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1.3 Organizando a diversidade dos seres vivos
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Caro(a) professor(a),

 

É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais. Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condições existentes em sua escola.

Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “Diversidade da vida”. Trata-se da unidade “Organizando a diversidade dos seres vivos”.

São quatorze os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste guia. Os objetos educacionais da unidade temática “Organizando a diversidade dos seres vivos” são os seguintes: 


 

 

  1. (Áudio) Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna;
  2. (Áudio) Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...;
  3. (Áudio) Entrevista: “Vírus e bactérias;
  4. (Experimento) Chave de classificação de insetos;
  5. (Experimento) Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 1;
  6. (Experimento) Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 2;
  7. (Experimento) Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 3;
  8. (Software) Laminário: Plantas;
  9. (Software) Conquista do meio terrestre a adaptações;
  10. (Software) Qual é a palavra? Organizando a diversidade dos seres vivos;
  11. (Vídeo) Seres vivos: Algas, plantas e fungos;
  12. (Vídeo) Seres vivos: Animais e ambiente;
  13. (Vídeo) Seres vivos: Ciclo de vida de equinodermos.

Todos esses objetos educacionais podem ser usados por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto de forma integrada. A seguir apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. A utilização do roteiro pode demandar entre dez e doze aulas de 50 minutos.

Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de forma independente. Você encontrará as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos: 


 

 

  1. Sugestão de uso do áudio “Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna;
  2. Sugestão de uso do áudio “Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...”
  3. Sugestão de uso do áudio “Entrevista: Vírus e bactérias”;
  4. Sugestão de uso do experimento “Chave de classificação de insetos”;
  5. Sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 1”;
  6. Sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 2”;
  7. Sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 3”;
  8. Sugestão de uso do software “Laminário: Plantas”;
  9. Sugestão de uso do software “Conquista do meio terrestre e adaptações”;
  10. Sugestão do uso do software, “Qual é a palavra? Organizando a diversidade dos seres vivos”;
  11. Sugestão de uso do vídeo “Seres vivos: Algas, plantas e fungos”;
  12. Sugestão de uso do vídeo “Seres vivos: Animais e ambiente”;
  13. Sugestão de uso do vídeo “Ciclo de vida de equinodermos”.

  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto. 

 

Conceitos desta unidade temática:



  • Taxonomia;
  • Critérios de classificação biológica;
  • Importância da classificação biológica;
  • Classificação artificial e classificação natural;
  • Importância do sistema de nomenclatura binomial;
  • Conquista do meio terrestre;
  • Relações entre seres vivos e ambiente;
  • Características principais do Reino Monera;
  • Características principais do Reino Fungi;
  • Características principais do Reino Plantae;
  • Célula procariótica e eucariótica;
  • Processos de nutrição autotróficos e heterotróficos;
  • Divisão celular e reprodução;
  • Relações ecológicas.

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

 

 

  • Reconhecer a importância da classificação biológica para a organização e compreensão da enorme diversidade dos seres vivos;
  • Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, as regras de nomenclatura e as categorias taxonômicas reconhecidas atualmente;
  • Reconhecer as principais características de representantes de cada um dos cinco reinos;
  • Construir árvores filogenéticas para representar relações de parentesco entre diversos seres vivos. 

 

 

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO DOS RECURSOS


  A unidade “Organizando a diversidade dos seres vivos” pode ser desenvolvida com o auxílio de treze objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola.

  Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo. 

  Uma possibilidade para começar esta unidade temática é discutir com seus alunos a importância da classificação biológica. Por que precisamos organizar os seres vivos e identificar suas características semelhantes? Quais as vantagens disso? Será que a necessidade de classificação se verifica somente na Biologia? Ou em todas as ciências isso se faz necessário? Explique que, dada à grande variedade de seres vivos, os cientistas os organizaram para facilitar o estudo e para estabelecer a filogênese (filo = raça; gênese = origem) ou filogenia, ou seja, a possível sequência em que os seres vivos surgiram, tentando demonstrar a história evolutiva de cada grupo. 

  A parte da Biologia que se dedica a identificar, nomear e classificar os seres vivos é a Taxonomia (taxis = arranjo, ordem e nomo = lei). Já a que estuda as relações evolutivas entre eles é denominada Sistemática. Neste momento, explique que os alunos irão ouvir um programa que conta um pouco mais sobre a vida e o trabalho do fundador da Taxonomia, o médico sueco Carl von Linné. Apresente, então, o áudio Biografia: “Lineu, o pai da taxonomia moderna”.

  Nas próximas aulas, você pode se aprofundar mais na questão das semelhanças e diferenças existentes entre os seres vivos, justificando algumas dificuldades que os cientistas encontram para realizarem essa classificação. Traga à tona a discussão que envolve os vírus, que são acelulares e estão numa condição limite da vida.

