vivos e o meio ambiente;
• Fatores que contribuem para o desequilíbrio ambiental.


As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

• Construir a árvore filogenética dos hominídeos, baseando-se em dados recentes sobre os ancestrais do ser humano;
• Reconhecer o papel desempenhado pelo desenvolvimento da inteligência, da linguagem e da aprendizagem na evolução do ser humano;
• Distinguir a evolução cultural, fundada no aprendizado e na transmissão de comportamentos aprendidos,da evolução biológica que decorre de alterações nas frequências gênicas;
• Apontar benefícios e prejuízos da transformação do ambiente e da adaptação das espécies animais e vegetais aos interesses da espécie humana, considerando o que tem acontecido, nos últimos milhares de anos da história da humanidade e especulando sobre o futuro da espécie humana.


SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO INTEGRADO DOS RECURSOS

  A unidade “A origem do ser humano e a evolução cultural” pode ser desenvolvida com o auxílio de oito objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. 

  Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo.

  Uma possibilidade para começar esta unidade temática é relembrar brevemente com seus alunos o conceito de evolução biológica. O que significa "evoluir"? Quais foram as principais ideias de Lamarck? E de Darwin? O que a teoria sintética da evolução trouxe de contribuição ao pensamento desses teóricos? Procure anotar na lousa os conteúdos mencionados pelos alunos, fazendo as correções necessárias. Depois, apresente aos alunos as teorias que abordam a evolução da espécie humana, apresentando a árvore filogenética dos hominídeos.

  Questione os alunos sobre o que nos diferencia dos chimpanzés e de outras espécies de macacos. Que diferenças físicas e comportamentais do Homo sapiens o destacaram entre os demais animais? Se julgar apropriado, faça uma apresentação a respeito da linhagem da espécie humana, trazendo figuras que permitam aos alunos a compreensão das alterações físicas que ocorreram ao longo de milhares de anos.

  Aborde, ainda, as características culturais dos antepassados do homem moderno, como o uso de ferramentas, os hábitos alimentares, o sedentarismo e a vivência em grupos, por exemplo. Leve-os a refletirem sobre a importância do desenvolvimento da inteligência, da linguagem e da aprendizagem na evolução do seres humanos. Em nossa Bibliografia Complementar você irá encontrar indicações de materiais que podem lhe auxiliar na seleção dos aspectos mais relevantes para a discussão.

  Na aula seguinte, retome os principais pontos e aborde o conceito de "evolução cultural", contrapondo-o ao de "evolução biológica". Então, apresente aos alunos o áudio "Ciência em Destaque: Evolução cultural do ser humano". Se as dúvidas já tiverem sido esclarecidas, utilize a aula seguinte para trabalhar com o software "Evolução cultural do ser humano".

  Na próxima aula, retome a discussão destacando a infinidade de inovações científicas e tecnológicas que o homem descobriu ao longo dos anos. Desenvolvimento de carros, telefones, aeronaves, conquista da lua, criação de computadores e muitas outras que revolucionaram a nossa existência. Os limites da evolução cultural foram muito além do que os próprios seres humanos poderiam prever. Contudo, o escritor francês Júlio Verne, em suas obras de ficção científica, foi capaz de imaginar muitas dessas revoluções, como o advento da televisão, o helicóptero, o cinema falado e o ar condicionado, por exemplo. Apresente, em seguida, o áudio "Biografias: Júlio Verne, o pai da ficção científica".

  Na aula seguinte, se não houver dúvidas em relação ao conteúdo já trabalhado, converse com seus alunos sobre a importância das descobertas da ciência envolvendo as interfaces cérebro-máquina. Os seres humanos, por meio da tecnologia, já conseguem operar braços robóticos a quilômetros de distância e controlar aviões não pilotados. Além disso, há aplicações terapêuticas muito importantes, como implantes de eletrodos em cérebros de parkinsonianos buscando devolver a eles a capacidade de coordenação motora. Finalize essa discussão com a exibição do vídeo "Videoclipe: Interação cérebro-máquina".

  Apesar da evolução cultural ter trazido inúmeros benefícios à sobrevivência dos seres humanos, sabemos que muitas ações irresponsáveis tiveram consequências alarmantes sobre o meio ambiente. A devastação de florestas, a poluição do ar, da água e da atmosfera são problemas que tem assumido grande destaque nos dias de hoje. Para proporcionar a reflexão dos alunos, indicamos o trabalho com o experimento "A redução de cobertura vegetal registrada em fotografias de satélite", aula 1, 2 e 3.

