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1.2 Os seres vivos diversificam os processos vitais
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Caro(a) professor(a),


  É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de recursos educacionais que podem enriquecer ainda mais o seu planejamento didático. Sugerimos algumas ideias que poderão ser aproveitadas dependendo de sua vontade e da proposta de trabalho na escola.
  Os objetos educacionais de biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia aborda uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema “Diversidade da vida”. Trata-se da unidade “Os seres vivos diversificam os processos vitais”.
  Desenvolvemos treze objetos educacionais para esta unidade temática, que podem complementar o trabalho realizado com o livro didático. Também indicaremos, ao longo deste guia, outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto.


  Professor(a), todos esses objetos educacionais podem ser usados tanto de maneira isolada quanto integrada. Você poderá contar com a sua criatividade para complementar as nossas sugestões, correspondendo ainda melhor às necessidades específicas de sua sala de aula. Para o desenvolvimento dos principais conceitos tratados nesta unidade, apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais. Ao trabalhar com esta unidade temática, estimamos que podem ser necessárias de oito a dez aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas caso você deseje abordá-los de forma independente. As sugestões de uso isolado dos recursos são:

  1. Sugestão de realização do experimento “Análise do crescimento de leveduras - aula 1”;
  2. Sugestão de realização do experimento “Análise do crescimento de leveduras - aula 2”;
  3. Sugestão de realização do experimento “Análise do crescimento de leveduras - aula 3”;
  4. Sugestão de realização do experimento “Atividade enzimática de extratos vegetais na degradação da gelatina”;
  5. Sugestão de uso do software “Laminário: Tecidos de sustentação e revestimento”;
  6. Sugestão de uso do software “Digestão”;
  7. Sugestão de uso do software  “Arcor- reflexo”;
  8. Sugestão de uso do software “Transmisão do estímulo até o córtex, sensação de dor e consciência do estímulo”;
  9. Sugestão de uso do software “Ciclo de vida de plantas e adaptações ao ambiente”;
  10. Sugestão de uso do software “Gestação”;
  11. Sugestão de uso do software “Ciclo menstrual”;
  12. Uso do software “Qual é a palavra? Os seres vivos diversificam os processos vitais”;
  13. Uso do vídeo “Seres vivos:A vida microscópica”.

  Lembre-se, professor(a), que as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses recursos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto.

Conceitos desta unidade temática:

  • Seres microscópicos;
  • Digestão intracelular;
  • Leveduras;
  • Epitélios de revestimento;
  • Tecidos de sustentação;
  • Digestão extracelular;
  • Enzimas e atuação enzimática;
  • Estímulo nervoso;
  • Arco reflexo;
  • Gametas nos vegetais;
  • Ciclo de vida nos vegetais;
  • Homosporia;
  • Heterosporia;
  • Polinização;
  • Metagênese;
  • Reprodução nas plantas;
  • Extratos vegetais;
  • Ciclo menstrual;
  • Reprodução humana;
  • Regulação hormonal;
  • Respiração aeróbia;
  • Fermentação;

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

  • Adquirir parte de um repertório de habilidades de análise e de questionamento para o exercício profissional;
  • Identificar alguns dos fatores que influenciam na saúde e na qualidade de vida humana;
  • Relacionar a morfologia e a estrutura dos tecidos de sustentação e revestimento com as funções que desempenham no organismo;
  • Relacionar situações cotidianas com a situação fisiológica da propagação do estímulo nervoso;
  • Simular o caminho real de condução do estímulo através dos nervos, facilitando a compreensão da situação abordada;
  • Perceber a relação do estímulo nervoso com a consequente ação da musculatura local;
  • Relacionar a reprodução sexuada das plantas com a conquista do ambiente terrestre;
  • Perceber as semelhanças que há entre grupos como algas verdes e briófitas;
  • Entender os processos vitais que ocorrem nos seres microscópicos;
  • Conhecer o caminho percorrido pelo estímulo nervoso no corpo humano;
  • Entender quais órgãos e estrututras envolvidas no processo de arcorreflexo e condução da dor;
  • Identificar as relações enzimáticas com seus respectivos substratos;
  • Acompanhar o caminho percorrido pelo alimento no corpo humano, observando cada uma das reações que acontecem nos órgãos do sistema digestório;
  • Relacionar a digestão com a obtenção de energia;
  • Obter noção da compartimentalização dos órgãos e suas vantagens;
  • Conhecer os motivos da fragmentação do alimento até o estágio de moléculas, para a consequente absorção do organismo;
  • Conhecer os principais representantes de cada grupo de plantas e algas verdes;
  • Entender os principais aspectos do ciclo reprodutivo das plantas e sua dependência em relação à água;
  • Aprender sobre a necessidade de vasos condutores para condução de seiva bruta e elaborada nas plantas e entender as características que limitam o porte das plantas que conhecemos hoje;
  • Entender as alterações hormonais que ocorrem no corpo da mulher durante o ciclo menstrual e gravidez;
  • Contextualizar as mudanças no corpo da gestante com a situação hormonal vigente;
  • Obter noções do desenvolvimento embrionário e fetal e suas principais modificações;
  • Entender a influência de nutrientes e da temperatura no crescimento de leveduras;
  • Habituar os alunos com experimentos e técnicas laboratoriais.


 SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO INTEGRADO DOS RECURSOS


  A unidade “Os seres vivos diversificam os processos vitais” pode ser desenvolvida com o auxílio de treze objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. 
  Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. 
  Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que as que estamos propondo.
  A composição e o funcionamento dos organismos são competências que nem sempre ficam claras no aprendizado, devido à complexidade de que se tratam e da forma como esses conceitos são introduzidos. Uma possibilidade para começar esta unidade temática é ter uma conversa inicial com os seus alunos para conhecer a visão deles sobre os assuntos tratados nesta unidade. Durante essa discussão você pode introduzir questões como: “Como se dão os processos que ocorrem em nosso organismo?”, “Podemos atuar como modificadores desses processos?”, “Que processos proporcionaram às plantas a conquista do ambiente terrestre?”, “Como se dão os processos vitais em organismos microscópicos como as leveduras?”. 
  As ideias apresentadas pelos alunos podem ser dispostas em tópicos na lousa e você, professor(a), pode incitá-los despertando a curiosidade e o questionamento do que eles mesmos apresentaram. Essa discussão permite que você tenha ciência do conhecimento atual do aluno, além de proporcionar um referencial para os resultados da aplicação destes produtos. Além disso, os conhecimentos já adquiridos em anos anteriores podem ser contextualizados com as informações apresentadas nestes softwares, que podem auxiliar no aprendizado dos estudantes. Procure também, durante as próximas aulas, abrir espaço para esclarecimento das dúvidas apresentadas para evitar que os estudantes carreguem equívocos durante o aprendizado.
Após a atividade inicial, sugerimos que você comece o uso dos objetos educacionais pelo vídeo “A vida microscópica”, para que os alunos tenham conhecimento do funcionamento da vida nas suas menores unidades: as células, e então posteriormente compreender a complexidade da vida multicelular, que através de órgãos e sistemas mantêm a homeostase dos organismos. Recomendamos que, ao final desta atividade, você utilize o livro didático para complementar o assunto, especialmente os capítulos referentes à organismos microscópicos, como os que tratam de procariontes, por exemplo.
  Nas três aulas seguintes, após a contextualização proporcionada pelo vídeo, sugerimos a utilização dos experimentos “Análise do crescimento de leveduras” em que os alunos vão obter contato com experimentos laboratoriais e suas técnicas, enriquecendo ainda mais o aprendizado. Nestes experimentos, os alunos observarão quais fatores ambientais são capazes de afetar o desenvolvimento e a reprodução dos micro-organismos e como se dá a dependência do alimento para a obtenção de energia e de matéria-prima para a realização das suas atividades vitais. 
  Em cada aula, para diversificar e contextualizar  o aprendizado, você pode trazer curiosidades a respeito das leveduras e sua atividade na indústria, como a grande utilização destes na produção de vinhos e pães. Dentro deste aprendizado, os alunos estarão aptos a identificar quais são os efeitos do pH, da temperatura e de nutrientes no meio em que as leveduras estão inseridas, por exemplo. O procedimento dos experimentos devem ser acompanhados com o conteúdo do livro didático, seja a obra vigente na sua escola, ou mesmo a literatura.
  Na próxima aula, sugerimos a utilização do software “Laminário: Tecidos de sustentação e revestimento”. Tanto a morfologia celular, quanto as principais diferenças e semelhanças estruturais e funcionais dos tecidos epiteliais de revestimento e conjuntivos de sustentação podem ser visualizadas neste software, bem como a exemplificação dos locais (estruturas ou órgãos) onde esses tecidos  podem ser encontrados. Representa, sem dúvida, um canal para associação das funções de cada epitélio ou tecido com os processos vitais do ser humano.
  Verifique se os alunos se lembram de qual é a definição de tecido, se os tecidos do corpo têm diferentes características e funções, se a localização e a constituição deles atendem às diferentes necessidades nos órgãos. É importante este questionamento sobre a diversidade celular de que dispomos em nosso organismo, pois é possível conduzir o aluno para que ele reflita sobre questões que você pode lançar, como: “Em nossas mãos há quantos tipos de células diferentes?”, “Há diferenças entre as células que compõem nossos ossos e sangue?”.
  As informações contidas neste software permitem a sua utilização de formas bastante variadas, atendendo tanto às aulas específicas para o estudo da histologia animal quanto os que precisam ou preferem desenvolver esses conteúdos aos poucos, integrando-os ao estudo da anatomia e fisiologia dos sistemas. 
Para finalizar este assunto, sugerimos que você utilize o software “Ciclo de vida de plantas e adaptações ao ambiente”. Este software traz as principais características adquiridas pelas plantas, aquelas que garantiram sua adaptação ao ambiente e consequente expansão à terra firme. Você pode propôr aos alunos uma atividade de comparação dos ciclos de vida de cada um dos organismos apresentados no software, questionando-os sobre tais características (e suas possíveis vantagens) que foram aparecendo ao longo do processo evolutivo. Dessa forma, observando o ciclo de vida de algas e briófitas, discuta por que esses organismos não tiveram sucesso na conquista de ambientes secos, expondo a dependência da água para reprodução.
  A questão evolutiva das plantas é um tema que gera certa polêmica  devido à presença de características semelhantes entre esses organismos e as algas verdes (clorófitas). Você pode propôr também uma discussão em torno desse assunto expondo a opinião dos seus alunos frente as características em comum e divergentes apresentadas no software. Se necessário utilize um livro didático para auxiliar na discussão. 
Passando aos organismos mais complexos, sugerimos que você dedique as próximas duas aulas para utilizar os softwares “Ciclo menstrual” e “Gestação”. O primeiro mostra as atuações dos principais hormônios femininos durante o ciclo menstrual, revelando o que as diferentes taxas hormonais acarretam no organismo feminino. Já o software “Gestação” descreve as diversas fases do bebê no ventre materno, destacando suas principais características em cada momento da gestação, permitindo que o aluno tenha, no aprendizado, uma simulação desses acontecimentos em formato dinâmico. Sugerimos que, se necessário, utilize livros didáticos para complementar o aprendizado, ou mesmo para esclarecimento de dúvidas.
  Ainda continuando o estudo do corpo humano, trabalhe com o conceito de sistema nervoso. Você pode fazer paralelos com as aulas anteriores, mencionando quando ocorre a formação desse sistema no embrião humano. Além disso, relembre seus alunos quais organismos possuem sistema nervoso, construindo na lousa um quadro com o auxílio dos estudantes. Em seguida, recomendamos a utilização dos softwares “Transmissão do estímulo até o córtex, sensação de dor e consciência do estímulo” e “Arcorreflexo”. Antes da apresentação destes recursos educacionais, sugerimos a você, professor(a), a realização de uma breve explicação sobre o funcionamento do sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo, bem como uma breve introdução sobre arcorreflexo. Defina os tecidos e células envolvidas no estímulo nervoso para que o aluno tenha conhecimento das menores porções envolvidas no processo e possa contextualizar o que será apresentado no software. Certifique-se de que os conceitos passados estejam claros para os alunos, caso contrário sugerimos que as dúvidas sejam esclarecidas para que haja maior eficácia no aprendizado.
  Esses dois softwares, mostram através de uma animação 3D como ocorre o processo de disparo da dor e consciência do estímulo, proporcionada pelas células e tecidos que compõem o sistema nervoso humano. O nosso corpo é revestido por uma série de “sensores” capazes de detectar alterações em diversos estímulos, como a dor, por exemplo. Por isso, nessas situações em que a integridade dos nossos tecidos se vê ameaçada, o próprio organismo desencadeia uma série de ações com extrema rapidez, cujo objetivo é remover a ameaça, protegendo o nosso corpo de um possível dano. O objetivo destes softwares é mostrar o caminho percorrido por esse estímulo e a consequente resposta do organismo. Este material ressalta também a importância da rapidez em que se dá o estímulo, priorizando a integridade do organismo, mesmo antes de nosso cérebro entender o que ocorreu.
  Nas próximas aulas,  recomendamos que você continue o estudo da fisiologia humana, utilizando o software “Digestão”. Sugerimos também que recorde com seus alunos a necessidade da digestão como um processo que transforma o alimento em partes cada vez menores para facilitar o  processo de absorção pelo organismo. Não se esqueça de retomar novamente quais seres vivos já estudado possuem um sistema digestório.
  O software digestão mostra como proteínas, carboidratos e lipídios podem ser degradados pelo nosso organismo por meio de enzimas, que são proteínas com atividade catalítica. Além disso, apresenta seus compartimentos de atuação e respectivas temperaturas ótima e pHs ótimo, para maior eficiência na digestão. Complementando esse aprendizado, sugerimos a utilização do experimento “Atividade enzimática de extratos vegetais na degradação de gelatina” que discute a importância das frutas como alimentos que auxiliam o processo digestivo mediante suas enzimas, além de fornecer nutrientes para o organismo. Devido à complexidade do processo tratado, sugerimos que se necessário utilize um livro didático para esclarecer as dúvidas apresentadas pelos seus alunos.
  Ao finalizar o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra? Os seres vivos diversificam os processos vitais”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos, as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.


SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL


(Experimento) Análise do crescimento de leveduras - Aula 1

Neste experimento, a partir da observação de meios de cultivo de leveduras, serão analisados os efeitos da disponibilidade de nutrientes e da variação de temperatura sobre o desenvolvimento desses micro-organismos.

Materiais:
  • ½ tablete de fermento biológico (fresco);
  • 6 frascos de 50 mL;
  • Liquidificador;
  • Água;
  • Açúcar;
  • 6 lâminas;
  • 6 lamínulas;
  • Microscópio;
  • Bastão de vidro;
  • Pipeta Pasteur ou conta-gotas;
  • Termômetro;
  • Máquina fotográfica digital. 
Procedimentos:

Essa atividade tem o objetivo de verificar a influência de fatores ambientais no desenvolvimento dos organismos. Em uma aula anterior à realização da atividade prática, organize a classe em grupos e explique as três aulas da atividade. Pergunte aos alunos: Do que os seres vivos precisam para crescer e se reproduzir? Será que todos necessitam dos mesmos fatores? Procure ouvir quais são as concepções que os alunos têm sobre o assunto. O alimento é importante? Por quê?
Os seres vivos multicelulares e também os unicelulares dependem do aproveitamento do alimento para a obtenção de energia e de matéria-prima para a realização das suas atividades vitais e para o crescimento e reprodução. Durante a realização deste projeto, os alunos poderão observar a influência de fatores como a temperatura e a nutrição no desenvolvimento de organismos unicelulares muito simples: as leveduras.
Nesta aula, serão preparadas soluções de leveduras com e sem açúcar e incubadas dentro e fora da geladeira para verificar a influência da disponibilidade de nutrientes e da temperatura no crescimento de leveduras.

Protocolo experimental:

1) Preparar a suspensão de leveduras, dissolvendo meio tablete de fermento fresco em 500 mL de água fria, com auxílio do bastão de vidro ou liquidificador;
2) Preparar os frascos de incubação conforme tabela abaixo:

FRASCO SOL. LEVEDURAS AÇUCAR ÁGUA
A 50mL

B 50mL

C 50mL 1 colher de chá
D 50mL 1 colher de chá
E
1 colher de chá 50mL
F
1 colher de chá 50mL


3) Identificar seis lâminas com letras de A a F;
4) Colocar uma gota da solução de incubação na respectiva lâmina e cobri-la com lamínula. Usar uma pipeta Pasteur ou um conta-gotas diferente para cada lâmina;
5) Observar as lâminas ao microscópio e tirar uma foto de cada uma para comparar com as lâminas que serão preparadas na aula seguinte. Para o registro das lâminas, podem ser utilizadas câmeras fotográficas ou mesmo câmeras de telefones celulares. Peça para que os alunos anotem o aumento total da foto, cujo cálculo deverá ser feito seguindo a fórmula: aumento total =  zoom da câmera x aumento da ocular x aumento da objetiva.
6) Colocar os frascos A, C e E na geladeira e os demais frascos à temperatura ambiente por 24 horas;
As observações para verificar a influência de disponibilidade de nutrientes e a variação da temperatura serão feitas na aula seguinte. Para isso, peça que os grupos imprimam suas fotos e as tragam na aula seguinte.
Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

AVALIAÇÃO

Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo. 


(Experimento) Análise do crescimento de leveduras - aula 2

Neste experimento, serão observados ao microscópio os cultivos feitos na aula anterior para verificar a influência da disponibilidade de nutrientes e da variação da temperatura no desenvolvimento de leveduras. Serão preparados também outros cultivos para verificação da influência da variação de pH.

