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5.4 Saúde ambiental
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Caro(a) professor(a),


  É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de recursos educacionais, que podem enriquecer ainda mais o seu planejamento didático. Sugerimos algumas ideias que poderão ser aproveitadas dependendo de sua vontade e da proposta de trabalho na escola.
  Os objetos educacionais de biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores.
Este guia aborda uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema “Qualidade de vida das populações humanas”. Trata-se da unidade “Saúde ambiental”. Desenvolvemos dez objetos educacionais para esta unidade temática, que podem complementar o trabalho realizado com o livro didático. Também indicaremos, ao longo deste guia, outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto.

  Os objetos educacionais desta unidade temática são:


 

  1. (Áudio) Biografias: Oswaldo Cruz, uma vida dedicada à saúde pública;
  2. (Áudio) Biografias: Carlos Chagas, exemplo na história da ciência brasileira;
  3. (Áudio) Profissões: Químico ambiental;
  4. (Áudio) Ciência em destaque: Saúde ambiental;
  5. (Áudio) Entrevistas: Alimentos Orgânicos;
  6. (Experimento) Tratamento de água;
  7. (Experimento) Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 1;
  8. (Experimento) Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 2;
  9. (Experimento) Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 3;
  10. (Software) Qual é a palavra? Saúde ambiental.

 


  Professor(a), todos esses objetos educacionais podem ser usados tanto de maneira isolada quanto integrada. Você poderá contar com a sua criatividade para complementar as nossas sugestões, correspondendo ainda melhor às necessidades específicas de sua sala de aula. Para o desenvolvimento dos principais conceitos tratados nesta unidade, apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais. Ao trabalhar com esta unidade temática, estimamos que serão necessárias de oito a dez aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, orientações para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas caso você deseje abordá-los de forma independente.
  As indicações de uso isolado dos recursos podem ser encontradas nas seguintes páginas:


 

  1. Sugestão de uso do áudio “Biografias: Oswaldo Cruz, uma vida dedicada à saúde pública”;
  2. Sugestão de uso do áudio “Biografias: Carlos Chagas, exemplo na história da ciência brasileira”;
  3. Sugestão de uso do áudio “Profissões:Químico ambiental”;
  4. Sugestão de uso do áudio “Ciência em Destaque: Saúde ambiental”;
  5. Sugestão de uso do áudio “Entrevistas: Alimentos orgânicos”;
  6. Sugestão de uso do experimento “Tratamento de água”;
  7. Sugestão de uso do experimento experimento “Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 1”;
  8. Sugestão de uso do experimento experimento “Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 2”;
  9. Sugestão de uso do experimento experimento “Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos – aula 3”;
  10. Sugestão de uso do software “Qual é a palavra? Saúde ambiental”.

 


  Lembre-se, professor(a), que as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados.
Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses recursos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos.
O importante é que você esteja disposto a inserir os materiais em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto.


Conceitos desta unidade temática:


• Condições sanitárias e saúde humana;
• Contaminação ambiental por resíduos;
• Importância do tratamento de água e as formas de fazê-lo;
• História do combate a doenças de grande incidência no Brasil.
• Estratégias para a preservação ambiental.

 

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:


• Interpretar indicadores de saúde pública para compreender seu significado;
• Analisar dados sobre problemas ambientais, como a destinação do resíduos, tratamento de água, ocupação de mananciais e poluição dos rios e relacioná-los com a qualidade de vida das populações humanas;
• Relacionar avanços científicos e tecnológicos com a qualidade de vida das populações humanas;
• Analisar dados sobre as condições de saneamento básico das várias regiões brasileiras;
• Caracterizar as condições de saneamento da região em que os alunos moram e compará-las com as da cidade ou do estado;
• Relacionar os dados de saneamento com os de mortalidade infantil e de doenças infecto-contagiosas e parasitárias;
• Fazer uma pesquisa bibliográfica ou junto à população sobre as principais formas de tratamento de água utilizadas;
• Fazer um levantamento sobre as principais formas de destino do esgoto e lixo no município e avaliar as vantagens e desvantagens de cada uma;
• Visitar regiões sem rede de água e esgoto para identificar a posição dos poços e das fossas nos vários terrenos e avaliar sua adequação;
• Discutir com os moradores possíveis soluções para impedir que a água seja contaminada pelos resíduos da fossa;
• Relacionar o reaparecimento de determinadas doenças (como cólera e dengue) com a ocupação desordenada dos espaços urbanos e a degradação ambiental;
• Levantar dados sobre as principais doenças endêmicas da região em que os alunos moram ou do Brasil e relacioná-las com as condições de vida na zona rural e nas periferias urbanas das grandes cidades.


SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO DOS RECURSOS


  Desenvolvemos para você, professor(a), onze objetos educacionais para serem trabalhados na unidade temática “Saúde ambiental”. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. Neste
item, vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola.
Uma possibilidade para começar essa unidade temática é ter uma conversa inicial com seus alunos para descobrir o que eles sabem sobre saúde ambiental.
Muitas informações sobre poluição e saneamento básico são constantemente divulgadas nos meios de comunicação e por isso é provável que seus alunos já tenham ouvido falar no assunto.