  Após realizar os experimentos propostos, recomendamos que o trabalho com o tema deste guia seja finalizado com o software "Qual é a palavra?", que traz um resumo dos conteúdos discutidos. Neste momento, as dificuldades poderão ficar mais evidentes e você poderá fazer os esclarecimentos necessários.

  Lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo.



SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL


(ÁUDIO) JÚLIO VERNE, O PAI DA FICÇÃO CIENTÍFICA


  O programa tem o objetivo de apresentar a biografia do escritor Júlio Verne, considerado um dos criadores da ficção científica literária. São relatados alguns aspectos de sua vida, desde o nascimento, em 1828, até a sua morte, em 1905. Apresentamos, também, fatos relevantes de sua vida que influenciaram sua trajetória, incluindo o contexto histórico em que viveu. Além de sua história de vida, poderemos verificar um início de preocupação ambiental permeando sua obra. 

  As obras de Júlio Verne demonstram o grande interesse do autor pelo desenvolvimento tecnológico do final do século XIX. No mundo ocidental, esse foi o momento que marcou a mudança das principais fontes de energia que sustentaram a sociedade. É a partir daí que, da potência muscular humana e animal, sustentada pela biomassa, a sociedade europeia passou a utilizar máquinas sustentadas principalmente por combustíveis fósseis. Se por um lado essa mudança aumenta o potencial de desenvolvimento de nossa sociedade, por outro, gera grandes prejuízos ambientais.

  Nossa proposta é apresentar aos alunos o impacto ambiental que pode ser gerado pelo desenvolvimento da tecnologia e sensibilizá-los sobre essa questão. Além disso, é uma possibilidade interessante para demonstrar a influência dos contextos histórico, econômico e cultural na produção artística e científica. Antes de iniciar a apresentação do áudio, você pode promover uma discussão com seus alunos sobre o impacto da tecnologia no meio ambiente. Estimule os estudantes a pensarem nos benefícios que a tecnologia trouxe para a sociedade, porém leve-os a refletir sobre a necessidade de medidas de proteção ambiental, a fim de garantir a sustentabilidade.

  Apresente a eles este conceito e informe-os que será apresentado um programa de áudio que pretende complementar essa discussão, propondo também outras reflexões. Se for o caso, faça uma breve apresentação de Júlio Verne, explicando a sua importância na literatura mundial e qual foi o impacto de suas obras.

  Mencione aos alunos que Júlio Verne (1828 - 1905) é um escritor francês, considerado o pai da ficção científica. Dentre os seus trabalhos mais famosos, estão “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias” e “Viagem ao Centro da Terra”, dentre muitas outras. Em seus livros, o escritor antecipou a descoberta da televisão; do helicóptero; o cinema falado; o ar condicionado e até o uso de gases como armas químicas, por exemplo.

  Professor(a), após realizar essa atividade introdutória, informe os estudantes que todos irão ouvir um programa que apresenta um pouco da vida e dos trabalhos de Júlio Verne. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após a reprodução do programa, peça aos alunos para responderem ao questionário do roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão a respeito do que foi ouvido. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, esclarecidas com os alunos.



(ÁUDIO) CIÊNCIA EM DESTAQUE: EVOLUÇÃO CULTURAL DO SER HUMANO


  Este recurso educacional, professor(a), irá fazer um paralelo entre a evolução cultural do homem, consumo e sustentabilidade. A proposta é discutir as consequências decorrentes da interferência do homem no meio ambiente, por meio da descoberta da agricultura e, depois, do desenvolvimento industrial.

  Antes de trabalhar com este áudio, você pode propor a realização de uma atividade introdutória com seus alunos. Explique a diferença entre evolução biológica e cultural e desenhe na lousa uma linha do tempo, cujos marcos acompanham os que são mencionados no recurso educacional. No áudio, são mencionadas características da Idade da Pedra (há 2,5 milhões de anos), a descoberta do Brasil (em 1500), a Revolução Industrial (século 19) e os dias atuais. Aproveite para fazer paralelos com a disciplina de História, professor(a), realizando explicações acerca de cada um desses momentos inseridos na linha do tempo.