Materiais:
  • Alíquotas das seis soluções de leveduras preparadas na aula anterior, submetidas a diferentes tratamentos;
  • 9 lâminas;
  • Lamínulas;
  • Béqueres;
  • 3 frascos de 50 mL;
  • Liquidificador;
  • Microscópio;
  • Máquina fotográfica digital;
  • Pipetas Pasteur;
  • Colheres de chá;
  • Termômetro;
  • Ácido acético (vinagre);
  • Bicarbonato de sódio;
  • Açúcar;
  • ½ tablete de fermento fresco;
  • Água destilada.

Procedimentos:

Professor, peça que cada grupo de alunos se divida em dois subgrupos. Um subgrupo ficará encarregado de preparar as lâminas que possibilitarão a observação de como se deu o crescimento das leveduras nos meios preparados na aula anterior e nos deixados dentro e fora da geladeira. O outro subgrupo ficará encarregado de preparar novos frascos (G, H e I) para a realização de outro experimento, que verificará a influência do pH no crescimento das leveduras. Após a finalização dos procedimentos, todos do grupo deverão observar todas as lâminas que foram preparadas pelos subgrupos. Recomendamos também que respondam às questões propostas.

Protocolo experimental:

Comparação do crescimento de leveduras em diferentes meios submetidos a diferentes temperaturas

Preparo das lâminas

1) Após 24 horas de incubação em temperaturas diferentes, montar lâminas com as amostras preparadas na aula anterior para serem observadas ao microscópio;
2) Medir e registrar a temperatura da geladeira e a temperatura ambiente (média do dia);
3) Observar ao microscópio e fotografar cada amostra;
Nos frascos A e B, que contêm somente leveduras, espera-se que seja perceptível que houve maior reprodução de leveduras no cultivo à temperatura ambiente, quando comparado ao cultivo mantido na geladeira. Nos frascos C e D, que contêm açúcar e leveduras, espera-se que seja possível observar crescimento da colônia, ou seja, reprodução das leveduras, tanto na geladeira, quanto na temperatura ambiente, sendo o processo mais intensificado à temperatura ambiente.
Os frascos E e F, sem leveduras, não deverão apresentar alterações. Eventualmente serão observados pequenos “pontinhos” móveis, tratando-se de contaminação por bactérias, o que também costuma ocorrer nos frascos com leveduras. 
Prepação do material para verificar a influência do pH no crescimento das leveduras
Preparo dos frascos G, H e I:
1) Preparar uma solução saturada de bicarbonato de sódio, contendo 100 mL de água destilada (aproximadamente ½ copo americano) e duas colheres de chá de bicarbonato de sódio em pó;
2) Preparar uma solução de açúcar (uma colher de chá de açúcar em 50 mL de água);
3) Preparar a solução de levedura no liquidificador com meio tablete de fermento fresco e 500 mL de água fria;
4) Preparar três frascos de cultura conforme a tabela abaixo:

FRASCO SOL. DE LEVEDURAS AÇUCAR ÁGUA BICARBONATO VINAGRE
G 15mL 1 colher de chá 10mL    
H 15mL 1 colher de chá   10mL  
I 15mL 1 colher de chá     10mL

5)  Colocar uma gota de cada solução na respectiva lâmina, já devidamente identificada. Observar ao microscópio e registrar por meio de fotografia; 
6)  Cultivar por dois dias a temperatura ambiente. Os resultados  da influência do pH do meio no crescimento de leveduras serão observados na próxima aula.

Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

 

 

AVALIAÇÃO

Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

 


(Experimento) Análise do crescimento de leveduras - aula 3

Neste experimento, será verificada a influência do pH no meio de cultivo para o crescimento de leveduras.

Materiais:
  • Alíquotas das três soluções de leveduras preparadas na aula anterior, submetidas a diferentes tratamentos;
  • 3 lâminas;
  • Lamínulas;
  • Microscópio;
  • Máquina fotográfica digital;
  • Pipetas Pasteur.

Procedimentos:

Nesta aula, os grupos compararão as fotos impressas das lâminas G, H e I feitas na aula anterior com as observações após dois dias de cultivo.

Protocolo experimental:

1. Após dois dias de cultivo, preparar lâminas com as amostras G, H e I preparadas na aula anterior contendo água, bicarbonato e vinagre, respectivamente;
2. Observar ao microscópio e registrar através de fotografia;
3 Relacionar esta observação com o pH do meio em cada amostra.
Após dois dias de cultivo provavelmente será possível perceber diferenças entre os três frascos. No meio sem alteração de pH espera-se um crescimento significativamente maior do que nos frasco H cujo meio é alcalino e I cujo meio é ácido. Os resultados sugerem que  o pH do meio afeta o crescimento das colônias. Em meio ácido foi possível verificar inclusive a presença de algumas células lisadas.
Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

AVALIAÇÃO

Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

(Experimento) Atividade enzimática de extratos vegetais na degradação de gelatina

Esta atividade prática tem o objetivo de discutir a importância das frutas, alimentos que fornecem nutrientes para o organismo e possuem enzimas que auxiliam no processo digestivo.

Materiais:
  • Abacaxi verde;
  • Mamão papaia verde;
  • Fruta regional à escolha do professor (preferencialmente com indicação popular de auxiliar na digestão);
  • Peneira fina;
  • Liquidificador;
  • Fogareiro, lamparina ou bico de Bunsen;
  • Caixa de isopor com gelo;
  • Pó para gelatina;
  • 4 tubos de ensaio;
  • 2 Pipetas volumétricas ou 2 seringas de 10 mL graduadas;
  • Espátula ou  colher de chá;
  • Faca;
  • Frascos pequenos;
  • Bastão de vidro;
  • Béquer de 500 mL ou 1 frasco de vidro de 500 mL de boca larga.