  Por que será que os vírus não podem fazer parte do Reino Monera, no qual se incluem as bactérias? No que as bactérias diferem dos vírus? Aproveite essa discussão para trabalhar com os áudios “Entrevista: Vírus e bactérias”e, na aula seguinte, com o programa “Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...”.

  Você também pode mencionar a questão das algas, fungos e plantas que ao longo do desenvolvimento da Ciência foram sendo organizados em reinos diferentes. Para isso, ao longo das três aulas seguintes, trabalhe com o software “Laminário: Plantas” e apresente o vídeo “Seres vivos: Algas, plantas e fungos”.

  Uma ideia para a aula seguinte é realizar o experimento “Chave de classificação de insetos”, que propõe uma atividade prática, permitindo aplicar os conhecimentos aprendidos sobre os critérios de classificação taxonômica.

  Professor(a), para estudar a filogenia, você pode começar apresentando o software “Conquista do meio terrestre e adaptações”, que permitirá uma compreensão sobre os processos evolutivos e o parentesco entre as espécies. Na aula seguinte, se julgar apropriado, traga o vídeo “Seres vivos: Animais e ambiente”, que irá destacar aspectos que foram essenciais para a sobrevivência dos animais. Se for o caso, você pode se aprofundar no trabalho com alguns filos de animais, como os equinodermos, apresentando o vídeo “Ciclo de vida de equinodermos”, fazendo paralelos com os conteúdos estudados anteriormente com auxílio dos recursos educacionais citados. Você pode consultar em nossa Bibliografia Complementar algumas sugestões de obras que podem lhe ajudar a fazer essas e outras relações interessantes entre os conteúdos dos recursos educacionais, professor(a).

  Que características e peculiaridades os seres vivos possuem que os permitem sobreviver em diferentes locais? Qual o papel da seleção natural nesse processo? Essa relação poderá ficar mais clara para os alunos com a realização dos experimentos “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente”, que podem ser realizados nas três aulas seguintes. Procure verificar se os alunos possuem dúvidas em relação ao conteúdo estudado, para que possam desenvolver as atividades práticas.

  Ao finalizar o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra? Organizando a diversidade dos seres vivos”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos, as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.

 

 

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL


(ÁUDIO) BIOGRAFIAS: LINEU, O PAI DA TAXONOMIA MODERNA

 

 

  Um dos desafios que o professor enfrenta para iniciar o estudo sobre os seres vivos é propiciar condições para o aluno perceber que a “classificação biológica” é um assunto muito importante e polêmico na Biologia. Mais complicado ainda é fazer com que ele entenda que a classificação não se restringe a um conjunto de informações e de regras que devem ser simplesmente memorizadas.

  Nossa proposta é apresentar a classificação dos seres vivos, por meio da biografia do mais conhecido de todos os taxonomistas: Carlos Lineu, também conhecido como Carl von Linné ou Carolus Linnaeus. Ele é citado nos livros didáticos como o “pai da taxonomia moderna”. A vida e o trabalho de Lineu têm aspectos pouco conhecidos e bastante interessantes que podem ajudar a criar um ambiente favorável para se estudar a taxonomia, além de favorecer a investigação sobre o pensamento e o conhecimento científico da época em que ele viveu meados do século XVIII.

  Sugerimos que, inicialmente, o professor proponha uma atividade simples de classificação para os alunos.


Materiais: (para cada grupo de 4-5 alunos)

 

 

  • Alguns gizes inteiros, sem uso, de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
  • Alguns gizes em pedaços grandes (mais ou menos do mesmo tamanho) e sem uso, de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
  • Alguns toquinhos usados de giz de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
  • Bandeja de pizza ou tampa de caixa de sapato (ou algo similar). Distribua o material para cada grupo.

 

 

 Lembre-se de deixar todos os gizes bastante misturados dentro da bandeja. Depois da distribuição, proponha aos alunos que os organizem da maneira que acharem adequada. Deixe-os trabalhando à vontade durante alguns minutos. Peça, então, que um representante de cada grupo vá até a lousa para escrever quantas categorias criou e quais critérios usou. Provavelmente os outros grupos usaram critérios diferentes e agruparam os pedaços de giz de maneiras distintas.

  Pergunte a eles se, em casa, também costumam organizar as coisas em categorias (livros, CDs, DVDs, roupas, talheres etc.). Por que eles acham que temos necessidade de agrupar, classificar? Problematize para eles a questão da quantidade versus necessidade de estabelecer formas de classificação.