  Outra ideia é oferecer textos aos alunos, pedindo a eles que leiam o material em grupo e contem aos demais colegas o que foi lido. Neste momento, você pode complementar as informações que forem necessárias. Na internet, é possível encontrar materiais que podem ser úteis nesta atividade: www.cienciamao. usp.br/dados/t2k/_historiageral_hisger1.arquivo.pdf (acesso em fevereiro/2011); www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiageral_hisger21.arquivo.pdf, (acesso em fevereiro/2011). Na seção Bibliografia Complementar também há indicações de outros materiais e sugestões de obras que podem ajudar na preparação desta atividade introdutória.

  Professor(a), após realizar essa atividade introdutória, informe os estudantes que todos irão ouvir um programa que irá se aprofundar nesse assunto e trazer outros conteúdos. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa.

  Após a reprodução do programa, peça aos alunos que respondam ao questionário do roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão a respeito do que foi ouvido. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas esclarecidas com os alunos.



(VÍDEO) VIDEOCLIPE: INTERAÇÃO CÉREBRO-MÁQUINA


  Este recurso educacional faz um panorama do funcionamento cerebral e explica como estes conhecimentos podem ser aplicados em diversos tipos de invenções tecnológicas. Antes de exibir o vídeo aos alunos, recomendamos que seja realizada uma atividade introdutória. Pergunte aos estudantes o que eles sabem sobre o cérebro e como eles acreditam que ele funcione. Anote as respostas na lousa, professor(a), para poder discuti-las com a classe e fazer as considerações necessárias. Explique que o sistema nervoso humano, assim como o de outros vertebrados, é centralizado (apresenta uma reunião de células nervosas localizados na região cefálica). Nosso sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, envolvida pelas vértebras da coluna) e o sistema nervoso periférico (composto pelos nervos e gânglios nervosos). Se julgar apropriado, apresente, ainda, as divisões do encéfalo em cérebro, tálamo e hipotálamo, cerebelo e tronco encefálico.

  É importante que os estudantes compreendam que, nos seres humanos, o encéfalo apresenta um volume muito maior em relação ao tamanho do corpo, em comparação com outros vertebrados. Ao longo da evolução, nosso volume cerebral passou de meio litro para quase um litro e meio nos últimos milhares de anos. Você pode fazer uma breve comparação entre o sistema nervoso dos vertebrados e o de animais invertebrados (poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos e atrópodes). Nos vertebrados, o aumento da complexidade, tamanho, configuração e capacidade funcional do encéfalo proporcionou resposta rápidas, alta capacidade de armazenar informações e aumento na complexidade do comportamento.

  O cérebro humano é dividido em dois hemisférios que possuem regiões especializadas em determinadas funções, como memória, movimentos voluntários, visão, audição, coordenação motora da fala, etc. Todavia, apesar de existirem essas regiões, o cérebro humano funciona como um todo integrado na realização de suas funções, como um computador altamente especializado.

  Relembre com os alunos que a “linguagem” do cérebro consiste na transmissão de sinais elétricos (excitatórios ou inibitórios) no interior de redes celulares formadas por neurônios, que se comportam como pequenas usinas geradoras de eletricidade. E esse código neural é que está sendo estudado pelos cientistas, que procuram construir dispositivos inteligentes que possam facilitar a vida dos seres humanos. Você pode trazer algumas reportagens que complementam o assunto, por exemplo: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI36155-15223,00-CIENTISTAS+DOS+EUA+DESENVOLVEM+CEREBRO+ARTIFICIAL.html (acesso em fevereiro/2011).

  Cite também exemplos de pesquisas que envolvem o controle de equipamentos à distância, por meio de filamentos implantados em cérebros de macacos, por exemplo. Leve os estudantes a refletirem sobre as aplicações que isso poderá ter na vida de muitos portadores de deficiência, por exemplo. Proponha, ainda, uma discussão sobre a importância da ética na pesquisa e reforce a necessidade de um posicionamento crítico em relação a todas essas descobertas. Veja em nossa Bibliografia Complementar sugestões de obras e outros materiais que tratam desse assunto e podem ser úteis na preparação de sua aula, professor(a).

  Se houver tempo, informe os estudantes que todos irão ouvir um programa que irá se aprofundar nesse assunto e trazer outros conteúdos. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Caso o vídeo seja reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ver e ouvir o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após a reprodução do programa, peça aos alunos para responderem às questões do roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do vídeo, promova uma discussão a respeito do que foi ouvido. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas esclarecidas com os alunos.