Procedimentos:

A adoção de hábitos alimentares saudáveis depende, dentre vários fatores, do conhecimento sobre a importância das frutas e dos vegetais na alimentação. 
Estudos recentes mostram que o brasileiro tem dificuldade de reconhecer frutas e vegetais como ingredientes necessários para uma dieta alimentar balanceada e que não vê esses alimentos como “comida”; além disso, há um desconhecimento sobre os frutos específicos de cada região.
Com o objetivo de estimular o conhecimento de seus alunos sobre as frutas regionais, sugerimos que, além do abacaxi e do mamão, que são frutas com propriedades e composição química bastante conhecidas, também seja incluída  no experimento uma fruta da região em que você e seus alunos vivem. 
Você pode começar a aula perguntando quem tem o hábito de comer frutas, com que frequência e em que quantidade. Pergunte se eles sabem quais substâncias tornam as frutas alimentos ricos do ponto de vista nutricional. Pergunte quais são as frutas que eles mais consomem e faça uma lista na lousa. Verifique quais delas são frutas regionais e quais são “importadas” de outras regiões. Pergunte também como consomem essas frutas (frescas, cozidas, na forma de sorvetes, sucos etc.).
As frutas de forma geral são alimentos ricos em carboidratos, sais minerais, vitaminas e proteínas. Nem todas são ricas em lipídeos, mas a maioria apresenta muitas fibras. A diversidade na composição das frutas lhes confere algumas aplicações características, como a utilização de frutas como mamão e o abacaxi para amaciar carnes, por exemplo. Se conhecer algum exemplo regional, cite-o. 
Em muitas regiões é dito que comer mamão ou abacaxi depois de ingerir muita carne ajuda na digestão. Será que isso é verdadeiro? Este experimento tem o objetivo de testar se esses frutos realmente funcionam para amaciar a carne e se auxiliam na digestão. Peça sugestões para a classe de alguma fruta da sua região que possa ser incluída e testada no experimento. 
Sugerimos também que depois da atividade prática você organize uma breve discussão relacionando a presença de enzimas proteases com o amaciamento e a digestão da carne.


Protocolo experimental

1) Preparar a gelatina conforme as instruções da embalagem.
2) Preparar os extratos das frutas previamente picadas (o abacaxi sem casca, o mamão com casca e a fruta regional escolhida de acordo com a indicação popular de uso, isto é, com ou sem a casca) utilizando o liquidificador e um pouco de água.
3) Os extratos devem ser peneirados antes do teste e acondicionados em frascos pequenos.
4) Numerar os tubos de ensaio de 1 a 4 e preparar a sequência de tubos de ensaios conforme apresentado na tabela abaixo:

Sequência de tubos com a composição de cada teste observado no experimento.

TUBO COMPOSIÇÃO  TESTE
 1  4mL de gelatina + 2 mL de água  Controle
 2 4mL de gelatina + 2 mL de extrato de mamão
 Mamão
 3 4mL de gelatina + 2 mL de extrato de abacaxi
 Abacaxi
 4 4mL de gelatina + 2 mL de extrato de fruta regional
 Fruta regional

5) Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo até que o tubo 1 (controle) gelifique. Isso deverá ocorrer após alguns minutos.
A ocorrência ou não da proteólise será avaliada por meio da gelificação. Após um banho de gelo de alguns minutos (o suficiente para ocorrer a gelificação do controle - tubo 1), incline os tubos ligeiramente para verificar a viscosidade do meio em cada um deles.
6) Observar os tubos e anotar na tabela apropriada os resultados positivos e negativos para a gelificação dos tubos. 
A gelatina é obtida a partir de uma proteína denominada colágeno. Quando hidratada, a gelatina forma uma estrutura definida como gel, obtido em temperaturas menores de 30°C. A gelificação, ou formação do gel, depende da integridade das cadeias de proteína; se houver alguma fragmentação nessas cadeias, causada pelas proteases dos frutos testados, a formação do gel ficará comprometida.
Espera-se que o resultado da gelificação se dê conforme a tabela a seguir.

TUBO COMPOSIÇÃO  RESULTADO
 1 gelatina + água +
 2 gelatina + mamão
-
 3 gelatina + abacaxi
-
 4 gelatina + fruta regional
-/+

Tubo 1 (controle): Espera-se que haja gelificação devido à ausência de enzima proteolítica. Se a gelatina não gelificar nesse tubo, o problema está na gelatina ou em algum fator como a temperatura ou a água utilizada na diluição.
Tubos 2 e 3: Espera-se ausência ou redução da gelificação nesses tubos devido à presença das enzimas proteolíticas, que impedem a formação do gel.
No tubo 2, a enzima proteolítica presente é a papaína e, no tubo 3, a bromelina; estas enzimas provocaram a degradação das macromoléculas de proteína presentes na gelatina, causando assim a perda do processo de gelificação.
No tubo 4, o resultado será determinado com o teste, podendo haver ou não gelificação (indicação +/- na tabela), dependendo da fruta regional escolhida.
Peça aos alunos que formulem hipóteses para explicar os resultados. Por que a gelatina com as frutas não gelificou?       
Associe a ação das enzimas do tubo digestório com o que foi observado. Em quais órgãos são produzidas as proteases? Será que algumas frutas podem, então, auxiliar no processo de digestão das proteínas, facilitando assim a absorção dos nutrientes pelo organismo? Será que essas frutas podem mesmo auxiliar no amaciamento de carnes? Você pode inclusive propor para os seus alunos que eles elaborem um protocolo experimental para verificarem se as frutas também podem hidrolizar as proteínas da carne.
É importante salientar que as enzimas das frutas podem auxiliar na digestão a princípio, mas elas próprias são proteínas e que, por isso, também serão digeridas pelas enzimas do trato digestivo.
Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

AVALIAÇÃO

Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

 