  Faça um levantamento a partir de perguntas gerais como: de onde vem a poluição? O que é um processo industrial? O que são resíduos? Para onde esses resíduos vão? Que mal eles fazem quando estão em contato com o ser humano? Como reduzi-los? O que é saúde? O que é doença? De que forma um ambiente poluído compromete a saúde das pessoas? Quais são as doenças que podem
aparecer em ambientes com condições sanitárias precárias? O que seus alunos sabem sobre malária, dengue, febre amarela, Chagas e peste bubônica? O que é
saneamento básico? O que é vigilância sanitária? Quais são os profissionais responsáveis por promover a saúde ambiental? Nesse momento, não se estenda ao sanar dúvidas e erros conceituais que os alunos apresentam, procure apenas saber qual é o conhecimento geral que a classe possui sobre o tema. Comente que nas aulas seguintes serão estudados alguns assuntos relacionados a essa conversa e prossiga com a matéria.
  Na aula seguinte, pergunte à classe se eles sabem quando essas preocupações começaram a surgir no Brasil e quais foram as primeiras pessoas que batalharam
pela saúde pública nas cidades brasileiras. Cite nomes como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Emílio Ribas, Adolfo Lutz, Vital Brazil, entre outros. É possível que alguns alunos já os conheçam devido às instituições que levam seus nomes como o Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Carlos Chagas, Instituto Vital Brasil, além dos muitos outros lugares que os homenageiam Brasil afora. Nesse momento, professor(a), você pode despertar a curiosidade do grupo ao levantar questões como: o que exatamente essas pessoas fizeram para merecer tais homenagens? Que doenças combateram? De que modo o fizeram? Quando? Qual a história de vida dessas personalidades?
  Após essa conversa, sugerimos que você dê início ao trabalho com os áudios “Oswaldo Cruz, uma vida dedicada a saúde pública” e “Carlos Chagas, exemplo na história da ciência brasileira”, da série, “Biografias”. Estes áudios dão uma ideia de quais eram os problemas de saúde pública no início do século XX no Brasil, quando esses dois cientistas destacaram-se por seus feitos, e quais medidas foram tomadas para melhorar aquela situação.
  Após a aplicação das aulas sobre as biografias de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, espera-se que os alunos já estejam um pouco mais situados no assunto, o que permite prosseguir com o tema. Esse é um bom momento para auxiliar seus alunos na difícil e delicada escolha sobre qual profissão seguir. Uma decisão acompanhada quase sempre de muita reflexão.
  Para retomar os principais pontos discutidos, trabalhe com o áudio “Ciência em Destaque: Saúde ambiental”. Complemente a discussão com o programa “Químico ambiental”, da série “Profissões”. Esse áudio comenta sobre o cotidiano desses profissionais, quais vocações os envolvidos precisam ter e que tarefas precisarão desempenhar, entre outras informações.
  Professor(a), explique para os seus alunos que a saúde ambiental também pode ser conquistada por meio de ações relacionadas até mesmo à agricultura. Pergunte se a classe conhece o significado de agricultura orgânica e mencione que ela se baseia em princípios de conservação dos recursos naturais. O manejo orgânico do solo alia o uso dos recursos naturais não renováveis e o aproveitamento eficiente dos recursos naturais renováveis ao uso dos processos biológicos, com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida humana
sem agredir a natureza.
  Quando tiver terminado de usar os áudios, sugerimos que você consulte o livro didático para se aprofundar no tema e contemplar assuntos não tratados nos programas. Colocamos algumas dicas de endereços interessantes disponíveis na internet. Veja o material indicado e procure conceituar temas comuns relacionados à saúde ambiental, como poluição atmosférica, efeito estufa e mudanças climáticas, chuva ácida, combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural), inversão térmica, Protocolo de Quioto, conferência de Copenhague, eutrofização, maré vermelha, DDT, mercúrio e acúmulo de metais ao longo da cadeia alimentar, lixo e seus problemas e soluções. Se achar interessante, complemente tais assuntos com auxílio dos recursos educacionais dos eixos temáticos “Desorganizando os fluxos da matéria e da energia: a intervenção humana e os desequilíbrios ambientais”, “Problemas ambientais brasileiros e desenvolvimento sustentável: uma relação possível?”.
Para ajudar seus alunos a vivenciar algo mais próximo à realidade, sugerimos que proponha a realização dos experimentos “Tratamento de água”, “Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de micro-organismos” (aula 1, 2 e 3). Mais do que apenas fazer com que os alunos repitam mecanicamente as etapas do protocolo, é importante que cada fase e o uso dos diferentes tipos de reagentes, materiais e equipamentos sejam discutidos, para que eles entendam o que estão fazendo.
  Para finalizar o trabalho deste eixo temático, utilize o software “Qual é a palavra? Saúde ambiental”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos. As dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos. Proponha novamente uma conversa que sintetize tudo o que foi trabalhado, inclusive, para que você, professor(a), possa ter uma ideia sobre o que a classe aprendeu.
  Retome aquilo que foi falado na conversa inicial e peça para que os alunos se expressem novamente a respeito, mas agora utilizando o conhecimento previamente estudado. 
Estimule a discussão entre eles e aja como um mediador.


SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL


(Áudio) BIOGRAFIAS Oswaldo Cruz, uma vida dedicada à saúde pública


  Antes de iniciar a transmissão do áudio, é importante que seja realizada uma atividade para que você conheça as concepções que os alunos têm sobre o assunto. Nossa proposta é de que você leve para os alunos alguma notícia ou dado epidemiológico sobre a dengue ou sobre a febre amarela no Brasil. Dependendo da área em que sua escola está situada, você pode pegar dados regionais. Procure informações oficiais, que podem ser encontradas no Portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), no IBGE (www.ibge.gov.br) ou nos site da Secretarias da Saúde do estado e do município onde se localiza a escola. Outra ideia é utilizar alguns artigos publicados em jornais, revistas ou páginas mantidas por organizações, como a Organização Pan-Americana de Saúde (www.opas.org.br). Sugerimos, por exemplo, uma notícia da Agência Brasil (disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u389837.shtml - acesso em março/2011), “Mudanças climáticas potencializam epidemia de dengue no Brasil, aponta OPAS”. Nele discute-se a relação entre o aquecimento global e as condições ambientais que favorecem a reprodução do mosquito vetor. Por que é tão difífil combater a dengue? Será possível vacinar a população contra esta doença? Discuta a notícia "Anvisa autoriza uso de primeira vacina contra a dengue no país" (disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/12/anvisa-autoriza-uso-de-primeira-vacina-contra-dengue-no-pais-4939686.html - acesso em fevereiro/2016). Quais são as medidas essenciais para prevenir o aparecimento de uma epidemia de dengue? 