  Será que há uma diversidade muito grande de seres vivos na natureza? Quantas espécies diferentes eles podem citar? Faça um levantamento do que conhecem e escreva na lousa. Se os alunos desconhecerem o conceito de espécie, este pode ser um bom momento para lhes explicar isso.

  E será que todos os seres vivos sempre foram classificados do mesmo jeito? Como tarefa para a próxima aula, peça que eles descubram a quem se atribui o mé- rito de ser um dos pioneiros na criação de sistemas de classificação de seres vivos.

  Na aula seguinte, antes de falar sobre Lineu, resgate a discussão da aula anterior. Pergunte aos alunos o que encontraram em suas pesquisas. Provavelmente, haverá comentários sobre Lineu, o que favorecerá a utilização do áudio. Mas se isso não ocorrer, comente com os alunos que, por meio do áudio, terão contato com aspectos bastante interessantes da vida e da obra de Lineu, o homem considerado o grande pioneiro na construção de um sistema de classificação de seres vivos.

  Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir bem o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso poderá atrapalhá-los.

  Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas.

  É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do áudio ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem ouvido a biografia, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho. 

  

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão a respeito das questões que estão no roteiro: Quem foi Carlos Lineu? Por que seus trabalhos foram importantes? Quais aspectos desses trabalhos continuam sendo utilizados até hoje? Quais são os aspectos curiosos dos trabalhos de Lineu? O que havia de especial no grupo chamado “Paradoxo’’? O que se pode dizer dos conhecimentos científicos daquela época? Será que os seres vivos continuam sendo classificados apenas em dois reinos (animal e vegetal), como fazia Lineu? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

(ÁUDIO) RADIONOVELA: AH, SE EU FOSSE UMA BACTÉRIA...

 

  Apesar de serem fundamentais para a manutenção da vida no planeta, bactérias e cianobactérias são costumeiramente esquecidas. Os poucos momentos em que elas são lembradas são quando pensamos nas doenças por elas causadas.

  Nossa proposta é a de proporcionar uma discussão sobre esses micro-organismos. Este material pretende mostrar que nem todas as bactérias causam doenças, ou seja, que nem todas as bactérias nos fazem mal. O objetivo é favorecer a percepção de aspectos mais abstratos a elas relacionados através de comparações de suas dimensões e de seu potencial de crescimento populacional, por exemplo.

  Sugerimos que, inicialmente, o professor faça um levantamento das ideias prévias que surgem dentro da sala de aula a respeito das bactérias, indagando e registrando as opiniões dos alunos na lousa. Assim, o professor pode, por um período de 5 a 10 minutos, pedir que os alunos citem o que sabem ou imaginam a respeito das bactérias enquanto vai escreve as concepções na lousa. É importante que o professor anote todas as concepções e não somente as corretas, pois elas serão o ponto de partida para um debate e uma revisão desses conceitos. Essa discussão e revisão devem ser feitas após a apresentação do programa, quando algumas propostas conceituais dos alunos serão reiteradas; algumas, modificadas; e outras, descartadas. Pergunte aos alunos, por exemplo, o que são bactérias e cianobactérias e a que Reino pertencem; em que locais podem ser encontradas; se elas sempre causam doenças e se o homem pode se beneficiar da existência delas. Estimule os alunos a refletirem a respeito, pedindo que citem exemplos em todas as colocações que fizerem. Aproveite para retomar conceitos como procariontes e eucariontes, seres autótrofos e heterótrofos, por exemplo.

  Quando as dúvidas já tiverem sido esclarecidas neste trabalho introdutório, informe que todos irão ouvir um áudio sobre o assunto. Se o programa for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvi-lo bem. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para os alunos. Convém explicar que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do programa, porque isso poderá atrapalhá-los.

  Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras têm significado desconhecido e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente.

  Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após a apresentação do áudio, é interessante retomar as concepções apresentadas pela classe, verificando quais podem ser confirmadas e quais devem ser reelaboradas.


AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão em torno das questões que estão no roteiro: Em que tipos de ambientes podem ser encontradas bactérias? Quais os tipos de nutrição presentes nesse grupo de organismos? Qual é a importância ecológica das bactérias? Por que infecções bacterianas podem ser muito perigosas? A relação das bactérias com o ser humano é sempre prejudicial a este? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente, e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

(ÁUDIO) ENTREVISTA: VÍRUS E BACTÉRIAS

 

 Este programa de Biologia traz entrevistas sobre os vírus, bactérias e suas principais características. Antes de iniciar a transmissão do áudio, sugerimos a realização de uma atividade introdutória com a classe. Peça para que os alunos formem grupos de até quatro alunos e tentem construir um quadro com as características principais desses seres. Você pode propor itens como: Reino a que pertence, Presença de núcleo organizado (procarionte ou eucarionte), Número de células (unicelular ou pluricelular), Tipo de material genético (DNA ou RNA), Organelas citoplasmáticas (se sim, citar quais) Necessidade de células hospedeiras para se desenvolver (sim ou não).