(Software) laminário: Tecidos de sustentação e revestimento


O conhecimento sobre a biologia dos tecidos (histologia) no Ensino Médio torna-se muitas vezes complicado e abstrato. Sendo assim, para demonstrar a diversidade e funcionalidade de determinadas células, tecidos e estruturas, propomos uma atividade de caráter dinâmico para a exploração dos tecidos de revestimento e de sustentação animais, comumente objetos de estudo por morfologistas e patologistas.
A proposta deste laminário é apresentar elementos que possam auxiliar o estudo prático e também proficiente das aulas de histologia animal. Pretende-se que os alunos do Ensino Médio tenham um contato direto com  a conceituação das bases morfofuncionais dos tecidos de revestimento e sustentação  e que realizem observações similares às do  microscópio de luz, permitindo o estabelecimento de relações entre a diversidade de formas e a funcionalidade dos tecidos.
Antes de apresentar os principais tecidos animais, é importante que você recorde com os seus alunos os conceitos básicos de biologia celular. Questione sobre os tipos de células (eucariótica) que compõem os animais, quais características básicas apresentam, se elas possuem sempre a mesma forma, se existe apenas um núcleo, se a quantidade e tipo de organelas variam, se isso está relacionado com o lugar e a função que desempenham.
Verifique se os alunos se lembram qual é a definição de tecido, se os tecidos do corpo têm diferentes características e funções, se a localização e a constituição deles atendem  às diferentes necessidades nos órgãos. É importante este questionamento sobre a diversidade celular de que dispomos em nosso organismo, pois é possível conduzir o aluno para que ele reflita sobre questões que você pode lançar, como: “Em nossas mãos há quantos tipos de células diferentes?”, “Há diferenças entre as células que compõem nossos ossos e sangue?”.
Sugerimos que durante a aula sobre histologia animal, na medida em que você for conceituando cada tipo de tecido ou epitélio com o auxílio do livro didático, utilize o laminário para mostrar a morfologia de cada um, destacando suas principais células e suas funções.
Informe que todos irão explorar um software sobre este assunto. Caso contrário, apresente-o na aula seguinte. Professor(a), lembre-se de que o recurso educacional visa complementar o conteúdo tratado em sala de aula, não substituindo a apresentação dos conceitos essenciais sobre esse tema.
Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.31). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.
As lâminas apresentadas neste software não estão necessariamente na ordem em que devem ser usadas. Você tem a liberdade de conduzir o estudo da forma que traz seu livro didático ou mesmo como achar mais interessante. Os  questionamentos dos alunos durante a exploração das lâminas e as respostas dadas às perguntas formuladas pelo professor no decorrer da atividade podem ser usados no diagnóstico do aprendizado.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.
 

(Software) Digestão


Este software traz informações sobre a obtenção de energia no corpo humano, desde a mastigação até a reabsorção de água e a formação de fezes ao longo do intestino grosso. O alimento que inicialmente entra na boca começa a ser digerido ali mesmo, por enzimas denominadas amilases salivares. Posteriormente, o alimento parcialmente digerido segue para o estômago onde sofrerá ação do suco gástrico, composto principalmente de proteases. Após esta fase, o bolo alimentar segue para o intestino delgado, local em que será modificado pela ação enzimática do suco pancrático e do suco entérico, em conjunto com a bile. No intestino grosso, sabemos que há a reabsorção de água e o acúmulo de fezes que seguirão até o reto para posterior eliminação do organismo.
Este software traz também conceitos de compatibilidade enzimática (chave e fechadura) bem como as principais características do organismo para um bom funcionamento enzimático, como temperaturas e pH ótimo.  Sugerimos que inicialmente seja dada uma aula sobre digestão com auxílio do livro didático, para que o aluno tenha seu primeiro contato com os conceitos que traz o software. Deixe claro os conceitos relacionados à especificidade enzimática, para que o aluno entenda quão importante é a compartimentalização dos órgãos do aparelho digestivo humano. Para abranger o conhecimento adquirido nessa aula, sugerimos que trace um paralelo comparando a digestão em outros organismos com a galinha, por exemplo. Para que o aluno assimile o mecanismo apresentado no software, é de suma importância que os conceitos apresentados acima estejam esclarecidos.
Se houver tempo hábil, após essa atividade introdutória, informe que todos irão explorar um software sobre este assunto. Caso contrário, apresente-o na aula seguinte. Professor(a), lembre-se de que o recurso educacional visa complementar o conteúdo tratado em sala de aula, não substituindo a apresentação dos conceitos essenciais sobre esse tema.
Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.34). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(Software) Arcorreflexo