(EXPERIMENTO) A REDUÇÃO DE COBERTURA VEGETAL REGISTRADA EM FOTOGRAFIAS DE SATÉLITE – AULA 1


  Esta aula tem o objetivo de identificar o conhecimento prévio do aluno sobre sensoriamento remoto, abordar conceitos básicos sobre esta tecnologia e mostrar algumas de suas aplicações. Para atender este objetivo, devem ser usadas imagens de satélite (produto do sensoriamento remoto) e apresentado o satélite brasileiro CBERS.


Materiais

 

• Imagens obtidas de satélite;

• Figura do satélite CBERS.

 

 

Dicas de obtenção de materiais

As imagens podem ser obtidas em:

www.cbers.inpe.br/?content=galeria_imagens (acesso em janeiro/2016). As imagens podem ser obtidas navegando no menu ao lado esquerdo. Para ampliar a figura, basta clicar sobre ela. Para salvar, clicar com o botão direito do mouse sobre a figura e abrirá a caixa “salvar imagem”, escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”. Depois de salvar a imagem e a figura do satélite, imprimir em papel A4 ou em transparências (caso desejar usar o retroprojetor) e ou gravar em DVD para apresentar na TV ou computador (Datashow);

• Google Earth: http://earth.google.com.br (acesso em dezembro/2010). Depois de fazer o download e instalar o Software Google, navegar até a área de interesse e clicar em “Arquivo”, “Salvar”, “Salvar imagem” e abrirá a caixa “salvar imagem”, escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”;

• As escolas com mais recursos podem fazer uso de vídeos disponíveis neste endereço: www.dgi.inpe.br/siteDgi/video/galeria.php (acesso em dezembro/2010);

• Informações sobre sensoriamento remoto podem ser adquiridas no Educa SERE: www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/index.htm (acesso em dezembro/2010).


Procedimentos:

  As imagens obtidas por satélite são ferramentas importantes para o estudo das alterações que ocorrem na superfície terrestre. A partir da análise de imagens obtidas em diferentes épocas e lugares, os alunos podem investigar, por exemplo, a ocupação do espaço urbano, a ocorrência de ilhas de calor, o desmatamento, as queimadas e os efeitos do aquecimento global.

  O uso das imagens de satélite meteorológico na previsão do tempo já não é novidade para a maioria dos estudantes, uma vez que essas imagens são mostradas diariamente nos jornais da televisão quando esse assunto (previsão do tempo) é abordado. Muitos alunos também já tiveram contato com o Google Earth e talvez já tenham buscado imagens da cidade, do bairro, da rua em que moram ou estudam. Desta forma, é importante que os alunos aprendam os conceitos básicos sobre o sensoriamento remoto (o que é, como as imagens são obtidas, onde conseguir imagens, como interpretá-las). Nesta primeira aula, explique aos seus alunos que eles aprenderão a usar as informações fornecidas por uma nova tecnologia, que tem se tornado cada vez mais importante para as pesquisas sobre o meio ambiente.

  Antes de realizar o experimento, entregue aos alunos o roteiro de trabalho que pode ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas estratégias didáticas. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e, também, algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

  1.Divida a turma em grupos de três ou quatro alunos, explicando que eles irão analisar algumas imagens que mostram diferentes lugares. Distribua para os grupos a atividade A e disponibilize alguns minutos para que os alunos analisem, discutam e respondam às duas questões propostas nesta atividade. Não indique o objeto (ou plataforma) responsável pela obtenção de imagens para que eles levantem hipóteses (avião, satélite, foguete, helicóptero, balão?). Se eles insistirem em perguntar, explique que um dos objetivos da atividade é justamente que eles tentem identificar que tipo de objeto serve de plataforma para obter essas imagens.

2. Solicite façam a atividade B que contém uma ilustração do satélite sino-brasileiro, o CBERS.

3. Oriente os alunos a responderem às questões propostas nas atividades A e B por escrito.

4. Promova uma discussão das respostas dos alunos e vá esclarecendo as dúvidas que eles apresentarem. Escolha alguns alunos (um de cada grupo, por exemplo) para irem até a lousa na medida em que as respostas são discutidas para todos darem sua contribuição na produção de um gabarito coletivo. Aproveite o momento da discussão para verificar se eles se lembravam de ter visto imagens obtidas por satélite antes, e em caso positivo, onde? Eles sabem o que é um satélite? E um sensor remoto? Por que algumas imagens da atividade A têm aspectos tão diferentes?