  Acreditamos que essa atividade possa ser realizada por volta de vinte minutos, professor(a). Depois, reúna novamente a classe e discuta as respostas com seus alunos. Nesse momento, mencione a dificuldade de classificar os vírus como seres vivos, uma vez que eles não possuem células. Informe, então, que todos irão ouvir um áudio sobre esse tema.

  Se houver tempo disponível, inicie a transmissão do programa ou então utilize a aula seguinte para isso. Caso o áudio seja reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvi-lo bem. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para os alunos. Convém explicar que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do programa, porque isso poderá atrapalhá-los. 

  Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras têm significado desconhecido e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente.

  Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após a apresentação do áudio, é interessante retomar as concepções apresentadas pela classe, verificando quais podem ser confirmadas e quais devem ser reelaboradas.


AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteú- do do áudio, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

(EXPERIMENTO) CHAVE DE CLASSIFICAÇÃO DE INSETOS

 

  Esta aula tem o objetivo de favorecer o aprendizado do aluno sobre os critérios utilizados na classificação taxonômica por meio de uma chave de identificação para as ordens mais comuns de insetos.

  Professor(a), a aula de classificação de insetos deve ser planejada com alguns dias de antecedência para que você tenha tempo de orientar seus alunos na coleta de pequenos animais invertebrados que eles encontrarem dentro de casa e da escola, no quintal ou jardim, nas praças, etc. Esses animais devem ser trazidos para a escola, juntamente com os outros materiais necessários descritos no protocolo. A coleta deve respeitar o meio ambiente e ser pautada por critérios éticos. É um momento de grande ludicidade e intenso potencial educativo, que pode ser adequadamente explorado pelo(a) professor(a).

  Sugerimos que a aula prática seja inserida como uma das atividades sobre o tema classificação dos seres vivos. Assim, você pode iniciar o desenvolvimento deste tema apresentando um áudio sobre a biografia de Lineu, o “pai” da taxonomia, para dar aos alunos uma visão histórica do processo. A Taxonomia de Lineu ainda é extensamente citada e utilizada nas ciências biológicas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus (Conhecido normalmente como Carl von Linné, ou em português como Carlos Lineu, ou mais frequentemente por Lineu) no século XVIII durante o período de grande expansão da história natural. A taxonomia de Lineu classifica os seres vivos em uma hierarquia, começando com os Reinos. Reinos são divididos em Filos. Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, gêneros e espécies.

  Quando um cientista descobre um novo inseto, ele procura classificá-lo dentro de uma categoria já existente, baseado em uma lógica estabelecida, verifica qual família e gênero ele pertence e, por fim escolhe um nome para a nova espécie. Lineu estabeleceu o mais usado padrão de classificação taxômica. Atualmente a taxonomia é aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se à classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.

  Após esta discussão inicial, explique para os alunos que eles realizarão uma atividade prática na qual classificarão os insetos que coletaram. Apresente, usando as ilustrações do livro ou por meio de desenhos na lousa, as principais características morfológicas que permitem a identificação do filo artrópodes e de suas classes (insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes). Se os seus alunos tiverem pouco conhecimento sobre as características dos artrópodes, é provável que na coleta que realizaram também tragam caracóis e lesmas (que são do filo moluscos). Estimule seus alunos a observarem a morfologia desses animais com a dos artrópodes e discutirem por que não são artrópodes.

  Discuta com os estudantes o motivo da escolha dos artrópodes e, dentro desse filo, especificamente dos insetos: estes constituem o grupo mais numeroso em todo o reino animal. Explique aos alunos sobre a importância dos insetos, comente sobre suas adaptações e diversidade. Por fim, explique como a chave deverá ser utilizada e peça que iniciem a identificação das ordens dos insetos coletados, separando da amostra os artrópodes que não pertençam à classe dos insetos.

  

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) OBSERVAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES: A AVE E O AMBIENTE - AULA 1

 

  Nesta aula serão identificados os conhecimentos prévios dos alunos sobre a diversidade de espécies de aves, explorando o reconhecimento das características anatômicas das aves para o melhor entendimento das relações entre as formas e as funções que desempenham.

 

Procedimentos:

 

  As aves têm sido tradicionalmente usadas como modelo para os estudos sobre evolução e especiação e até como indicadores de qualidade ambiental. Charles Darwin baseou boa parte de sua teoria sobre a evolução dos seres vivos no estudo de tentilhões (aves da mesma família do tico-tico) das ilhas Galápagos.