  Converse com os alunos sobre os conceitos de epidemia e endemia. Alguém já ouviu falar que a dengue foi erradicada do Brasil na década de 1930 por causa da eliminação do mosquito transmissor? O que significa erradicar? Por que a dengue voltou a se disseminar no Brasil? Qual o papel de cada indivíduo no combate e na prevenção a essas e outras doenças? Peça para eles refletirem a respeito disso e proponha uma atividade de simulação, em grupo, em que poderão aprender mais sobre a vida de Oswaldo Cruz, sobre a dengue e outras doenças que afetavam a população brasileira na primeira metade do século XX. Cada grupo deverá ouvir o programa prestando atenção especial em um dos envolvidos na transmissão de uma das doenças citadas no programa, a dengue: vetor, médico, reservatório e paciente. Para isso, cada grupo de alunos receberá um roteiro com questões específicas para serem respondidas.
  Inicie a reprodução do áudio. Caso ele seja executado de um equipamento único, certifique-se de que todos os alunos estão ouvindo-o bem. Oriente os estudantes a não responderem ao questionário enquanto estiverem ouvindo o áudio, pois isso pode atrapalhá-los e fazê-los perder informações importantes. Provavelmente não haverá tempo dos alunos ouvirem o áudio mais do que uma vez na primeira aula. Assim, se julgar conveniente, recolha os roteiros que poderão ser devolvidos no início da aula seguinte. Na aula seguinte, entregue a eles os roteiros de trabalho. Verifique quais dúvidas tiveram quando ouviram o áudio pela primeira vez e quais palavras não entenderam. Depois, proponha que todos ouçam o áudio mais uma vez.
  Os integrantes de cada grupo devem, agora, discutir e organizar suas respostas durante alguns minutos depois de ouvirem o áudio para que, em seguida, elas sejam escritas na lousa. Promova uma discussão a respeito do que cada grupo colocou e pergunte se todos os alunos se lembravam de outros aspectos que não estavam relacionados com a tarefa de seu grupo. Se decidir reproduzir o programa novamente, peça para que prestem atenção nos outros aspectos colocados pelos demais grupos e que não tinham sido percebidos.


AVALIAÇÃO


  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do áudio
poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.


(ÁUDIO) BIOGRAFIAS: Carlos Chagas, exemplo na história da ciência brasileira


  Antes de iniciar a transmissão do áudio, é importante que seja realizada uma atividade para que você conheça as concepções que os alunos têm sobre o assunto. Nossa proposta é de que você leve alguns dados epidemiológicos sobre a Doença de Chagas. Dependendo da área em que sua escola está situada, você pode pegar dados regionais: procure informações oficiais, que podem ser encontradas no Portal do Ministério da Saúde (http://www.saude.gov.br), no IBGE (http://www.ibge.gov.br) ou em nos sites das Secretarias da Saúde do estado ou do município da sua escola. Outra ideia é utilizar alguns artigos publicados em jornais ou revistas.
  Sugerimos dois artigos publicados no Portal Ambiente Brasil. Em um deles, “Brasil elimina transmissor da doença de Chagas pelo barbeiro” (disponível em http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=25125 - acesso em março/2011), é dada a informação de que o Brasil recebeu o certificado da Organização Pan-Americana de Saúde por conseguir eliminar a transmissão da doença de Chagas pela principal espécie de barbeiro; em outro, “Açaí faz uma vítima de doença de Chagas a cada quatro dias na Amazônia” (disponível em http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=32994 - acesso em março/2011), somos informados de que está ocorrendo um aumento no número de casos agudos de doença de Chagas transmitidos pelo suco de açaí. As duas notícias, aparentemente contraditórias, podem ser usadas para desencadear uma discussão sobre a parasitose e sobre o significado do termo “erradicação”.
  “Erradicar” é “eliminar para sempre”? Será que erradicar o barbeiro é o mesmo que erradicar a doença? E se algum dia a doença for erradicada do país? Isso é garantia de que o país nunca mais será atingido pela parasitose? Comente sobre a erradicação do mosquito transmissor do vírus da dengue na década de 1930 e o quadro epidemiológico atual. Coloque na lousa a pergunta: De quem depende o controle de doenças endêmicas como a doença de Chagas? Do governo, dos cientistas, dos médicos ou da população? Aproveite para conceituar endemia e epidemia. Peça para eles refletirem a respeito disso. Em seguida, explique que eles ouvirão um áudio sobre a doença de Chagas. Divida a classe em quatro grupos e sorteie um assunto para cada: vetor, médico, reservatório e paciente. Cada grupo deverá ouvir o programa prestando atenção especial no aspecto selecionado.
  Todos os grupos receberão um roteiro com questões específicas que deverão ser respondidas, que podem ser utilizados na íntegra ou modificados de acordo com as suas necessidades didáticas.
  Inicie a reprodução do áudio. Caso ele seja executado de um equipamento único, certifique-se de que todos os alunos estão ouvindo-o bem. Oriente-os a não responderem ao questionário enquanto estiverem ouvindo o áudio, pois isso pode atrapalhá-los e fazê-los perder informações importantes. Provavelmente não haverá tempo para os alunos ouvirem o áudio mais do que uma vez na primeira aula. Assim, se julgar conveniente, recolha os roteiros que poderão ser devolvidos no início da aula seguinte.
Inicie a segunda aula devolvendo os roteiro de trabalho. Verifique quais dúvidas eles tiveram quando ouviram o áudio pela primeira vez e quais palavras não entenderam. Depois, proponha que todos ouçam o áudio mais uma vez. Os integrantes de cada grupo devem agora discutir e organizar suas respostas durante alguns minutos para que, em seguida, elas sejam escritas na lousa. Promova um debate sobre o que cada grupo colocou e pergunte se todos se lembravam de outros aspectos que não estavam relacionados com a tarefa de seu grupo. Inicialmente, será sorteado o grupo que apresentará primeiro as suas observações do áudio.
  Após esta apresentação, coloque na lousa um esquema das principais características do elemento do grupo, ou seja, vetor, médico, reservatório e paciente. Em seguida, cada grupo vai apresentando os seus comentários e agregando ao esquema anterior. Ao final haverá um esquema geral das características da doença de Chagas, modo de transmissão, prevenção e tratamento.