5. Apresente também outras imagens de satélite (impressas em papel A4, em retroprojetor, DVD ou Datashow), aproveitando para fazer a fundamentação teórica, aprofundando os conceitos básicos sobre o sensoriamento remoto: o que é imagem de satélite, como é adquirida, para que é usada. Na Bibliografia Complementar há algumas indicações de materiais que abordam o assunto e que poderão lhe dar ideias para o trabalho em sala de aula.

6. Apresente outras figuras do Satélite CBERS (impressas em papel A4, em retroprojetor, DVD ou Datashow), ressaltando que ele é um satélite brasileiro, qual é a sua função e o que é o programa CBERS. Se preferir use filmes em DVD ou Datasohow, disponíveis em www.dgi.inpe.br/siteDgi/video/galeria.php (acesso em dezembro/2010).


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, relacionadas às questões propostas no roteiro de trabalho. Você também pode atribuir nota em relação ao envolvimento dos alunos durante a realização do experimento.



(EXPERIMENTO) A REDUÇÃO DE COBERTURA VEGETAL REGISTRADA EM FOTOGRAFIAS DE SATÉLITE – AULA 2


  Pretende-se com esta aula fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de identificar objetos representados na imagem de satélite. Para atender este objetivo, a aula propiciará um treinamento de identificação de objetos em imagens de satélites.


Materiais:

• Imagem de satélite impressa em papel couche A4 (ou então em folha de sulfite, mas é importante que a impressão seja colorida e de boa qualidade);

• Papel vegetal ou plástico transparente com as dimensões de uma folha de sulfite;

• Lápis colorido;

• Fita crepe.


Dicas de obtenção de materiais:

As imagens de satélites podem ser obtidas em:

1.www.cbers.inpe.br/?content=galeria_imagens (acesso em dezembro/2010). Para ampliar a imagem basta clicar sobre ela. Para salvá-la, clicar com o botão direito do mouse sobre a imagem, em seguida abrirá a caixa “salvar imagem”, então escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”.

2.www.sat.cnpm.embrapa.br (acesso em dezembro/2010). Selecionar um satélite clicando sobre ele. Será aberta uma página com dados deste satélite e exemplo de suas imagens. Para salvar estas imagens, clicar com o botão direito do mouse clicar sobre a imagem; em seguida abrirá a caixa “salvar imagem”, então escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”.

3.www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br (acesso em dezembro/2010). Selecionar o estado de interesse clicando sobre ele; selecionar o município clicando em “Consulta por município”. Na lista dos municípios do estado selecionado, clicar naquele de interesse e com o botão direito do mouse clicar sobre a imagem; em seguida abrirá a caixa “salvar imagem”, então basta escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”. Outra forma de salvar imagem nesta página é clicar sobre a área de interesse dentro do mosaico de imagens do estado. Todas as vezes em que você clicar em cima da imagem, ela vai se ampliar. Quando atingir a área e resolução de interesse, clicar com o botão direito do mouse sobre a imagem e abrirá a caixa “salvar imagem”, escolher o diretório onde deseja salvar e clicar em “salvar”. 


Procedimentos:

  Antes de realizar o experimento, entregue aos alunos o roteiro de trabalho que pode ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas estratégias didáticas. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e, também, algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

  A interpretação da imagem de satélite permitirá a observação das transformações da superfície do planeta, especialmente as provocadas pela ação do homem. Interpretar fotografias ou imagens é identificar objetos nelas representados e dar um significado a estes objetos. Assim, quando identificamos e traçamos rios e estradas, ou delimitamos uma represa, a área ou mancha urbana correspondente a uma cidade, uma área de cultivo etc., estamos fazendo a sua interpretação. Para identificar estes objetos é importante considerar: Tonalidade/ cor, textura, tamanho, forma, sombra, altura, padrão e localização.

  A figura 1 (disponível no PDF da aula) mostra uma imagem da região de Brasília e nela foram identificados alguns objetos, cujas características estão descritas nas figuras de 2 a 8 (disponível no PDF da aula). Sugerimos que você, professor(a), faça uma transparência colorida desta imagem, ou se a sua escola tiver mais recursos, mostre esta imagem usando o PowerPoint para explicar aos seus alunos quais são os objetos que podem ser reconhecidos na imagem e quais características apresentam. 