  Além do aspecto histórico, há grande vantagem prática no emprego de aves como modelo de estudo: este grupo está representado por mais de 1.700 espécies em nosso país e essas são quase sempre os animais vertebrados mais facilmente observáveis. O grande número de publicações sobre aves, como guias de campo e websites, facilita o acesso a informações sobre as espécies dessa classe.

  Esta aula enfoca a exploração de características anatômicas das aves para o melhor entendimento das relações entre as formas e as funções que desempenham. Esta reflexão também abre oportunidades para discussões sobre as teorias evolutivas. Explique aos alunos que o projeto será desenvolvido em três aulas, comentando resumidamente cada uma delas. Deixe claro que haverá uma discussão sobre os resultados na terceira aula, que pode fazer parte da avaliação. Isso proporcionará maior cuidado nas anotações dos procedimentos. Peça que a classe se divida em grupos que deverão ser mantidos até o final do projeto.


AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) OBSERVAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES: A AVE E O AMBIENTE - AULA 2

 

  Nesta aula, utilizando as aves como modelo de observação, os alunos farão uma observação naturalística para reconhecer diferenças e semelhanças de grupos distintos de seres vivos.

  Se por algum motivo, como mau tempo ou por questões logísticas, a saída da sala de aula não for possível, ainda há como explorar livros na biblioteca, sites específicos, revistas ou até mesmo desenhos feitos pelos próprios alunos.

 

Procedimentos:

  Observar as aves nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades, segundo o roteiro de observação. Agora que os grupos já foram formados e os alunos reconheceram o foco da atividade, é possível partir para a observação direta nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades. Se sua escola dispuser de recursos para a visitação de um parque ou zoológico, a experiência será mais rica, mas uma simples observação em uma área arborizada pode ter resultados ainda melhores se for bem organizada. Cada grupo deve ter em mãos o roteiro proposto ou adaptações desse. O produto dessa observação deve ser uma lista das espécies avistadas contendo pelo menos os hábitos observados e os formatos dos bicos e dos pés.

Segurança:

Informe-se previamente sobre as características do local que utilizará para a observação de campo a fim de identificar riscos potenciais. As aves apresentam poucos riscos à saúde do ser humano, a não ser quando aglomeradas em espaços confinados, como no caso de pombos urbanos cujas fezes acumuladas podem ser focos de esporos de fungos e de protozoários que nos causam problemas respiratórios. Outro problema comum em excursões a parques é a infestação por carrapatos que são potenciais vetores de febre maculosa. Caso a área que você irá visitar esteja infestada por carrapatos, evite o contato com a vegetação, especialmente com as gramíneas próximas a cursos-d’água. Se os alunos utilizarem binóculos ou lunetas, certifique-se que nunca apontem esses instrumentos diretamente para o sol, pois a alta intensidade luminosa pode causar danos irreversíveis à retina.



AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

 

(EXPERIMENTO) OBSERVAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES: A AVE E O AMBIENTE - AULA 3

 

  Nesta aula usaremos as observações da aula anterior para estabelecer relações entre as características identificadas nas aves e suas funções, considerando o modo de vida de cada espécie. Aprofundaremos o tema com uma discussão sobre a evolução dessas características ao longo do tempo.

  O fechamento desta atividade pode ter êxito até mesmo na ausência total de materiais, mas, caso haja a possibilidade da distribuição de fotocópias do roteiro de trabalho (ou suas adaptações) e de imagens apresentadas por um projetor de slides, transparência, impressas em papel, a realização da atividade pode ser mais rica e eficiente.

 

Procedimentos:

 

Os grupos devem organizar as observações individuais numa única observação discutindo aspectos da classificação, hábitos de vida e adaptação.

 

  • Retome brevemente as aulas anteriores;
  • Apresente o roteiro de trabalho, explicando as questões que deverão ser respondidas em grupo;
  • Os alunos deverão ter em mãos as anotações da aula anterior. Cada grupo deve responder às seguintes questões com base nas observações feitas na aula anterior (conforme anotações feitas na tabela.
 
AVALIAÇÃO
  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.