AVALIAÇÃO


  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do áudio
poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.


(ÁUDIO) Profissões: Químico Ambiental


  Os programas da Série Profissões, além de abordarem conteúdos teóricos de grande importância para os alunos de Ensino Médio, ainda podem auxiliá-los na escolha da carreira que desejam seguir. Isso porque os áudios que fazem parte dessa série trazem profissionais da área comentando sobre suas respectivas tarefas.
Esse recurso tratará da profissão do químico ambiental, profissional que estuda e pesquisa as diferentes maneiras de evitar que a intervenção humana e as próprias reações químicas comuns à natureza degradem o meio ambiente.
  O áudio apresenta uma série de informações sobre o conceito de química ambiental, as transformações químicas no planeta Terra, as substâncias poluentes mais comuns e suas fontes, o dia-a-dia do químico ambiental no combate à poluição, suas atribuições no campo, no laboratório e até em um escritório, os setores da sociedade em que esse profissional é necessário, o mercado de trabalho disponível para as diferentes formações e as perspectivas para o futuro, entre outras informações.
Menciona, também, quais as características necessárias a pessoa que deseja ser um profissional deve ter, como o interesse em pesquisar e estudar, pois é necessário conhecer diversas áreas de conhecimento e estar sempre disposto a enfrentar desafios e dificuldades.
Antes de iniciar a reprodução do áudio, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo a sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda as suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de ouvir o áudio. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação. Inicie a reprodução do áudio. Caso ele seja executado de um equipamento único, certifique-se de que todos os alunos estão ouvindo-o bem. Oriente os alunos a não responderem ao questionário do roteiro enquanto estiverem ouvindo o áudio, pois isso pode atrapalhá-los e fazê-los perder informações importantes.
  Após a execução do programa, pergunte aos seus alunos quais foram as palavras desconhecidas que anotaram e promova uma rápida discussão sobre elas para que sejam esclarecidas eventuais dúvidas que comprometam o entendimento de alguma coisa. Se você ou seus alunos desejarem e houver disponibilidade de tempo, execute novamente a gravação. Como forma de avaliar o nível de compreensão dos alunos sobre o tema, sugerimos que nesse momento
você dê início a uma discussão tendo como elementos norteadores as perguntas do roteiro. Essa conversa pode tomar diferentes rumos dependendo do perfil da
classe. Alguns alunos podem, por exemplo, se interessar pela área de química atmosférica ou por química sedimentar. Outros podem procurar um aprofundamento na área de prevenção e até remediação ambiental.
  Há ainda diversas outras dúvidas e assuntos que podem ser abordados e para os quais uma discussão pode rumar, como o trabalho no campo, no laboratório, o que cada formação acadêmica pode fazer, quais são os desafios da profissão etc. Cabe a você, professor(a), mediar a discussão corretamente e contribuir para enriquecê-la, tornando-a o mais útil possível. Por fim, se houver tempo e se for de seu interesse, peça para que os alunos respondam as perguntas do roteiro, por escrito, individualmente ou em grupo. Isso permitirá que você, professor(a), tenha uma ideia do que os alunos aprenderam sobre o tema.


AVALIAÇÃO


  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.


(CIÊNCIA EM DESTAQUE): Saúde Ambiental


  Professor(a), neste programa seus alunos poderão aprender mais sobre os principais problemas urbanos enfrentados pelos cidadãos e como estes problemas podem influenciar a saúde da população.
  Para estimular a reflexão, você pode propor algumas perguntas à classe, como: o que é saúde ambiental? Na opinião dos alunos, quais são os principais problemas ambientais que afetam os cidadãos nas grandes cidades? Como é possível combatê-los? De que forma esses problemas podem afetar a saúde dos seres humanos e de outros animais?
  Explique que o principal problema de saúde ambiental nas cidades é a poluição ar, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis por veículos.
  Caso os alunos não se recordem, relembre-os que gasolina, o óleo diesel e o álcool, ao entrarem em combustão nos motores dos veículos, soltam no ar uma série de substâncias tóxicas. Explique, ainda, que esses gases reagem entre si e formam o ozônio, em grandes quantidades. Apesar de o ozônio ser um importante filtro contra as radiações ultravioletas na atmosfera, em altas altitudes, é extremamente perigoso caso esteja em grandes concentrações no ar que respiramos.
  Professor(a), após esses e outros esclarecimentos necessários, distribua para seus alunos o roteiro. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo a sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda as suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de ouvir o áudio. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.
  Inicie a reprodução do áudio. Caso ele seja executado de um equipamento único, certifique-se de que todos os alunos estão ouvindo-o bem. Oriente os alunos a não responderem ao questionário do roteiro enquanto estiverem ouvindo o áudio, pois isso pode atrapalhá-los e fazê-los perder informações importantes.
  Após a execução do programa, pergunte aos seus alunos quais foram as palavras desconhecidas que anotaram e promova uma rápida discussão sobre elas para que sejam esclarecidas eventuais dúvidas que comprometam o entendimento de alguma coisa. Se você ou seus alunos desejarem e houver disponibilidade de tempo, execute novamente a gravação.
  Como forma de avaliar o nível de compreensão dos alunos sobre o tema, sugerimos que nesse momento você dê início a uma discussão tendo como elementos norteadores as perguntas do roteiro. Essa conversa pode tomar diferentes rumos dependendo do perfil da classe. Cabe a você, professor(a), mediar a discussão e contribuir para enriquecê-la. Por fim, se houver tempo e se for de seu interesse, peça para que os alunos respondam às perguntas do roteiro, por escrito, individualmente ou em grupo. Isso permitirá que você, professor(a), tenha uma ideia do que os alunos aprenderam sobre o tema.