  Depois que tiver explicado aos alunos como fazer o reconhecimento dos objetos, você poderá distribuir a imagem de satélite, para que eles identifiquem os objetos nela representados. Neste exemplo, selecionamos uma imagem obtida pelo sensor CCD do satélite CBERS-2, da região noroeste do estado de São Paulo (figura 9 - disponível no PDF da aula), devido à variedade de objetos nela representados. Você, no entanto, poderá selecionar a imagem do município onde a escola se localiza, ou de outra região representativa, para trabalhar com seus alunos. Esta atividade pode ser desenvolvida tanto individualmente quanto em pequenos grupos (dois ou três alunos).

  1. Depois de explicar os elementos (tonalidade/ cor,textura, tamanho, forma, sombra, altura, padrão e localização) e o processo de interpretação (identificação dos objetos) dos objetos, você poderá distribuir a imagem de satélite, para que eles identifiquem os objetos nela representados. Neste exemplo, selecionamos uma imagem obtida pelo sensor CCD do satélite CBERS-2, da região noroeste do estado de São Paulo (figura 9 - disponível no PDF da aula), devido a variedade de objetos nela representados. Você, no entanto, poderá selecionar a imagem do município onde a escola se localiza, ou de outra região representativa, para trabalhar com seus alunos;

2. Distribua também para os alunos uma folha de papel vegetal (ou plástico transparente) e uma folha de papel sulfite com as orientações (roteiro) da atividade. Leia essas orientações com os alunos para sanar eventuais dúvidas;

3. Solicite que os alunos prendam o papel vegetal sobre a imagem distribuída, como ilustra a figura 10 e delimite ou assinale os objetos identificados sobre o vegetal;

4. Peça aos alunos para criar uma legenda.


  Se você sentir necessidade de um mais embasamento teórico, você poderá consultar o livro “Iniciação em sensoriamento remoto”, de Terezsa Gallotti Florenzano, indicado em nossa Bibliografia Complementar. Não se esqueça de que você pode selecionar outras imagens nos endereços indicados e salvá-las em PowerPoint ou imprimi-las em transparência. Sinalize com letras ou números os objetos a serem identificados, como mostrado na imagem de Brasília e projete para os alunos (retroprojetor ou Datashow) e treinarndo a identificação de objetos junto com eles.

  Se você escolher imagens da sua cidade para facilitar a interpretação, poderá também fazer trabalho de campo para validar a interpretação da imagem analisada. E caso esteja realizando a atividade com o(a) professor(a) de geografia, ele poderá aproveitar a atividade proposta para trabalhar conceitos cartográficos (escala, legenda, etc.) em suas aulas.


AVALIAÇÃO


Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, relacionadas às questões propostas no roteiro de trabalho. Você também pode atribuir nota em relação ao envolvimento dos alunos durante a realização do experimento. 



(EXPERIMENTO) A REDUÇÃO DE COBERTURA VEGETAL REGISTRADA EM FOTOGRAFIAS DE SATÉLITE – AULA 3


  Pretende-se com esta aula difundir como o sensoriamento remoto contribui para o monitoramento do desmatamento da Amazônia e fornecer dados para o aluno compreender e refletir a respeito da problemática.

 

Materiais:

• Tabela de taxa de desmatamento;

• Imagens de satélite.

 

Dicas de obtenção de materiais:

• Para obter imagens do Catálogo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acesse o endereço http://www.dgi.inpe.br/CDSR/. Depois:

• Clique na seta lateral de satélites e selecione Landsat 5;

• Clique na seta lateral de instrumentos e selecione TM;

• Clique na seta lateral de país e selecione Brasil;

• Em município, digite Novo Progresso;

• Na seta lateral do estado, selecione PA;

• Clique em executar;

• Aparecerá na tela o nome da cidade, estado e o país que você escolheu, clique sobre;

• Aparecerá um mosaico de imagens e uma seta azul que indica o local selecionado por você, clique no balão azul;

• Aparecerão algumas opções de imagens, observe que consta a data de aquisição de cada uma delas. Para visualizar clique no ícone ao lado do carrinho de compras;

• Abrirá uma pagina com a imagem ampliada e com suas informações. Para salvar, clique com o botão direito do mouse sobre a imagem e depois em salvar a imagem como;

• Escolha o diretório onde deseja salvar sua imagem e clique em salvar;

• Desta mesma forma, você pode salvar imagens dos satélites Landsat 1,2,3,5,7 e do CBERS 2 e 2 B de qualquer região do Brasil.


  Para obter dados sobre o monitoramento da Amazônia Legal por sensoriamento remoto, acesse a página do INPE: www.inpe.br (acesso em dezembro/2010) e navegue em Amazônia.