(SOFTWARE) LAMINÁRIO: PLANTAS

  Este laminário possibilita a visualização da estrutura microscópica das plantas. As imagens evidenciam características morfológicas das células, permitindo que o aluno perceba a relação existente entre a forma e a função e faça comparações com outros organismos já estudados. Antes de propor aos alunos a exploração do software, relembre que as plantas fazem parte do Reino Plantae e se caracterizam por serem organismos eucariontes, pluricelulares e autotróficos (realizam fotossíntese). O Reino Plantae abrange as Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas. Será que os alunos podem citar os principais aspectos de cada um desses grupos? Como identificá-los macro e microscopicamente? Se achar adequado, você também pode citar que se acredita que as primeiras plantas terrestres tenham surgido das algas verdes, traçando paralelos com o “Laminário virtual: algas e fungos”, sugerido nesta página. Se julgar apropriado, traga para essa discussão mais informações provenientes da Bibliografia Complementar.
  Dependendo do tempo utilizado nesta atividade introdutória você pode optar por iniciar a visualização das lâminas nesta ou na aula seguinte. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que você considerar mais significativas. Para ajudar na exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de cada lâmina. Oriente-os para não responderem às perguntas neste momento, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a observar o microscópio virtual. Após observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser visualizado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO
  A avaliação pode ser feita baseada nos esquemas desenhados pelos alunos e nas respostas às perguntas do roteiro. Além das questões sugeridas, você, professor, pode também propor aos alunos um debate final para resgatar as questões da primeira aula deixadas como um desafio e cujas respostas foram deixadas em aberto ou não haviam sido aprofundadas. A visualização e a análise do material possibilitaram que algumas das respostas fossem encontradas ou modificadas pelos alunos? Gerou mais dúvidas? O que não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem. Volte nas imagens dos cortes sempre que necessário.


(SOFTWARE): CONQUISTA DO MEIO TERRESTRE E ADAPTAÇÕES

  O software, “Conquista do meio terrestre por vertebrados e adaptações”, apresenta textos e imagens, combinados com uma atividade interativa, cujo objetivo é fazer os alunos compreenderem um dos grandes eventos da evolução da vida na Terra: a origem dos amniotas.
  Os vertebrados conhecidos como amniotas surgiram há aproximadamente 350 milhões de anos, a partir dos primeiros tetrápodes. O grande sucesso dos amniotas na conquista do ambiente terrestre é consequência das adaptações desses animais, surgidas ao longo do processo evolutivo, como o tegumento impermeável, a excreção de compostos menos solúveis em água, a especialização de músculos e ossos para a sustentação do corpo e para a locomoção, a fecundação interna e, sobretudo, o ovo amniótico.
  O entendimento do processo evolutivo que culminou com a origem dos amniotas é muito importante para a compreensão da biodiversidade atual e da própria evolução humana, já que todos os mamíferos, juntamente com os répteis e as aves, descendem do mesmo ancestral amniota.
  O uso do software oferece várias vantagens no estudo da evolução dos amniotas. Entretanto, antes da aplicação do mesmo, você, professor, pode optar por fazer uma introdução, com o objetivo de situar o assunto e explorar conhecimentos prévios dos alunos. Assim, você pode começar a aula destacando as diferenças e semelhanças entre os animais vertebrados, incentivando os alunos a buscarem respostas quanto à origem da diversidade dentro do grupo e quanto ao porquê de tantas características compartilhadas entre espécies de classes diferentes.
  Após essa atividade introdutória, você pode deixar os alunos explorarem o software sozinhos, ou em pequenos grupos. O programa é linear e conduzirá os usuários no desenvolvimento de todas as atividades propostas. No entanto, é fundamental que você chame a atenção dos alunos para pontos importantes da matéria.
  Em primeiro lugar, os tetrápodes primitivos não eram anfíbios, como os conhecemos atualmente, nem os amniotas primitivos eram répteis. É essencial que os alunos entendam que os anfíbios surgiram a partir dos primeiros tetrápodes e que os répteis (além dos mamí- feros) surgiram a partir dos primeiros amniotas.
  Em segundo lugar, como a parte introdutória do software mostra e você pode reforçar, quando um grupo de organismos dá origem a um novo grupo, ele não desaparece, mas continua existindo e evoluindo, exatamente como antes. Por exemplo, quando os peixes dão origem aos tetrápodes, os primeiros não deixam de existir, nem param de evoluir por causa disso. É por isso mesmo que, na sequência de imagens introdutórias do software, os peixes são representados do primeiro ao último desenho, sempre com grande variedade de espécies.
  Em terceiro lugar, nem todas as características que trouxeram vantagens aos tetrápodes e amniotas na ocupação do ambiente terrestre são adaptações para a vida em terra firme. Por exemplo, o surgimento das patas dianteiras nos primeiros tetrápodes não ocorreu quando esses animais já estavam habitando ambientes secos, mas quando eles ainda viviam na água. Portanto, as patas surgiram como adaptações para a vida aquática (ver explicação no software).
  Portanto, você, professor, precisa trabalhar o conceito de adaptação com cuidado, objetivando ensinar que nem toda característica útil em determinado ambiente necessariamente surgiu como uma adaptação para esse ambiente. Isso significa que nem todas as características são adaptativas.