AVALIAÇÃO

 

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

 

(ENTREVISTA): Alimentos Orgânicos


  Neste áudio, um especialista esclarece algumas dúvidas sobre os alimentos orgânicos.
  Para favorecer a compreensão do conteúdo por parte de seus alunos, recomendamos a realização de uma atividade introdutória com a classe. Explique aos estudantes que dentre as diversas formas de promover a saúde ambiental também existe a agricultura orgânica, que é baseada em princípios de conservação dos recursos naturais. O manejo orgânico do solo diz respeito ao uso dos recursos naturais não renováveis e o aproveitamento eficiente dos recursos naturais renováveis, com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida humana sem agredir a natureza.
Informe que, na cultura destes alimentos, não é permitida a utilização agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. Contudo, o valor dos alimentos acaba sendo mais elevado, o que dificulta o acesso.
  Pergunte aos alunos se eles já prestaram atenção nas prateleiras do supermercado, pois em alguns locais são vendidos esses tipos de alimentos.
  Se julgar interessante, você pode distribuir textos de apoio aos alunos, como os que indicamos no seguinte endereço eletrônico: “Divulgado monitoramento de agrotóxicos em alimentos” (disponível em: www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/150409_1.htm - acesso em março/2011).
  Professor(a), após esses e outros esclarecimentos necessários, distribua para seus alunos o roteiro. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo a sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda as suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de ouvir o áudio. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação. Inicie a reprodução do áudio. Caso ele seja executado de um equipamento único, certifique-se de que todos os alunos estão ouvindo-o bem. Oriente os alunos a não responderem ao questionário do roteiro enquanto estiverem ouvindo o áudio, pois isso pode atrapalhá-los e fazê-los perder informações importantes.
  Após a execução do programa, pergunte aos seus alunos quais foram as palavras desconhecidas que anotaram e promova uma rápida discussão sobre elas para que sejam esclarecidas eventuais dúvidas que comprometam o entendimento de alguma coisa. Se você ou seus alunos desejarem e houver disponibilidade de
tempo, execute novamente a gravação.
  Como forma de avaliar o nível de compreensão dos alunos sobre o tema, sugerimos que nesse momento você dê início a uma discussão tendo como elementos norteadores as perguntas do roteiro. Essa conversa pode tomar diferentes rumos dependendo do perfil da classe. Cabe a você, professor(a), mediar a discussão e contribuir para enriquecê-la. Por fim, se houver tempo e se for de seu interesse, peça para que os alunos respondam às perguntas do roteiro, por escrito, individualmente ou em grupo. Isso permitirá que você, professor(a), tenha uma ideia do que os alunos aprenderam sobre o tema.


AVALIAÇÃO


  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do áudio
poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.


(EXPERIMENTO): Tratamento de água


  Este experimento tem o objetivo de proporcionar aos alunos a compreensão da importância do tratamento de água para a qualidade de vida da população humana. Este recurso é interessante para tornar a aula mais dinâmica, prendendo a atenção da classe.
  Antes de realizar a atividade prática, questione seus alunos sobre qual é a necessidade de tratar a água antes de a consumirmos. Peça para que citem justificativas para suas respostas. Quais doenças podem ser transmitidas pela água contaminada? Escreva na lousa as que foram mencionadas. Cite exemplos
como amebíase, ascaridiáse, cólera e giardíase. Para se aprofundar mais nessas doenças, recomendamos que você utilize os produtos dos eixos temáticos “A distribuição desigual da saúde pelas populações” e “O que é saúde?”. Será que alguém sabe como o tratamento da água é feito? Deixe que tentem explicar, anotando as respostas. Explique para a classe que a água proveniente de rios e lagos que chega até as nossas casas necessita passar por um tratamento para que fique com a aparência translúcida, sem odores e em boas condições para ser utilizada. Esse tratamento retira partículas em suspensão e mata micro-organismos.
O processo de tratamento é feito em estações especializadas. Na capital paulista e em mais 365 municípios do interior do estado, esse trabalho é realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
  Conforme a Sabesp, o tratamento convencional da água consiste nas seguintes etapas: pré-cloração (adição de cloro para facilitar a retirada de matéria orgânica e metais do líquido); pré-alcalinização (adição de cal ou soda, que serve para ajustar o pH para o consumo humano - faixa de 6,0 a 9,5); coagulação (adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água para provocar a desestabilização elétrica das partículas de sujeira, facilitando a sua agregação); floculação (mistura lenta da água para provocar a formação de flocos com as partículas); decantação (passagem da água por grandes tanques para a decantação dos flocos de sujeira formados); filtração (a água atravessa tanques com pedras, areia e carvão antracito, que retém a sujeira que restou da fase de decantação); pós-alcalinização (correção final do pH da água); desinfecção (adição de cloro para matar determinadas bactérias e vírus) e fluoretação (adição de flúor para a prevenção de cáries). Note que no Ensino Médio, muitas dessas etapas mencionadas são trabalhadas pelos alunos na disciplina de Química, no tópico separação de misturas.
  Informe que a desinfecção da água com cloro é uma das técnicas mais antigas de tratamento e desde que passou a ser utilizada houve queda no índice de mortalidade infantil e redução das doenças provocadas pela água contaminada, conforme a Sabesp. Atualmente, existem técnicas de tratamento mais avançadas, como a utilização de carvão ativado ou ozônio.
  Sugerimos que também seja realizada uma atividade de sensibilização, seguida da discussão, a respeito dos efeitos da atividade humana no ambiente. O uso de
algum material audiovisual de curta duração, como um videoclip ou mesmo uma peça publicitária, produzida por alguma ONG, por exemplo, pode ser eficiente para motivar os alunos. Usando palavras-chave como “vídeo campanha água” ou “campanha água” no Google ou em sites como o Youtube, você verá que há bastante material para escolher. Depois de assistirem ao vídeo, pergunte aos alunos o que entenderam e como definiriam “poluição”. Verifique também se sabem quais são as formas mais comuns de poluição das águas e qual a importância desse recurso para a nossa sobrevivência.
Você pode fazer uma breve introdução ou discussão sobre eutrofização das águas, que é consequência do lançamento de dejetos humanos e de animais domésticos em rios, lagos e mares. Por serem ricos em material orgânico, esses dejetos possibilitam a proliferação de bactérias, que consomem grande quantidade de gás oxigênio, acarretando na morte dos organismos aquáticos.
  Depois desse trabalho, explique para os alunos que será realizado um procedimento simples de tratamento de água. A partir de uma amostra de água turva, será produzida uma amostra límpida e sem odores.
  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