Procedimentos:

  Antes de realizar o experimento, entregue aos alunos o roteiro de trabalho que pode ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas estratégias didáticas. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e, também, algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

  Nesta atividade os alunos analisarão alguns dados na forma de tabela e de imagens da Amazônia Legal, obtidos por sensoriamento remoto, para discutirem e refletirem sobre as causas e consequências do desmatamento. Apesar de ter sido selecionada a Amazônia Legal, o mesmo tipo de atividade pode ser realizado com outras áreas. 


Atividade A

- Organize grupos e distribua a atividade A.

- Estabeleça um tempo para que os alunos possam discutir e responder as questões.

- Em seguida faça uma discussão com a classe e anote na lousa a resposta de cada grupo.

- Corrija as respostas, aproveitando para esclarecer o que é Amazônia legal, Amazônia Ocidental e Oriental. Quais são as possíveis causas e conseqüências do desmatamento.


Gabarito:

1)Observando a tabela, qual é o estado que mais desmatou entre 2000 e 2007? R: Mato Grosso.

2)Entre os anos de 2000 e 2007, qual foi o ano em que houve maior taxa de desmatamento na Amazônia Legal? R: 2004.

3)No ano de 2007, qual foi o estado que mais desmatou? R: Pará


Atividade B

- Organize os grupos e distribua a atividade B.

- Estabeleça um tempo para que os alunos possam discutir e responder as questões.

- Faça uma discussão com a classe e anote na lousa a resposta de cada grupo.

- Corrija as respostas dos alunos, aproveitando para explicar que o número de imagens necessárias para formar o mosaico varia conforme o satélite e o sensor.


Gabarito:

1)Quantas imagens do satélite Landsat são necessárias para formar o mosaico e monitorar o estado do Pará? R: 63 imagens do satélite Landsat – sensor TM (Este número de cenas varia conforme o satélite e o sensor).

2)Identifique os estados de acordo com as letras: R: A- Amazonas, B- Acre, C- Rondônia, D- Pará, E- Mato Grosso, F- Tocantins, G- Maranhão, H- Amapá e I- Roraima. 


Atividade C

- Organize os grupos e distribua a atividade C.

- Estabeleça um tempo para que os alunos possam discutir e responder a questão.

- Faça uma discussão com a clase e anote na lousa a resposta de cada grupo.

- Durante a correção aproveite para destacar que a construção da estrada é uma das causas para o incremento do desmatamento. Proponha que discutam essa questão.


Gabarito:

1) Calcule: Sabendo que a medida (oficial) máxima de um campo de futebol é de 120m de comprimento por 90m de largura, calcular a área do campo de futebol em m2 . Em seguida calcular o número de campos de futebol que cabem na área delimitada em amarelo (área desmatada) da figura acima.

R: Se a medida (oficial) máxima de um campo de futebol é de 120m de comprimento por 90m de largura, a sua área será de 120m x 90m = 10.800 m2 . Se a medida da área desmatada é igual a 5.363.689 m2 cabem 496,63 campos de futebol. Para obter este resultado basta dividir fazer a regra de três:

1 campo -------- 10.800 m2   

    X ------------- 5.363.689 m2

X = 5.363.689/10.800

X = 496,63

2) A partir da análise histórica da área de Novo Progresso por meio das imagens das diferentes datas, o que é possível observar em relação ao processo de desmatamento? R: A construção da estrada, conforme mostra a cena abaixo atraiu a ocupação em seu entorno.


Dicas para enriquecer a atividade:

Atividade A

Caso a escola tenha DVD ou Datashow, pode ser apresentado o vídeo “Amazônia para sempre”, ou outro material de sua escolha. Disponível em: www.youtube. com/watch?v=tiViVZgY4Gg&feature=related (acesso em dezemro/2010). Solicite aos alunos que anotem, durante a exibição do vídeo, quais são as causas do desmatamento, a importância da floresta e o que é desenvolvimento sustentável. Levante com seus alunos, as possíveis causas para diminuição do desmatamento de 2004 para 2008 e solicite pesquisas para comprovar as hipóteses levantadas. 


Atividade B

Finalize a atividade com o vídeo “Viva o desmatamento”, ou outro material de sua escolha. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=CF3IXT0kjsU&feature =related (acesso em dezembro/2010).