Procedimentos:

  Na primeira parte da aula, você, professor(a), pode fazer uma breve introdução ao assunto, abordando conceitos fundamentais para o bom aproveitamento do software. Além disso, você pode começar um curto debate para descobrir o que os alunos já sabem sobre o tema e esclarecer pequenas dúvidas.
  Assim, você pode optar por mostrar aos alunos fotos ou figuras de vertebrados de diferentes classes, como peixes, anfíbios, répteis, etc. Conforme as imagens são mostradas, deve-se chamar a atenção deles para as semelhanças e diferenças entre os animais, enfocando os ambientes em que vivem e os problemas que enfrentam.
  Uma abordagem mais prática também é muito útil. Por exemplo, você pode perguntar aos alunos se eles já nadaram em piscinas, lagos, rios, mar, etc. Deixe que contem sobre suas experiências pessoais, enquanto você levanta questões como: “você conseguia enxergar direito dentro d’água?”; “você conseguia respirar debaixo d’água?”; “é mais fácil andar dentro da piscina ou fora dela?”. Além disso, você pode perguntar aos alunos se eles já viram, ao vivo ou pela televisão, peixes, sapos, lagartos, pássaros, etc. De acordo com as impressões que tiveram, você pode fazer analogias entre esses animais, destacando semelhanças e diferenças. Com o desenvolvimento de atividades como essas, os alunos poderão compreender melhor as relações entre animais, ambiente e adaptação.
  O conceito de evolução também pode ser trabalhado antes do uso do software, para que os alunos tenham uma ideia mais clara das relações de parentesco entre todos os seres vivos, de bactérias ao ser humano.

Investigando a evolução dos amniotas:

  Na segunda parte da aula, os alunos irão trabalhar com o software. Eles podem fazer isso sozinhos, ou em pequenos grupos, dependendo da disponibilidade de computadores no laboratório de informática, ou da maneira que você achar melhor para conduzir a aula e debater o assunto. Para ajudar na exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de cada lâmina. Oriente-os para não responderem às perguntas neste momento, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a observar o microscópio virtual. Após observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser visualizado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO
  Uma forma de se avaliar os alunos, após a utilização do software, é por meio de uma discussão em grupo, independentemente da forma como o programa foi trabalhado durante a aula. Os alunos podem ser divididos em nove grupos, sendo que cada grupo ficará encarregado de uma das nove adaptações. Cada um deles terá que explicar, para os demais alunos, sobre a importância de determinada característica para a conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados. Enquanto um grupo irá discorrer sobre visão, outro irá falar sobre o tegumento, outro sobre fecundação e assim por diante.
  Após cada um dos grupos expor suas ideias, você poderá propor um debate entre os alunos. Um bom exemplo é a questão da excreção: enquanto répteis e aves excretam ácido úrico, os mamíferos excretam ureia, embora todos eles sejam amniotas. Desse modo, você pode levantar questões envolvendo a adaptabilidade ao ambiente terrestre, já que o ácido úrico é insolúvel e atóxico, porém mais “caro” de ser produzido, enquanto a ureia é mais solúvel e mais tóxica, porém menos custosa.
  Qual tipo de composto nitrogenado seria mais adequado ao ambiente terrestre? Aquele que economizasse mais água, ou aquele que economizasse mais energia? Você pode explicar aos alunos, usando esse exemplo, que não existe um único jeito para uma espécie se adaptar a um determinado ambiente, mas muitos.
  Além disso, uma característica que parece, em princípio, pouco adaptativa, pode ter suas compensações. Além disso, você também pode avaliar os alunos com base nas questões do roteiro de trabalho. A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

  1. Elaboração de um exercício em grupo: comparação entre amniotas e artrópodes, destacando-se semelhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo entre a conquista do ambiente terrestre por vertebrados e por invertebrados; Elaboração de um exercício em grupo: comparação entre amniotas e plantas terrestres, destacando-se semelhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo entre a conquista do ambiente terrestre por vertebrados e por plantas;
  2. Levantamento bibliográfico de reportagens ou artigos científicos que mostrem a descoberta de fósseis de tetrápodes e amniotas primitivos. Esse material pode ser usado em discussões sobre a importância da paleontologia, sobre as evidências da transição água/ terra e até sobre a polêmica “evolucionismo versus criacionismo”.
  3. Comparação entre o ovo amniótico de répteis, aves e monotremados e a placenta de mamíferos placentários.