 

Materiais necessários:


• Espátulas (ou colheres de café);
• Bastão de vidro ou de madeira;
• Papel filtro ou filtro de café;
• Funil;
• Pipetas Pasteur ou conta-gotas;
• Becker 500mL e 250 mL (ou quaisquer outros frascos de 500 e 250 mL);
• Água poluída, que pode ser coletada de lagos e rios. Não é conveniente coletar água de esgoto ou algum tipo de fonte que ofereça risco de contaminação. A água também pode ser preparada misturando-se água de torneira com terra, ou algum material que produza turbidez na água.
• Solução de cloreto férrico a 10% (encontrado em lojas de materiais eletrônicos) ou sulfato de alumínio;
• Carbonato de cálcio em pó (encontrado em farmácias de manipulação);
• Hipoclorito de sódio 2,5% (pode ser adquirido em postos de saúde, podendo ainda ser substituído por água sanitária);
• Carvão ativo granulado (encontrado em farmácias).

 

Protocolo experimental:


1) Coletar água suja com aspecto turvo retirada, por exemplo, de uma lagoa (segurança: coletar com um frasco grande e com cuidado para não entrar em contato com a água);
2) Acondicionar aproximadamente 250 mL da água poluída em um béquer;
3) Adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio 2,5%. O hipoclorito fará a primeira desinfecção da água. É uma substância disponível em postos de saúde e pode ser colocada na água da torneira para garantir a desinfecção.
É utilizado para lavar saladas e frutas. O hipoclorito de sódio 2,5% é usado comumente como produto de limpeza (conhecido comercialmente como água sanitária). No entanto, esse produto contém muitas impurezas na sua composição, sendo aconselhável adquirir o hipoclorito em postos de saúde ou farmácias (segurança: abrir o frasco de hipoclorito de sódio somente para coletar as gotas. Manter o frasco fechado. Não inalar. Não misturar o hipoclorito com outros materiais, porque isso pode gerar gases tóxicos);
4) Adicionar três gotas de cloreto férrico e agitar novamente. O cloreto férrico possui a capacidade de aglomerar a sujeira (coagulante), formando flocos (segurança: manter o frasco fechado. Não inalar. Em caso de acidentes, lavar com água corrente em abundância);

5) Adicionar uma espátula cheia de carbonato de cálcio e misturar. O coagulante (cloreto férrico) e o carbonato de cálcio ligam-se formando partículas pesadas que irão se depositar no fundo. A mistura da solução simula a floculação, processo de agitação da água para que os flocos se agreguem, permitindo assim uma decantação mais rápida;
6) Deixar repousar por 5 minutos. Esse período simula a decantação, ou o processo de deposição da matéria em suspensão no fundo por ação da gravidade;
7) Adicionar uma ponta de espátula de carvão ativo, não mexer e filtrar. O carvão ativo absorve (liga-se a) as impureza que restaram da etapa anterior. A filtragem posterior retém o carvão ativo e as impurezas adsorvidas por ele. É utilizado também para retirada de odores causados por gases dissolvidos na água que também são retidos por adsorção. Você pode comentar que o carvão é muito utilizado em filtros de água;
8) Adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio ao filtrado. Essa etapa de cloração tem a finalidade de realizar a desinfecção final, livrando a água de alguns micro-organismos que podem ter restado. Comente que, mesmo a água tendo passado pelo processo de tratamento, pode haver contaminação em todo o percurso até chegar às nossas casas (segurança: abrir o frasco de hipoclorito de sódio somente para coletar as gotas. Manter o frasco fechado. Não inalar. Não misturar o hipoclorito com outros materiais, pois isso pode gerar gases tóxicos);
9) Observar o aspecto final da água. A água tratada possui aspecto translúcido, livre de partículas em suspensão e livre de micro-organismos.
Discuta a função de cada etapa do tratamento. Sabe-se que durante o caminho percorrido pela água, nas tubulações da estação de tratamento até as casas, pode haver contaminação novamente, sendo que o hipoclorito pode ser adicionado à água para preparo e lavagem de alimentos. Para o consumo, aconselha-se realizar também uma nova filtração. Você também pode discutir potabilidade e algumas doenças transmitidas através de água contaminada, enfatizando a importância de beber água tratada.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.