Atividade C

Finalize a atividade com o vídeo “Amazônia perde área igual à metade do Rio de Janeiro em junho”, ou outro material de sua escolha. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=bp6Y-F6-lfM (acesso em dezembro/2010). Você também pode trabalhar em parceria com o professor de Matemática e calcular o aumento da área desmatada entre as datas de 1999 e 2009, usando escala e considerando que cada cena tem 185 km x 185 km (34.225 km2 ).


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, relacionadas às questões propostas no roteiro de trabalho. Você também pode atribuir nota em relação ao envolvimento dos alunos durante a realização do experimento. 



(SOFTWARE) EVOLUÇÃO CULTURAL DO SER HUMANO


  Antes de indicar a exploração do software pelos seus alunos, recomendamos que você faça a distinção entre a evolução cultural, fundada no aprendizado e na transmissão de comportamentos aprendidos, da evolução biológica que decorre de alterações nas frequências gênicas. Você pode trazer uma imagem da árvore filogenética dos hominídeos (http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/275/mais-um-ramo-em-nossa-arvore-evolutiva - acesso em dezembro/2010), para auxiliar nas explicações. 

  Resgate as principais diferenças entre os primatas, os primeiros hominídeos e o Homo sapiens, tanto no aspecto físico quanto cultural. Em nossa Bibliografia Complementar, você poderá encontrar sugestões de materiais que podem lhe ajudar nesta tarefa, professor(a). É importante que os alunos compreendam que, ao longo da evolução, uma das características importantes da espécie humana (que também é verificada em primatas) é a tendência de viver em grupos, o que permitiu a transmissão de informações e a consequente evolução cultural entre as gerações. Este processo foi possível graças ao desenvolvimento de uma linguagem complexa, com um sistema de símbolos capaz de comunicar um número extremamente variável de informações. Muito tempo depois, essa linguagem transformou-se em escrita, que acompanhou o surgimento de sociedades mais complexas.

  A evolução cultural do homem está associada às intervenções realizadas na natureza. No início, os humanos eram nômades, ou seja, estavam sempre à procura de locais que tivessem mais animais para caçar e mais frutos disponíveis. A descoberta da agricultura e a domesticação de animais, no período Neolítico, proporcionou o sedentarismo. Com o avaço agrícola, muitas matas começaram a ser destruídas e durante muito tempo o caráter exploratório preponderou nas ações humanas. Nesta atividade introdutória, sugerimos que você também trabalhe esse aspecto, proporcionando reflexões e paralelos com o conceito de desenvolvimento sustentável, tão debatido nos dias de hoje.

Se houver tempo e caso as dúvidas tenham sido esclarecidas, informe os estudantes que todos irão explorar um software que irá se aprofundar nesse assunto e trazer outros conteúdos. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Antes de iniciar o trabalho com o recurso educacional, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, solicite que trabalhem com o recurso.

  Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser utilizado novamente. Após este trabalho, peça aos alunos que respondam às questões do roteiro.


AVALIAÇÃO


Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo apresentado, promova uma discussão a respeito do que foi observado. O que acharam? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, o software poderá ser utilizado novamente e as dúvidas esclarecidas com os alunos.


(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? A ORIGEM DO SER HUMANO E A EVOLUÇÃO CULTURAL


  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões abrangentes relacionadas à evolução cultural, ao escritor de ficção científica Júlio Verne e à interação homem-máquina, dentre outras. Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tiverem sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem. Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar.

  Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

  • References
    1. ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S. (2004). Biologia. Editora IBEP, volume único, 1a edição.
    2. AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. (2004). Biologia das células; Biologia dos organismos; Biologia das populações. Editora Moderna, volumes 1, 2 e 3, 2a edição.
    3. FAVARETTO, J.A.; MERCADANTE, C. (2003). Biologia. Editora Moderna, volume único, 2a edição.
    4. FROTA-PESSOA, O. (2001). Os caminhos da vida I,II e III - Biologia no ensino médio. Editora Scipione.
    5. LAURENCE, J. (2005). Biologia. Editora Nova Geração, volume único, 1a edição.
    6. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. (2008). Biologia. Série Brasil. Editora Ática, volume único, 1a edição.
    7. LOPES, S. Biologia. (2008). Editora Saraiva, volume único, 2a edição.
    8. PAULINO, W. (2007). Biologia. Editora Ática, volumes 1, 2 e 3, 20a edição.
    9. SILVA-JÚNIOR, C.; SASSON, S.(2002). Biologia. Editora Saraiva, volumes 1, 2 e 3, 7a edição.
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