O nosso corpo é revestido por uma série de sensores capazes de detectar alterações em diversos estímulos, como temperatura, pressão, dor e até mesmo cor, como os sensores presentes nas camadas internas da nossa retina. Contudo, em certas situações, como aquelas em que a integridade dos nossos tecidos se vê ameaçada, o nosso organismo desencadeia uma série de ações e com extrema rapidez, cujo objetivo é remover a ameaça, protegendo o nosso corpo de um possível dano.
Esse tipo de ação ocorre a velocidades incrivelmente elevadas a ponto de o próprio cérebro não tomar conhecimento do evento enquanto este ainda está em andamento. A esta resposta damos o nome de reflexo. Há diversos tipos de reflexos, que vão desde os que controlam nossas atividades vitais, como pressão arterial e batimentos cardíacos, passando por aqueles que controlam os esfíncteres da pupila e dos intestinos. Há, ainda, aquele que talvez seja o mais famoso de todos, conhecido como reflexo de retirada ou arcorreflexo. Este é comumente, mas nem sempre, desencadeado pela exposição de alguma parte do nosso corpo a um estímulo potencialmente lesivo ou nociceptivo.
Sugerimos a você, professor, que utilize o software após ensinar os conteúdos relacionados ao sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo, o que pode ser realizado em aulas anteriores. Estruturas relacionadas à condução do impulso nervoso, incluindo neurônios associativos e motores devem estar claros no momento da utilização do software, para que o aproveitamento deste seja máximo. Sugerimos também que utilize o livro didático para auxiliar no esclarecimento das dúvidas dos alunos que podem ocorrer durante as aulas.
Se houver tempo hábil, após essa atividade introdutória, informe que todos irão explorar um software sobre este assunto. Caso contrário, apresente-o na aula seguinte. Professor(a), lembre-se de que o recurso educacional visa complementar o conteúdo tratado em sala de aula, não substituindo a apresentação dos conceitos essenciais sobre esse tema.
Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.35). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.
(Software) Transmissão do estímulo até o córtex, sensação de dor e consciência do estímulo
A todo instante uma rede de sensores espalhados pelo nosso corpo, seja na superfície da pele, seja em órgãos profundos, como coração e intestinos, recolhem informações das condições fisiológicas do nosso organismo e as envia para o cérebro, local em que os estímulos serão avaliados e classificados de acordo com sua natureza e intensidade.
Contudo, de todos os estímulos, existe um tipo que normalmente é tratado com especial atenção. Esse tipo é o nociceptivo ou estimulo de dor. A dor tem o caráter fundamental de informar ao nosso organismo que algo perigoso aconteceu ou está acontecendo e com isso, nos informar que nosso corpo pode estar em perigo.  Como exemplo, imagine que a ponta do seu dedo foi tocada por uma agulha, se a pressão for muito intensa, indicando possibilidade de lesão, então terminais de nervos sensitivos, presentes na ponta do seu dedo, dispararão impulsos elétricos em direção à sua medula espinhal. Ao chegar à medula, uma parte desses impulsos elétricos será transmitida a neurônios que controlam a musculatura corporal e outra parte ascenderá pela medula espinhal em direção ao cérebro. Contudo, antes de tomarmos conhecimento do evento, um mecanismo reflexo (arcorreflexo) se encarregará de afastar o nosso corpo para longe do estímulo agressor e só então o nosso cérebro terá consciência do que realmente ocorreu. Este tem o caráter fundamental de informar ao nosso organismo que algo perigoso aconteceu ou está acontecendo e, com isso, nos informar que nosso corpo pode estar em perigo.
Portanto, sugerimos que introduza os conhecimentos sobre sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo antes de utilizar o software, para que o aprendizado seja eficaz. Além disso, devido a complementaridade deste produto com o software arcorreflexo, ressaltamos que eles podem ser usados em conjunto.
Se houver tempo hábil, após essa atividade introdutória, informe que todos irão explorar um software sobre este assunto. Caso contrário, apresente-o na aula seguinte. Professor(a), lembre-se de que o recurso educacional visa complementar o conteúdo tratado em sala de aula, não substituindo a apresentação dos conceitos essenciais sobre esse tema.
Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.36). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(Software) Ciclo de vida  de plantas e adaptações ao ambiente


As plantas, ao longo do seu processo evolutivo, foram se adaptando  ao  ambiente  terrestre. Muitas adaptações garantem o processo de fecundação, que pode depender da água do meio ou de líquidos secretados por órgãos femininos.
Evolutivamente, acredita-se que as plantas resultaram da evolução de algas verdes, denominadas clorófitas, hipótese evidenciada por características em comum presentes nesses dois grupos, tais como: clorofila a e b, carotenoides, reserva na forma de amido e parede celular de celulose.
Os organismos simples como as clorófitas não conseguiram desprender-se da água devido às suas necessidades vitais e de reprodução. O surgimento do caule com um câmbio, xilema, floema e periderme constituiu a estrutura base para as plantas invadirem os habitats mais secos dos continentes e possibilitou que essas plantas atingissem tamanhos maiores.
Você pode propôr aos alunos uma atividade de comparação dos ciclos de vida de cada um dos organismos apresentados no software, questionando-os sobre tais características (e suas possíveis vantagens), que foram aparecendo ao longo do processo evolutivo, como sugerimos no roteiro integrado dos produtos. Dessa forma, observando o ciclo de vida de algas e briófitas, discuta por que esses organismos não tiveram sucesso na conquista de ambientes secos, expondo a dependência da água para reprodução.
Este software também pode ser usado como material de revisão após as aulas de componentes e características básicas e de reprodução de plantas, atuando como processo dinâmico para auxiliar na recordação do conteúdo que foi ensinado anteriormente. 
Se houver tempo hábil, após essa atividade introdutória, informe que todos irão explorar um software sobre este assunto. Caso contrário, apresente-o na aula seguinte. Professor(a), lembre-se de que o recurso educacional visa complementar o conteúdo tratado em sala de aula, não substituindo a apresentação dos conceitos essenciais sobre esse tema.
Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

(Software) gestação


Professor(a), antes de apresentar esse software aos seus alunos, faça uma atividade introdutória. Uma ideia é construir com seus alunos um quadro que retome os diferentes tipos de reprodução nas espécies animais já estudadas. O que significa dizer que um ser vivo tem reprodução sexuada ou assexuada? Qual delas pode ter mais vantagem evolutiva? Por quê? Conduza a discussão até chegar nos mamíferos e especificamente nos Homo sapiens. Diferencie ovíparos, vivíparos e ovovivíparos, acrescentando essa distinção no quadro construído. Por fim, aborde a fecundação  (caso seja possível, traga imagens do óvulo e do espermatozoide) e a gestação humana. Se necessário, faça uma explicação sobre o sistema genital masculino e feminino e aproveite para relembrar os métodos anticoncepcionais existentes. Destaque que estes, além de evitarem uma gravidez indesejada, ainda são de extrema importância na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Na aula seguinte, aborde os fenômenos que ocorrem no corpo da mulher e do feto durante a gestação. Explique o papel dos hormônios femininos na gravidez, o momento de secreção dos mesmos e as alterações que eles provocam no organismo da mulher. Se houver tempo, traga um quadro com as etapas principais do desenvolvimento do feto, ao longo dos meses.
Então apresente o programa, informando que o software irá trazer informações complementares que poderão ser discutidas com os alunos. Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.38). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(Software) ciclo menstrual

 