(EXPERIMENTO) Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de microorganismos-aula 1


  Professor(a), esse recurso educacional é complementar ao anterior, pois aborda a importância da eliminação de micro-organismos durante o tratamento de água. Caso não tenha introduzido o tema, realize uma conversa inicial com a classe sobre a necessidade do tratamento da água antes de ela ser ingerida e das possíveis doenças que podem ser transmitidas se isso não for feito.
  Faça perguntas para os alunos, como: Qual é a necessidade de tratar a água antes de ela ser consumida? Peça para que os alunos justifiquem suas afirmações. Que doenças podem ser transmitidas pela água contaminada? Cite exemplos como amebíase, cólera e giardíase. Como podemos eliminar esses parasitas? Para se aprofundar mais nesse assunto, recomendamos que você utilize os produtos dos eixos temáticos “A distribuição desigual da saúde pelas populações” e “O que é saúde?”. Faça também uma discussão sobre as causas da poluição das águas. A comunidade onde os alunos vivem e estudam tem exemplos de situações em que rios estejam sendo contaminados com o esgoto de origem industrial ou residencial? Há tratamento da água que abastece a região? Há água tratada para todos?
  Depois dessa discussão, inicie o trabalho com o experimento. Ele demonstrará um dos métodos usados na esterilização de água: a radiação ultravioleta. Serão preparados meios de cultura para o desenvolvimento de bactérias e fungos, que depois ficarão submetidos a duas condições: exposição e não exposição à radiação ultravioleta. Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.


Materiais necessários:


• 1 colher de chá de açúcar (aproximadamente 3,5 g);
• ½ colher de café de sal de cozinha (cloreto de sódio) (aproximadamente 1 g);
• 3 envelopes de gelatina em pó incolor;
• Placas de Petri (no mínimo 6 placas);
• 1 colher de chá;
• Panela de pressão;
• 1 batata média;
• Faca;
• ½ litro de água destilada;
• Lâmpadas UV de ondas curtas (até 254 nm) transparentes;
• Óculos de proteção contra radiação UV;
• Fogareiro ou fogão;
• Fita adesiva (para vedar as placas).
Dicas para a obtenção dos materiais: As placas de Petri podem ser substituídas por vasilhas plásticas com tampa transparente. Os óculos de proteção UV podem
ser adquiridos em lojas de produtos de laboratório ou em óticas.


Procedimentos:


Após realizar a atividade introdutória, organize a classe em grupos e explique as etapas do experimento. Se necessário, aproveite também para orientar os alunos sobre os materiais que deverão trazer para as próximas aulas.


Protocolo experimental:


Preparo do caldo nutriente:
1. Em uma panela de pressão limpa e bem enxaguada, cozinhar uma batata em pedaços em 400 mL de água durante 10 minutos. Essa etapa poderá ser realizada antes do início da aula e com o auxílio do pessoal responsável pela merenda. Oriente-os para começarem a cozinhar a batata cerca de 20 minutos antes do início da aula e para que não destampem a panela.
2. Reservar o líquido tampado, que será o caldo nutriente, ao lado de um fogareiro para evitar contaminação.
Preparo do meio de cultivo bacteriano não seletivo:
Preparar um meio de cultura com 300 mL de caldo nutriente acrescentando uma colher de chá de açúcar, uma ponta de colher de chá de sal e 3 envelopes de gelatina incolor. (Obs.: No preparo normal da gelatina um envelope é dissolvido em 500 mL de água. Este experimento requer que a gelatina fique mais concentrada para que não derreta fora da geladeira).
1. Misturar a gelatina com o caldo ainda quente até a completa dissolução. (Obs.: A gelatina nunca deverá ser fervida ou perderá sua propriedade de gelificação).
2. Esperar esfriar por alguns minutos;
3. Submeter as placas de Petri à radiação UV das lâmpadas por 5 minutos. (Obs.: Quem for manipular as amostras sob a luz UV deve utilizar óculos de proteção adequados, mesmo que por curtos períodos de exposição).
4. Colocar o meio de cultura nas placas de Petri esterilizadas para formar uma superfície para semeadura;
5. Fechar as placas e vedá-las com fita adesiva;
6. Esterilizar o meio ainda líquido, com uma exposição de 5 minutos à radiação UV;
7. Após a gelificação, o meio deve se apresentar ligeiramente turvo.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.


(EXPERIMENTO) Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de microorganismos- aula 2


  Neste experimento será demonstrada a eficiência da radiação ultra-violeta (UV), um dos métodos usados na esterilização de água, na eliminação de micro-organismos. Nesta aula, micro-organismos serão coletados e inoculados nos meios de cultura que foram preparados na aula anterior. Algumas das placas serão irradiadas com UV e outras não, para que o desenvolvimento das colônias dos micro-organismos nessas duas condições seja comparado pelos alunos.
  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

 

Materiais necessários:


• 6 cotonetes;
• ½ béquer de 250 mL;
• 1/4 copo americano de água;
• 6 placas do meio de cultura preparado na aula anterior;
• Materiais diversos para a coleta dos micro-organismos escolhidos pelos grupos;
• Lâmpadas UV de ondas curtas (até 254 nm) que sejam transparentes;
• Óculos de proteção contra radiação UV;
• Fogareiro ou fogão,
• Fita adesiva para vedação da placas;
• Caneta de retroprojetor para identificação das placas inoculadas (ou etiquetas de papel e caneta comum).
Segurança: Quem for manipular as amostras sob a luz UV deve utilizar óculos de proteção adequados, mesmo que por curtos períodos de exposição.
Professor(a), faça uma breve discussão sobre onde são encontrados os micro-organismos, enfocando que estão em “todos os lugares” e a necessidade de hábitos de higiene. Finalize escolhendo com a classe o material para inoculação. Para exemplificar, escolhemos uma cédula de dinheiro como material de coleta. Cada grupo pode escolher um material de coleta diferente.