(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? ORGANIZANDO A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS

  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões relacionadas ao sistema de classificação binomial, relacionando-o aos vários filos. Por agregar conhecimentos sobre diversos Reinos, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo da taxonomia, quando as dúvidas a respeito do sistema de classificação já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.
  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar.
  Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser visualizado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro. 

AVALIAÇÃO
  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas.
  Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas. 


(VÍDEO) SERES VIVOS: ALGAS, PLANTAS E FUNGOS

  Este recurso educacional irá permitir que sejam trabalhadas as principais características das algas, plantas e fungos, possibilitando ao aluno perceber as semelhanças e diferenças entre esses seres vivos. Antes de utilizar o vídeo, sugerimos que você realize uma atividade introdutória com os alunos.
  Uma sugestão é dividir a classe em três grupos, sendo cada um responsável por um dos três tipos de seres vivos a serem estudados (algas, plantas e fungos). A proposta é que os alunos possam discutir e organizar em conjunto as principais características que os seres vivos em questão possuem. Você pode oferecer itens a serem analisados, como reino a que pertence, forma de nutrição (autotrófica ou heterotrófica), presença ou ausência de vasos e constituição da parede celular. Fique à vontade para sugerir outros, professor(a).
  Deixe que os alunos pensem durante algum tempo e reúnam as informações, discutindo o assunto. Coloque-se à disposição para o esclarecimento das dúvidas. Enquanto isso, construa um quadro na lousa com os itens que foram solicitados aos alunos. Peça, então, para que um aluno de cada grupo preencha na lousa as características do ser vivo analisado. Após todos inserirem os dados, será possível visualizar melhor algumas das semelhanças e diferenças existentes entre eles.
  É importante, neste momento, que os alunos compreendam que, apesar de muitas pessoas confundirem algas, plantas e fungos, tratam-se de seres vivos que possuem características semelhantes mas também diferem em vários aspectos. Explique aos alunos que será apresentado um vídeo sobre as diferenças e semelhanças entre algas, plantas e fungos.
  Distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o que será apresentado.
  Após assistirem ao vídeo pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO
Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos. 


(VÍDEO) SERES VIVOS: ANIMAIS E AMBIENTE

Este recurso educacional aborda a diversidade existente no Reino Animal, proporcionando uma reflexão a respeito da existência de espécies tão distintas. Permite ao aluno compreender a relação entre os animais e o ambiente em que vivem, como a importância da seleção natural. O vídeo traz vários exemplos de adapta- ções ao ambiente, verificadas em mamíferos, répteis, aves e insetos. Antes de iniciar a exibição do programa, sugerimos a realização de uma atividade introdutória. Uma ideia é pedir que os alunos se dividam em grupos de até cinco alunos e tentem responder a um breve questionário, com o objetivo de verificar os conhecimentos que os alunos têm sobre o assunto. Você pode propor questões como:

  • O que você entende por diversidade?
  • O que significa dizer que um ser vivo está adaptado ao ambiente?
  • Explique suscintamente os pressupostos do lamarckismo e do darwinismo e justifique como Lamarck e Darwin explicariam a existência de seres adaptados ao ambiente em que vivem.
  • Cite e comente algumas características das aves e répteis que nos permitem dizer que estes seres vivos são adaptados aos seus respectivos habitats.

  Essa atividade pode ser realizada por aproximadamente vinte minutos. Depois, reúna a classe novamente e discuta as respostas, esclarecendo as dúvidas. Se houver tempo, informe que será apresentado um vídeo que irá abordar este tema. Caso contrário, utilize a aula seguinte para isso. Distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após assistirem ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO
  Para avaliar se os alunos compreenderam o conte- údo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos. 


(VÍDEO) SERES VIVOS: CICLO DE VIDA DOS EQUINODERMOS

  Para utilizar este recurso, recomendamos que você lembre os seus alunos das principais características dos equinodermos. Que seres fazem parte deste filo? Que características têm em comum? Que ciclos de vida podem ser encontrados entre os representantes deste filo? Que aspectos possibilitam aos equinodermos sobreviverem no ambiente em que vivem? Faça paralelos com os conteúdos estudados anteriormente, professor(a). Para isso, você pode utilizar algumas sugestões de obras que podem ser localizadas em nossa Bibliografia Complementar.
  Caso as dúvidas já tenham sido esclarecidas, informe que todos irão assistir um vídeo sobre o assunto. Antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após assistirem ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO
  Para avaliar se os alunos compreenderam o conte- údo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

  • References
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    6. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. (2008). Biologia. Série Brasil. Editora Ática, volume único, 1a edição.
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    9. SILVA-JÚNIOR, C.; SASSON, S.(2002). Biologia. Editora Saraiva, volumes 1, 2 e 3, 7a edição.
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