Professor(a), antes de apresentar esse software aos seus alunos, faça uma atividade introdutória. Explique o que consiste o ciclo menstrual e quais são os fenômenos decorrentes dele. Para isso, é importante que os estudantes já tenham estudado a meiose e tenham noções sobre a ovogênese, ou seja, o processo de formação dos gametas femininos.
Construa na lousa, com seus alunos, o seguinte esquema: as células germinativas primordiais (2n) do ovário dividem-se por mitoses sucessivas, formando várias ovogônias diploides. Estas também sofrem várias mitoses, formando novas ovogônias. Algumas destas aumentam de tamanho, o que consiste o período de crescimento, no qual formam-se ovócitos primários ou ovócitos I.
Assim, ao nascer, a menina já possui todos os seus ovócitos primários já formados dentro dos seus ovários. A partir da primeira menstruação (menarca), que acontece por volta de 12 a 15 anos de idade, a mulher passa a possuir ciclos menstruais que compreendem cerca de 28 dias. No ovário, cada ovócito está contido em um folículo. Em cada ciclo, um dos ovócitos primários entra no período de maturação, formando o ovócito secundário (ovócito II). O folículo, depois que eliminou o ovócito II, transforma-se no corpo lúteo (ou corpo amarelo), que secreta hormônios. Depois, o corpo lúteo regride. Todo esse processo é controlado pelos hormônios estrógeno e progesterona.
É preciso ficar claro aos seus alunos, professor(a), que o ovócito II é eliminado do ovário após ter iniciado a segunda fase da meiose, mas esse processo é interrompido na metáfase II. Essa célula entra na tuba uterina e, se for fecundada, a meiose II se completa. Caso a fecundação não ocorra, a gametogênese não termina e o espessamento da parede uterina, que havia sido preparada para receber o embrião, é eliminado. Tal descamação da parede é chamada menstruação e, se houver fecundação, tem início a gravidez. Esse processo se repete a cada 28 dias, até a menopausa, na qual a menstruação cessa (por volta dos 48 a 55 anos de idade). Professor(a), recomendamos a consulta aos livros didáticos para elaborar a melhor estratégia de estudo desse assunto. Caso a espermatogênese já tenha sido estudada, você também pode fazer comparações entre os processos que ocorrem no organismo feminino e masculino, destacando a importância da gametogênse na reprodução humana.
Caso as dúvidas tenham sido esclarecidas, apresente o programa, informando que o software irá trazer informações complementares que poderão ser discutidas com os alunos. Antes de iniciar a exploração do programa, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno, que consta na seção Anexos (p.39). Professor(a), você pode utilizá-lo na íntegra ou fazer as adaptações que julgar necessárias, conforme o seu planejamento didático. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do software.
Oriente-os para não responderem ao questionário durante a exploração do recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça que iniciem a exploração do recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.
Após observar o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há alguma dúvida ou palavras que eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser explorado novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o recurso. Depois, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser explorado novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

(Software) Qual é a palavra? OS SERES VIVOS DIVERSIFICAM OS PROCESSOS VITAIS


Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões relacionadas ao sistema de classificação binomial, relacionando-o aos vários filos. Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.
Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do software ser explorado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

(Vídeo) Seres vivos: A vida microscópica


Os conceitos que giram em torno da vida microscópica são ideais para o entendimento do complexo sistema de que somos formados. Quais os pontos semelhantes entre o funcionamento de um ser unicelular e um pluricelular? Como ocorrem os processos vitais nesses organismos? Este recurso audiovisual aborda as transformações químicas que os organismos invisíveis a olho nu podem realizar. Explica os processos de nutrição, respiração e degradação de substâncias, traçando comparações entre as espécies.
Sugerimos a você professor, que antes da apresentação do vídeo, retome com seus alunos os principais assuntos relacionados à vida microscópica, como por exemplo: a bioquímica envolvida nos seus processos vitais, a reprodução nesses seres. Após a aplicação do material, sugerimos que você promova uma discussão em torno do assunto. Lance perguntas como: Como ocorre a obtenção de alimento nesses organismos? E a digestão é extracelular ou intracelular? Como acontece a excreção nesses organismos? As dúvidas apresentadas pelos alunos devem ser esclarecidas com o auxílio do livro didático.
Antes de iniciar a exibição do vídeo, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas enquando assistem ao programa, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição. Após assistirem ao vídeo pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser assistido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver ne-cessidade, o recurso poderá ser assistido novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

 

  • References
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    3. Nutricionista diz que população não reconhece frutas e vegetais como alimento. Entrevista com nutricionista da Universidade de Brasília, que discute a importância de frutas e vegetais na alimentação. Ambiente Brasil. 16 de outubro de 2007.
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    4. Estudo do consumo alimentar: em busca de uma abordagem multidisciplinar. Artigo que discute o processo por meio do qual os hábitos alimentares se constroem e evoluem. OLIVEIRA, S.P. de; THEBAUD-MONY, Rev. Saúde Pública, v. 31, n. 2. São Paulo, abril de 1997.
      http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101997000200015&script=sci_arttext
    5. Artigo que avalia os fatores que explicariam diferentes padrões de consumo alimentar da população urbana brasileira com base na Pesquisa sobre Padrões de Vida, realizada no Nordeste e no Sudeste do país entre 1996 e 1997. SICHIERI, R.; CASTRO, J. F. G. & MOURA, A. S. Fatores associados ao padrão de consumo alimentar da população brasileira urbana. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,2003.
      www.scielo.br/pdf/csp/v19s1/a06v19s1.pdf
    6. Composição mineral de sucos concentrados de frutas brasileiras. Artigo que determinou a composição de minerais em diversos sucos de frutas. SOARES, L.M. V. et al. Composição mineral de sucos concentrados de frutas brasileiras. Ciência e Tecnologia dos Alimentos. v. 24, n. 2. Campinas, 2004.
      www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-20612004000200007&script=sci_arttext
    7. Artigo científico apresentando experimento de atividade proteolítica em frutos sob uma abordagem bioquímica. LIMA, S. L. T. et al. Estudo da Atividade Proteolítica presente em frutos. In: Revista Química Nova na Escola, nº 28. 2008.
      http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/11-EEQ-6906.pdf
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