Protocolo experimental:


Inoculação de micro-organismos em meio de cultura:
1. Lavar as mãos e limpar o local de trabalho com álcool;
2. Pegar uma placa de Petri com o meio de cultura preparado na aula anterior;
3. Colocar em um béquer ½ copo americano de água para ferver;
4. Umedecer a extremidade de um cotonete e passar cinco vezes pelo vapor e, depois, esperar que esfrie;
5. Passar o cotonete no material de coleta.
Obs. : Escolhemos como material de coleta uma cédula de dinheiro, suspensão de solo e mucosa da boca. Qualquer local do ambiente e todas as superfícies do
nosso corpo expostas a ele contêm bactérias. Sendo assim, a classe pode escolher outros materiais de coleta.
6. Esfregar a superfície do cotonete no meio de cultura preparado na aula anterior.
7. Tampar e vedar as placas de Petri com fita adesiva, identificá-las usando caneta de retroprojetor e manter à temperatura ambiente. A vedação é necessária para que a placa permaneça fechada e para que não haja contaminação por micro-organismos presentes no ar.
8. Repetir esta operação para as outras placas (fazer duas placas de cada amostra), usando um cotonete novo para cada superfície diferente;
9. Irradiar uma das placas de cada duplicata com radiação UV por 5 minutos.
10. Observar após 24 horas, pelo menos, para verificar a formação de colônias de bactérias e fungos nas placas irradiadas e nas não irradiadas, conservadas à temperatura ambiente e ao abrigo da luz.


AVALIAÇÃO


  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.


(EXPERIMENTO): Esterilização da água: o efeito da radiação ultravioleta (UV) no desenvolvimento de microorganismos - aula 3


  Neste experimento será demonstrada a eficiência da radiação ultra-violeta (UV), um dos métodos usados na esterilização de água, na eliminação de micro-organismos. Nesta aula será avaliado o desenvolvimento de colônias de micro-organismos inoculados em meios de cultura submetidos a condições diferentes: irradiados com luz ultravioleta após a inoculação e não irradiados.
  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.


Materiais necessários:


• Meios de cultura inoculados e irradiados na aula anterior;
• Meios de cultura inoculados e não irradiados na aula anterior.


Procedimentos:


  Após um período de incubação de pelo menos 24 horas, as placas deverão apresentar diferenças significativas na formação de colônias. As placas irradiadas devem apresentar praticamente nenhum crescimento de colônias. Discuta o modo de ação da radiação UV. A luz ultravioleta é absorvida pelo DNA, quebrando as ligações entre as bases, formando dímeros de pirimidina. Se esses
dímeros não forem removidos por enzimas específicas de reparo intracelular, a replicação do DNA pode ser inibida ou alterada, causando mortes ou mutações. A maior absorção ocorre em comprimentos de onda de 260 nm, representado pela radiação UV C. Dessa maneira, a radiação UV é eficiente para matar os microorganismos patogênicos presentes na água, por exemplo.
  Se achar pertinente, aborde as diferenças entre os raios UV A, UV B e UV C (germicida). O tratamento de água na Estação de Tratamento possui várias etapas que eliminam as partículas em suspensão, deixam a água translúcida e, finalmente, passam por um processo de desinfecção, geralmente pela adição de hipoclorito de sódio. Durante o caminho percorrido pela água nas tubulações da estação de tratamento até as casas, pode haver contaminação novamente, sendo necessária uma nova desinfecção/esterilização que pode ser realizada por uma nova adição de hipoclorito ou irradiação por ultravioleta, por exemplo. Para o consumo, aconselha-se realizar também uma nova filtração.
  Você pode discutir com os alunos também sobre o papel da camada de ozônio como filtro da radiação UV dos raios solares, a qual pode afetar algas e fitoplânctons pela sua ação no DNA, como na esterilização de micro-organismos demosntrada na atividade.


Protocolo experimental:

Segurança:

Não abram as placas para a avaliação, pois, ao fazer isso, pode haver contaminar com esporos provenientes dos micro-organismos presentes nelas.
1. Observar macroscopicamente a presença de colônias de bactérias e fungos nos meios.


AVALIAÇÃO


Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Paraisso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.


(SOFTWARE) Qual é a palavra? Saúde ambiental


  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine de forma lúdica os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões relacionadas à doença de Chagas, amebíase, cólera e métodos de tratamento de água, por exemplo. Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.
  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do material ser visualizado novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.


AVALIAÇÃO


  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas. 

  • References
    1. ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S. (2004). Biologia. Editora IBEP, volume único, 1a edição.
    2. AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. (2004). Biologia das células; Biologia dos organismos; Biologia das populações. Editora Moderna, volumes 1, 2 e 3, 2a edição.
    3. FAVARETTO, J.A.; MERCADANTE, C. (2003). Biologia. Editora Moderna, volume único, 2a edição.
    4. FROTA-PESSOA, O. (2001). Os caminhos da vida I, II e III - Biologia no ensino médio. Editora Scipione.
    5. LAURENCE, J. (2005). Biologia. Editora Nova Geração, volume único, 1a edição
    6. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. (2008). Biologia. Série Brasil. Editora Ática, volume único, 1a edição.
    7. LOPES, S. Biologia. (2008). Editora Saraiva, volume único, 2a edição
    8. PAULINO, W. (2007). Biologia. Editora Ática, volumes 1, 2 e 3, 20a edição.
    9. SILVA-JÚNIOR, C.; SASSON, S.(2002). Biologia. Editora Saraiva, volumes 1, 2 e 3, 7a edição.
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